segunda-feira, 17 de agosto de 2020

Divinamente Iluminados

MEDITAÇÃO DIÁRIA

17 de agosto
Divinamente Iluminados

O Senhor é Deus, Ele é a nossa luz. Salmo 118:27

Se a vida eterna implica o conhecimento de Deus e de Seu Filho Jesus Cristo (Jo 17:3), não deveríamos nos contentar com um relacionamento superficial. Receberemos mais benefícios espirituais conforme mais profundamente buscarmos obter familiaridade com Sua pessoa e as virtudes de Seu caráter. Entretanto, as boas intenções esbarram nas limitações que nos foram impostas pelo pecado. Por maior que seja nosso anelo por Deus, jamais O alcançaremos plenamente enquanto estivermos aqui. Não importa o quanto o intelecto seja sofisticado, nenhum esforço será o bastante para alcançar toda a luz a respeito de Deus, até que Ele Se mostre pelo brilho de Sua revelação. Para conhecê-Lo, precisamos Dele mesmo em nós. Nele, e por intermédio Dele, é que conseguimos ver a luz que Ele é.

Não há idioma em que a imensidão do amor de Deus possa ser descrita em toda sua plenitude. “Se em tinta o mar se transformasse, / Em papel o céu também, / E a pena ágil deslizasse, / Dizendo o que esse amor contém, / Daria fim ao grande mar, / Ao esse amor descrever, / E o céu seria mui pequeno / Pra tal relato conter”, costumamos cantar (Hinário Adventista do Sétimo Dia, no 31). Ele “excede todo o entendimento” (Ef 3:19). Os pensamentos mais profundos, mesmo brotando do mais elevado intelecto humano, não podem alcançar a imensidão de Deus e de Seu amor.

O salmista refletiu sobre como a conformidade com o pecado mantém os homens nas trevas da impiedade, longe de Deus: “Ele [o ímpio] se acha tão importante, que não percebe nem rejeita o seu pecado. […] Abandonou o bom senso e não quer fazer o bem. Até na sua cama planeja maldade; nada há de bom no caminho a que se entregou, e ele nunca rejeita o mal” (Sl 36:2-4). Em contraste a isso, o poeta bíblico destacou a misericórdia de um Deus sempre à espera da decisão do ser humano em querer se colocar sob o foco da luz que torna possível ver a “Luz”.

Parafraseando Albert Barnes, não é olhando para nós mesmos nem sob a ótica de nossa tremulante luz que teremos a correta visão de Deus e de tudo que Lhe diz respeito. Não apenas pela busca intelectual de informações a respeito Dele. Há um único caminho que torna isso possível: nossa permanência sob o foco de Sua luz. À parte Dele, não há outra fonte de luz ou verdade sobre Ele. Longe Dele, tudo são trevas. Perto Dele, tudo se ilumina.

Hoje e sempre, vivamos sob o foco da verdadeira Luz que ilumina a todos.
Meditações Matinais - De Coração a Coração, Zinaldo A. Santos

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