MEDITAÇÃO DIÁRIA
1° de agosto
“Nada a ver”
Não peço que os tires do mundo, e sim que os guardes do mal. João 17:15
Faz algum tempo, ouvi um irmão expressar preocupação com respeito à existência do que chamou de “igreja do nada a ver”; segundo ele, existente de modo informal dentro da igreja real. Para aquele irmão, os adeptos desse “movimento” se destacam por minimizar princípios e normas de conduta cristã. Sempre que são confrontados com a necessidade de observá-los, rejeitam a ideia com a expressão “nada a ver”, julgando-os irrelevantes e descontextualizados.
Essa forma de conduta é fruto da influência cultural de nossos dias, sempre em mudanças rápidas e tendentes ao liberalismo. Ao contrário do que muitos talvez imaginem, a expressão dessa cultura não é posse exclusiva de segmentos privilegiados da sociedade. Ela tem alcançado todo grupo social que tenha acesso a meios de comunicação, ainda que sejam os mais simples e menos custosos. Assim, por meio deles, pouco a pouco a pessoa vai absorvendo as mudanças, expressando-as em seu ambiente, e o choque resultante de pensamentos conservadores e liberais, na igreja, torna inevitáveis as tensões.
Felizmente, há um meio seguro de harmonizar os pensamentos e conceitos: o retorno à Bíblia, colocando-a no lugar que lhe pertence, ou seja, acima de toda e qualquer ideia humana, como crivo de avaliação da cultura. Somente estando firmados nas Escrituras é que nos encontraremos plenamente protegidos contra “os dardos inflamados do Maligno” (Ef 6:16). Nesse sentido, Jesus orou: “Não peço que os tires do mundo, e sim que os guardes do mal” (Jo 17:15). Estamos no mundo e permaneceremos nele até à vinda do Salvador. Enquanto isso, devemos exemplificar o poder transformador do evangelho.
No entanto, é verdade que, entre o ideal divino e a realidade da natureza humana, há uma luta sem trégua em cada coração. Ao tratarmos com alguns entre nós que eventualmente lutam com maiores dificuldades, é oportuno lembrar que o amor cristão não nos permite estigmatizar nem marginalizar quem quer que seja. Afinal, não é a igreja uma comunidade de amor e graça, que aceita, abraça, ergue e restaura?
Devemos alimentar a disposição de nos aceitarmos mutuamente, ouvir uns aos outros e continuar buscando, juntos, em oração e no estudo da Bíblia, respostas para nossos questionamentos. Ao fazermos isso com mente aberta e dirigida pelo Espírito Santo, à sombra da graça de Deus, construiremos uma igreja em amor que avança para o encontro com Jesus. Essa atitude tem tudo a ver com Ele.
Meditações Matinais - De Coração a Coração, Zinaldo A. Santos
1° de agosto
“Nada a ver”
Não peço que os tires do mundo, e sim que os guardes do mal. João 17:15
Faz algum tempo, ouvi um irmão expressar preocupação com respeito à existência do que chamou de “igreja do nada a ver”; segundo ele, existente de modo informal dentro da igreja real. Para aquele irmão, os adeptos desse “movimento” se destacam por minimizar princípios e normas de conduta cristã. Sempre que são confrontados com a necessidade de observá-los, rejeitam a ideia com a expressão “nada a ver”, julgando-os irrelevantes e descontextualizados.
Essa forma de conduta é fruto da influência cultural de nossos dias, sempre em mudanças rápidas e tendentes ao liberalismo. Ao contrário do que muitos talvez imaginem, a expressão dessa cultura não é posse exclusiva de segmentos privilegiados da sociedade. Ela tem alcançado todo grupo social que tenha acesso a meios de comunicação, ainda que sejam os mais simples e menos custosos. Assim, por meio deles, pouco a pouco a pessoa vai absorvendo as mudanças, expressando-as em seu ambiente, e o choque resultante de pensamentos conservadores e liberais, na igreja, torna inevitáveis as tensões.
Felizmente, há um meio seguro de harmonizar os pensamentos e conceitos: o retorno à Bíblia, colocando-a no lugar que lhe pertence, ou seja, acima de toda e qualquer ideia humana, como crivo de avaliação da cultura. Somente estando firmados nas Escrituras é que nos encontraremos plenamente protegidos contra “os dardos inflamados do Maligno” (Ef 6:16). Nesse sentido, Jesus orou: “Não peço que os tires do mundo, e sim que os guardes do mal” (Jo 17:15). Estamos no mundo e permaneceremos nele até à vinda do Salvador. Enquanto isso, devemos exemplificar o poder transformador do evangelho.
No entanto, é verdade que, entre o ideal divino e a realidade da natureza humana, há uma luta sem trégua em cada coração. Ao tratarmos com alguns entre nós que eventualmente lutam com maiores dificuldades, é oportuno lembrar que o amor cristão não nos permite estigmatizar nem marginalizar quem quer que seja. Afinal, não é a igreja uma comunidade de amor e graça, que aceita, abraça, ergue e restaura?
Devemos alimentar a disposição de nos aceitarmos mutuamente, ouvir uns aos outros e continuar buscando, juntos, em oração e no estudo da Bíblia, respostas para nossos questionamentos. Ao fazermos isso com mente aberta e dirigida pelo Espírito Santo, à sombra da graça de Deus, construiremos uma igreja em amor que avança para o encontro com Jesus. Essa atitude tem tudo a ver com Ele.
Meditações Matinais - De Coração a Coração, Zinaldo A. Santos
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