MEDITAÇÃO DIÁRIA
10 de setembro
Mais de Cristo
Porque todos nós temos recebido da Sua plenitude e graça sobre graça. João 1:16
A decadência do primeiro amor (Ap 2:4) e a sutileza com que a heresia do gnosticismo se apresentava constituíam ameaças perigosas nos primeiros anos da igreja cristã. Além de pregar a dependência do conhecimento (gnosis, em grego) para se obter a salvação, a filosofia gnóstica colocava em dúvida a encarnação de Cristo. Para confrontar esse pensamento, converter judeus e conquistar os discípulos de João Batista que não tinham aceitado Jesus, João escreveu seu evangelho, entre os anos 85 e 90 d.C. Nele, em palavras simples, o autor expõe verdades profundas a respeito de Cristo e Sua divindade plena, proclamando-O como a personificação do caráter e da vontade do Pai, a Palavra encarnada, o Criador de todas as coisas.
A respeito desse Jesus, escreveu-nos o evangelista: “Recebemos Sua plenitude”. A palavra “plenitude” aqui se refere à natureza divina pela qual Ele – “Emanuel” – trouxe o Pai para junto de nós, seres humanos. Essa é uma experiência de vida dada a todos. É tão abundante e infinita quão abundante e infinita é a graça que nos é dispensada: “Graça sobre graça”. “Dia a dia todo verdadeiro crente vai ao armazém celestial em busca de graça divina suficiente para as necessidades do dia. Diariamente ele cresce em graça e em compreensão do propósito de Deus para sua vida” (Comentário Bíblico Adventista, v. 5, p. 997). É assim que a plenitude divina transborda para nós em Cristo Jesus, dando-nos tudo o que Ele é e tem.
Pela fé, sempre receberemos mais de Cristo, mais de Deus, quanto mais O desejarmos e O buscarmos. Então não mais nos arrastaremos à míngua, abaixo da linha da indigência espiritual, mas em plenitude crescente. Por que nos contentarmos com menos do que isso?
“Cada medida recebida de Cristo nos torna capazes de ter mais de Cristo. As paredes do nosso coração são elásticas, o vaso se expande ao ser preenchido. O ideal da vida cristã e a intenção de Deus a nosso respeito não significam apenas que devamos ter uma posse ininterrupta, mas crescente, de Cristo e de Sua graça” (Alexander MacLaren, Expositions of Holy Scriptures, v. 10, p. 21).
Em Cristo, o vazio da alma pode ser preenchido, a fome satisfeita, saciada a sede, o frio pode ser aquecido, as trevas podem ser iluminadas. Nele há plenitude de perdão e purificação para o coração pecaminoso, paz à consciência culpada, bênçãos espirituais e materiais.
Meditações Matinais - De Coração a Coração, Zinaldo A. Santos
10 de setembro
Mais de Cristo
Porque todos nós temos recebido da Sua plenitude e graça sobre graça. João 1:16
A decadência do primeiro amor (Ap 2:4) e a sutileza com que a heresia do gnosticismo se apresentava constituíam ameaças perigosas nos primeiros anos da igreja cristã. Além de pregar a dependência do conhecimento (gnosis, em grego) para se obter a salvação, a filosofia gnóstica colocava em dúvida a encarnação de Cristo. Para confrontar esse pensamento, converter judeus e conquistar os discípulos de João Batista que não tinham aceitado Jesus, João escreveu seu evangelho, entre os anos 85 e 90 d.C. Nele, em palavras simples, o autor expõe verdades profundas a respeito de Cristo e Sua divindade plena, proclamando-O como a personificação do caráter e da vontade do Pai, a Palavra encarnada, o Criador de todas as coisas.
A respeito desse Jesus, escreveu-nos o evangelista: “Recebemos Sua plenitude”. A palavra “plenitude” aqui se refere à natureza divina pela qual Ele – “Emanuel” – trouxe o Pai para junto de nós, seres humanos. Essa é uma experiência de vida dada a todos. É tão abundante e infinita quão abundante e infinita é a graça que nos é dispensada: “Graça sobre graça”. “Dia a dia todo verdadeiro crente vai ao armazém celestial em busca de graça divina suficiente para as necessidades do dia. Diariamente ele cresce em graça e em compreensão do propósito de Deus para sua vida” (Comentário Bíblico Adventista, v. 5, p. 997). É assim que a plenitude divina transborda para nós em Cristo Jesus, dando-nos tudo o que Ele é e tem.
Pela fé, sempre receberemos mais de Cristo, mais de Deus, quanto mais O desejarmos e O buscarmos. Então não mais nos arrastaremos à míngua, abaixo da linha da indigência espiritual, mas em plenitude crescente. Por que nos contentarmos com menos do que isso?
“Cada medida recebida de Cristo nos torna capazes de ter mais de Cristo. As paredes do nosso coração são elásticas, o vaso se expande ao ser preenchido. O ideal da vida cristã e a intenção de Deus a nosso respeito não significam apenas que devamos ter uma posse ininterrupta, mas crescente, de Cristo e de Sua graça” (Alexander MacLaren, Expositions of Holy Scriptures, v. 10, p. 21).
Em Cristo, o vazio da alma pode ser preenchido, a fome satisfeita, saciada a sede, o frio pode ser aquecido, as trevas podem ser iluminadas. Nele há plenitude de perdão e purificação para o coração pecaminoso, paz à consciência culpada, bênçãos espirituais e materiais.
Meditações Matinais - De Coração a Coração, Zinaldo A. Santos
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