terça-feira, 11 de agosto de 2020

Se Ele quiser

MEDITAÇÃO DIÁRIA

11 de agosto
Se Ele quiser

Ó Nabucodonosor, [...] o Deus a quem prestamos culto pode livrar-nos, e Ele nos livrará das tuas mãos, ó rei. Mas, se Ele não nos livrar, saiba, ó rei, que não prestaremos culto aos teus deuses. Daniel 3:16-18

Com todas as maravilhas do século 21, relatos mirabolantes e surreais sobre revelações sobrenaturais e milagres ainda chamam a atenção das pessoas. Esses relatos fazem parte do cotidiano, tendo mesmo se tornado a grande jogada de marketing de muitos grupos religiosos. As reações variam: devotos os recebem como combustível para a própria crença, promotores se aproveitam com propósitos questionáveis; há os que torcem o nariz, e há os cuidadosos, que procuram avaliá-los à luz dos critérios bíblicos. Esse é um terreno suscetível a enganos do inimigo que pode até mesmo se disfarçar “em anjo de luz” (2Co 11:14) e levar seus agentes a “fazer descer fogo do céu” (Ap 13:13).

Esse tema tem suscitado discussão ao longo dos anos. “Ideia absurda”, sentenciou Baruch Spinoza a respeito dos milagres; “mitos que transmitem verdades espirituais”, definiu Rudolf Bultmann. Para os materialistas e humanistas da atualidade, “milagres não existem à parte da imaginação”. Contudo, a Bíblia está repleta de milagres. Deus não mudou e continua agindo como sempre, mas jamais aprovará nada que contradiga as verdades de Sua Palavra.

Finalmente, precisamos estar submissos à Sua vontade suprema. Não somos nós quem determinamos que Deus realize qualquer milagre. Nenhum dos heróis da Bíblia considerou os milagres como direito a ser reivindicado, mesmo tendo muitos deles enfrentado o martírio, depondo resignadamente a vida.

“A realidade é que Deus é soberano, e Sua liberdade de agir não depende de algo que um ser humano faz. A razão pela qual Deus parece fazer milagres em favor de alguns e não de outros é um mistério para nós, escondido na Sua vontade inescrutável” (Larry Richards, Todos os Milagres da Bíblia, p. 331). A coragem com que João Batista, Tiago e Paulo (Mt 14:1-12; At 12:1, 2; 2Tm 4:6- 8), por exemplo, enfrentaram o martírio nos fala como devemos encarar esse mistério da Providência: com absoluta confiança. Serenidade resultante da certeza de que a morte não é o ponto final, mas um parêntese, na vida do cristão.

Já no Antigo Testamento, os três amigos de Daniel não se intimidaram com a ameaça de Nabucodonosor de lançá-los na fornalha ardente. Sabiam que Deus podia livrá-los milagrosamente. Porém, “se Ele não nos livrar”, disseram, a fé não vacilaria.

Milagres podem acontecer na sua vida e na minha. O impossível que você espera pode ser concretizado hoje. Isso se Ele quiser!

Meditações Matinais - De Coração a Coração, Zinaldo A. Santos

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