MEDITAÇÃO DIÁRIA
30 de agosto
CONFISSÃO
Temos pecado e cometido iniquidades, procedemos perversamente e fomos rebeldes, apartando-nos dos Teus mandamentos e dos Teus juízos. Daniel 9:5
Faz algum tempo, fui solicitado que visitasse um homem que lutava com severos traumas emocionais. Dispus-me a ouvi-lo, e ele relatou, com riqueza de detalhes, toda história de sua vida. Falou dos ideais que alimentou de servir integralmente à causa de Deus, mas lamentou que no trajeto para a concretização deles tivesse cometido muitos deslizes. Disse que, embora tivesse recebido “inúmeras chances” de restauração, desperdiçou todas elas. E sentenciou: “Além de mim mesmo, não posso culpar ninguém pela condição em que me encontro.” Elogiei-o pela sinceridade em não tentar maquiar o quadro que me foi descrito. Ressaltei que aquela atitude era o primeiro passo rumo à restauração, animei-o a se entregar à graça de Deus e descansar no Seu perdão. Com a ajuda divina, da família e de especialistas, ele foi restaurado e serve com alegria ao Senhor, voluntariamente.
Não é a expressão de autopiedade que nos coloca no caminho da vitória sobre nossos erros e suas consequências, mas o reconhecimento da própria indignidade e carência diante de Deus. Esse foi o espírito com que Daniel buscou o Senhor em oração. Homem íntegro, descrito como sendo “muito amado” pelo Céu (Dn 10:11, 19), nada em sua vida foi encontrado que o reprovasse na investigação feita pelos adversários. Em um ponto do exílio sob o qual a nação israelita estava, apenas um desejo o levou a buscar o Senhor: Quando se cumpririam as 70 semanas restantes para o fim do cativeiro?
Então, orou com profunda humildade e sinceridade, intercedendo por ele mesmo e pelo povo, sem maquiagens, pretextos ou retoques reconhecendo o pecado e a culpa. “Fomos rebeldes”, admitiu. Em profunda contrição, lamentando o ridículo a que tinham se exposto diante de outros povos, ele suplicou que Deus mudasse a situação (Dn 9:14-19). A súplica não ficou sem resposta, e o anjo Gabriel apareceu, encarregado de ajudá-lo a compreender a visão da purificação do santuário (Dn 8).
Os ouvidos do Pai sempre estão abertos ao clamor do “contrito e abatido de espírito” (Is 57:15). Ele almeja Se revelar a quem O buscar sinceramente, reconhecendo os próprios erros e indignidade. Com a mão da graça, liberta os cativos do pecado e os restaura para uma nova vida. Daniel tinha perfeito conhecimento do Deus a quem orou: “Ao Senhor, nosso Deus, pertence a misericórdia e o perdão” (Dn 9:9). Foi isso que o fez abrir o coração a Alguém que continua o mesmo, para você e para mim.
Meditações Matinais - De Coração a Coração, Zinaldo A. Santos
30 de agosto
CONFISSÃO
Temos pecado e cometido iniquidades, procedemos perversamente e fomos rebeldes, apartando-nos dos Teus mandamentos e dos Teus juízos. Daniel 9:5
Faz algum tempo, fui solicitado que visitasse um homem que lutava com severos traumas emocionais. Dispus-me a ouvi-lo, e ele relatou, com riqueza de detalhes, toda história de sua vida. Falou dos ideais que alimentou de servir integralmente à causa de Deus, mas lamentou que no trajeto para a concretização deles tivesse cometido muitos deslizes. Disse que, embora tivesse recebido “inúmeras chances” de restauração, desperdiçou todas elas. E sentenciou: “Além de mim mesmo, não posso culpar ninguém pela condição em que me encontro.” Elogiei-o pela sinceridade em não tentar maquiar o quadro que me foi descrito. Ressaltei que aquela atitude era o primeiro passo rumo à restauração, animei-o a se entregar à graça de Deus e descansar no Seu perdão. Com a ajuda divina, da família e de especialistas, ele foi restaurado e serve com alegria ao Senhor, voluntariamente.
Não é a expressão de autopiedade que nos coloca no caminho da vitória sobre nossos erros e suas consequências, mas o reconhecimento da própria indignidade e carência diante de Deus. Esse foi o espírito com que Daniel buscou o Senhor em oração. Homem íntegro, descrito como sendo “muito amado” pelo Céu (Dn 10:11, 19), nada em sua vida foi encontrado que o reprovasse na investigação feita pelos adversários. Em um ponto do exílio sob o qual a nação israelita estava, apenas um desejo o levou a buscar o Senhor: Quando se cumpririam as 70 semanas restantes para o fim do cativeiro?
Então, orou com profunda humildade e sinceridade, intercedendo por ele mesmo e pelo povo, sem maquiagens, pretextos ou retoques reconhecendo o pecado e a culpa. “Fomos rebeldes”, admitiu. Em profunda contrição, lamentando o ridículo a que tinham se exposto diante de outros povos, ele suplicou que Deus mudasse a situação (Dn 9:14-19). A súplica não ficou sem resposta, e o anjo Gabriel apareceu, encarregado de ajudá-lo a compreender a visão da purificação do santuário (Dn 8).
Os ouvidos do Pai sempre estão abertos ao clamor do “contrito e abatido de espírito” (Is 57:15). Ele almeja Se revelar a quem O buscar sinceramente, reconhecendo os próprios erros e indignidade. Com a mão da graça, liberta os cativos do pecado e os restaura para uma nova vida. Daniel tinha perfeito conhecimento do Deus a quem orou: “Ao Senhor, nosso Deus, pertence a misericórdia e o perdão” (Dn 9:9). Foi isso que o fez abrir o coração a Alguém que continua o mesmo, para você e para mim.
Meditações Matinais - De Coração a Coração, Zinaldo A. Santos
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