MEDITAÇÃO DIÁRIA
21 de agosto
Mudança Gloriosa
Mas, agora, em Cristo Jesus, vós, que antes estáveis longe, fostes aproximados pelo sangue de Cristo. Efésios 2:13
Um hino que toca meu coração, entre muitos outros, não importando quantas vezes seja cantado, tem como título “Com Cristo no Meu Coração” (Hinário Adventista do Sétimo dia, no 233). Em 1914, Rufus Henry McDaniel escreveu a poesia em uma demonstração de fé na preciosidade que Cristo significava para ele, após a dolorosa perda do filho Herschel. Logo em seguida, Charles H. Gabriel ornamentou o poema com a vibrante melodia. Recentemente, ao cantá-lo mais uma vez no culto familiar com minha esposa, atentei para o texto bíblico ao qual, no hinário, ele remete: Efésios 2:12 e 13.
Paulo inicia esse capítulo lembrando o passado obscuro de seus ouvintes: perdidos, sem Cristo. Essa condição não apenas dizia respeito aos gentios, segundo o ponto de vista dos judeus, mas também inclui toda a humanidade, em todos os tempos. Graças à misericórdia do Pai, eles e nós recebemos a salvação somente em Cristo, que desfez o abismo de separação. Agora, pelo sangue de Jesus, todos pertencemos a Ele e somos irmãos uns dos outros. Ele Se constitui o elo de nosso relacionamento vertical com o Céu, e também o elo horizontal com os semelhantes. “Não pode haver judeu nem grego; nem escravo nem liberto; nem homem nem mulher; porque todos vós sois um em Cristo Jesus”, escreveu o apóstolo (Gl 3:28).
Pela fé no sangue de Cristo, somos reconciliados, salvos, vivificados e ressuscitados Nele. Com Cristo, pela fé nos assentamos nas regiões celestiais (Ef 2:3-7). Não mais estamos longe e separados de Cristo, mas unidos a Ele, que é nossa paz (v. 14). Já não somos estrangeiros à família celestial, mas “concidadãos dos santos” e participantes dessa família (v. 19). Isso significa viver, mesmo aqui, sob os princípios do reino celestial, na feliz expectativa de em breve recebermos as glórias desse reino.
A cruz foi o instrumento pelo qual Cristo colocou por terra a parede divisória entre gentios e judeus. Em lugar dessa parede, um novo templo foi construído. Não um lugar onde nos reunimos, mas onde o Espírito habita, nosso coração, e um grupo ao qual pertencemos, a família de Deus na Terra, extensão da família do Céu.
Pensando no que éramos antes do encontro com Jesus, e no que somos depois disso, cada um de nós pode celebrar em gratidão: “Que mudança gloriosa em mim se operou, / Com Cristo no meu coração!” Esse cântico deve ecoar pela eternidade. Graças a Deus!
Meditações Matinais - De Coração a Coração, Zinaldo A. Santos
21 de agosto
Mudança Gloriosa
Mas, agora, em Cristo Jesus, vós, que antes estáveis longe, fostes aproximados pelo sangue de Cristo. Efésios 2:13
Um hino que toca meu coração, entre muitos outros, não importando quantas vezes seja cantado, tem como título “Com Cristo no Meu Coração” (Hinário Adventista do Sétimo dia, no 233). Em 1914, Rufus Henry McDaniel escreveu a poesia em uma demonstração de fé na preciosidade que Cristo significava para ele, após a dolorosa perda do filho Herschel. Logo em seguida, Charles H. Gabriel ornamentou o poema com a vibrante melodia. Recentemente, ao cantá-lo mais uma vez no culto familiar com minha esposa, atentei para o texto bíblico ao qual, no hinário, ele remete: Efésios 2:12 e 13.
Paulo inicia esse capítulo lembrando o passado obscuro de seus ouvintes: perdidos, sem Cristo. Essa condição não apenas dizia respeito aos gentios, segundo o ponto de vista dos judeus, mas também inclui toda a humanidade, em todos os tempos. Graças à misericórdia do Pai, eles e nós recebemos a salvação somente em Cristo, que desfez o abismo de separação. Agora, pelo sangue de Jesus, todos pertencemos a Ele e somos irmãos uns dos outros. Ele Se constitui o elo de nosso relacionamento vertical com o Céu, e também o elo horizontal com os semelhantes. “Não pode haver judeu nem grego; nem escravo nem liberto; nem homem nem mulher; porque todos vós sois um em Cristo Jesus”, escreveu o apóstolo (Gl 3:28).
Pela fé no sangue de Cristo, somos reconciliados, salvos, vivificados e ressuscitados Nele. Com Cristo, pela fé nos assentamos nas regiões celestiais (Ef 2:3-7). Não mais estamos longe e separados de Cristo, mas unidos a Ele, que é nossa paz (v. 14). Já não somos estrangeiros à família celestial, mas “concidadãos dos santos” e participantes dessa família (v. 19). Isso significa viver, mesmo aqui, sob os princípios do reino celestial, na feliz expectativa de em breve recebermos as glórias desse reino.
A cruz foi o instrumento pelo qual Cristo colocou por terra a parede divisória entre gentios e judeus. Em lugar dessa parede, um novo templo foi construído. Não um lugar onde nos reunimos, mas onde o Espírito habita, nosso coração, e um grupo ao qual pertencemos, a família de Deus na Terra, extensão da família do Céu.
Pensando no que éramos antes do encontro com Jesus, e no que somos depois disso, cada um de nós pode celebrar em gratidão: “Que mudança gloriosa em mim se operou, / Com Cristo no meu coração!” Esse cântico deve ecoar pela eternidade. Graças a Deus!
Meditações Matinais - De Coração a Coração, Zinaldo A. Santos
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