MEDITAÇÃO DIÁRIA
14 de agosto
Razão Para Louvar
Fiel é a palavra e digna de toda aceitação: que Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores, dos quais eu sou o principal. 1 Timóteo 1:15
Ao nos olharmos no espelho, pela manhã, a primeira imagem que vemos é a da imperfeição. Ainda não nos livramos dela, e a luta por superá-la é constante. Ela explica nossos passos errantes, tece pensamentos, alimenta sentimentos e articula a expressão deles. Está presente em nossos motivos; enfim, serve como fundamento para nossos maus atos e também mancha nossas melhores realizações.
Quem de nós, muitas vezes, não tem motivos para se achar o pior dos pecadores, à semelhança do apóstolo Paulo? Ao se identificar dessa maneira, ele ofereceu a razão pela qual não precisamos sucumbir ao desespero e desânimo. Ele mesmo não o fez. O próprio Deus, que é o maior ofendido pelo pecado, enviou Seu Filho a fim de resolver o impasse, justamente em favor dos ofensores – você e eu.
Paulo também não estava sendo parcialmente modesto nem se valendo da força de expressão a fim de impressionar seus leitores. Expressava, sim, o sentimento real que brotava diante das lembranças de seu passado como “blasfemo, e perseguidor, e insolente” (v. 13) contra o evangelho e a igreja de Cristo. Embora não tenhamos seguido exatamente a mesma trilha de obstinada crueldade percorrida por ele, de alguma forma nosso passado nos deixou lembranças que eventualmente vêm à tona. É nesse ponto que somos tentados a nos abater, diminuir a confiança e sentir o incômodo sopro do desespero.
Sentir e reconhecer a própria indignidade é algo perfeitamente natural. De fato, resulta de nosso olhar a Cristo: “Ao contemplarmos Sua [de Cristo] pureza e excelência, veremos nossa fraqueza, pobreza e defeitos, como realmente são. Veremos a nós mesmos como perdidos e sem esperança, vestidos com o manto da justiça própria, como qualquer pecador. Veremos que, se afinal formos salvos, não será por nossa própria bondade, mas pela graça infinita de Deus” (Ellen White, Parábolas de Jesus, p. 159).
A “graça infinita de Deus”, que alcançou tantos outros indignos no passado, não nos ignora hoje. Assim, o exemplo de Paulo coloca em nosso coração e em nossos lábios um cântico de louvor a Deus por Sua graça indescritível. A graça toma uma pessoa desprovida de qualquer valor e a transforma em herdeira das riquezas do Céu. Apesar de todas as más lembranças, de todas as acusações com que o inimigo tenta nos infundir desânimo, somos completos em Cristo Jesus!
Meditações Matinais - De Coração a Coração, Zinaldo A. Santos
14 de agosto
Razão Para Louvar
Fiel é a palavra e digna de toda aceitação: que Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores, dos quais eu sou o principal. 1 Timóteo 1:15
Ao nos olharmos no espelho, pela manhã, a primeira imagem que vemos é a da imperfeição. Ainda não nos livramos dela, e a luta por superá-la é constante. Ela explica nossos passos errantes, tece pensamentos, alimenta sentimentos e articula a expressão deles. Está presente em nossos motivos; enfim, serve como fundamento para nossos maus atos e também mancha nossas melhores realizações.
Quem de nós, muitas vezes, não tem motivos para se achar o pior dos pecadores, à semelhança do apóstolo Paulo? Ao se identificar dessa maneira, ele ofereceu a razão pela qual não precisamos sucumbir ao desespero e desânimo. Ele mesmo não o fez. O próprio Deus, que é o maior ofendido pelo pecado, enviou Seu Filho a fim de resolver o impasse, justamente em favor dos ofensores – você e eu.
Paulo também não estava sendo parcialmente modesto nem se valendo da força de expressão a fim de impressionar seus leitores. Expressava, sim, o sentimento real que brotava diante das lembranças de seu passado como “blasfemo, e perseguidor, e insolente” (v. 13) contra o evangelho e a igreja de Cristo. Embora não tenhamos seguido exatamente a mesma trilha de obstinada crueldade percorrida por ele, de alguma forma nosso passado nos deixou lembranças que eventualmente vêm à tona. É nesse ponto que somos tentados a nos abater, diminuir a confiança e sentir o incômodo sopro do desespero.
Sentir e reconhecer a própria indignidade é algo perfeitamente natural. De fato, resulta de nosso olhar a Cristo: “Ao contemplarmos Sua [de Cristo] pureza e excelência, veremos nossa fraqueza, pobreza e defeitos, como realmente são. Veremos a nós mesmos como perdidos e sem esperança, vestidos com o manto da justiça própria, como qualquer pecador. Veremos que, se afinal formos salvos, não será por nossa própria bondade, mas pela graça infinita de Deus” (Ellen White, Parábolas de Jesus, p. 159).
A “graça infinita de Deus”, que alcançou tantos outros indignos no passado, não nos ignora hoje. Assim, o exemplo de Paulo coloca em nosso coração e em nossos lábios um cântico de louvor a Deus por Sua graça indescritível. A graça toma uma pessoa desprovida de qualquer valor e a transforma em herdeira das riquezas do Céu. Apesar de todas as más lembranças, de todas as acusações com que o inimigo tenta nos infundir desânimo, somos completos em Cristo Jesus!
Meditações Matinais - De Coração a Coração, Zinaldo A. Santos
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