MEDITAÇÃO DIÁRIA
31 de agosto
Aventura de Fé
Pela fé, Moisés, quando homem feito, recusou ser chamado filho da filha do Faraó, preferindo ser maltratado junto com o povo de Deus a usufruir prazeres transitórios do pecado. Hebreus 11:24, 25
A presença de Moisés no Monte da Transfiguração é o ponto alto de uma decisão tomada por ele no Egito. Tendo sido criado e educado nessa corte, com o objetivo de futuramente assumir o trono, causou transtorno ao recusar “ser chamado filho da filha do Faraó” (Hb 11:24). Naquele tempo, além de Moisés, havia poucos homens que pudessem assumir o comando da nação. Com a morte do faraó de então, Tutmés II, seis anos depois da saída de Moisés, a própria filha do faraó teria assumido o trono como se fosse homem, inclusive trajando-se como rei e usando barba artificial. Imediatamente, ela promoveu Tutmés III como seu coadjuvante, forçando-o a assumir um papel secundário. Depois da morte dela, ele se tornou o faraó (Richard Litke, Ministério, mar/abr, 2014, p. 14).
Do ponto de vista humano, nenhuma decisão poderia ser mais ilusória do que a que foi tomada por Moisés. O povo israelita estava cruelmente escravizado pelos egípcios. Como poderia alguém da corte renunciar a todas as honras dessa posição e assumir livremente a causa daquela gente? Porém, Moisés viu, pela fé, maiores glórias e honras resultantes da confiança no cumprimento das promessas divinas. Pouco importava que isso envolvesse algum sofrimento. A ele não interessava o poder humano. Além disso, tornando-se faraó, também deveria ser sacerdote da religião egípcia, e havia um sacerdócio superior ao qual ele preferiu servir.
Todos nós podemos em algum momento nos encontrar em uma bifurcação na qual temos de escolher entre um caminho inicialmente cheio de vantagens e outro que exige sacrifício e renúncia. Esse pode nos levar a ganhos que somente podem ser imaginados pela fé. Então, precisamos exercitá-la e buscar sabedoria celestial a fim de seguirmos o caminho certo. Ao chegar a esse ponto de decisão, Moisés não hesitou e fez a escolha certa. Da experiência vivida por ele aprendemos que a fé nos mostra que tudo em nossa vida deve dar lugar à vontade de Deus. Ela faz com que desviemos o olhar que tendemos a colocar na glória e no prestígio terrestres, fixando-o na eternidade por vir.
O ganho do pecado é curto. Geralmente termina em arrependimento rápido e doloroso ou, pior, em rápida ruína. Decidir ficar com Deus é altamente compensador, e a presença de Moisés no Monte da Transfiguração o comprova. A menos que alguém queira ser lembrado apenas como se fosse uma múmia.
Meditações Matinais - De Coração a Coração, Zinaldo A. Santos
31 de agosto
Aventura de Fé
Pela fé, Moisés, quando homem feito, recusou ser chamado filho da filha do Faraó, preferindo ser maltratado junto com o povo de Deus a usufruir prazeres transitórios do pecado. Hebreus 11:24, 25
A presença de Moisés no Monte da Transfiguração é o ponto alto de uma decisão tomada por ele no Egito. Tendo sido criado e educado nessa corte, com o objetivo de futuramente assumir o trono, causou transtorno ao recusar “ser chamado filho da filha do Faraó” (Hb 11:24). Naquele tempo, além de Moisés, havia poucos homens que pudessem assumir o comando da nação. Com a morte do faraó de então, Tutmés II, seis anos depois da saída de Moisés, a própria filha do faraó teria assumido o trono como se fosse homem, inclusive trajando-se como rei e usando barba artificial. Imediatamente, ela promoveu Tutmés III como seu coadjuvante, forçando-o a assumir um papel secundário. Depois da morte dela, ele se tornou o faraó (Richard Litke, Ministério, mar/abr, 2014, p. 14).
Do ponto de vista humano, nenhuma decisão poderia ser mais ilusória do que a que foi tomada por Moisés. O povo israelita estava cruelmente escravizado pelos egípcios. Como poderia alguém da corte renunciar a todas as honras dessa posição e assumir livremente a causa daquela gente? Porém, Moisés viu, pela fé, maiores glórias e honras resultantes da confiança no cumprimento das promessas divinas. Pouco importava que isso envolvesse algum sofrimento. A ele não interessava o poder humano. Além disso, tornando-se faraó, também deveria ser sacerdote da religião egípcia, e havia um sacerdócio superior ao qual ele preferiu servir.
Todos nós podemos em algum momento nos encontrar em uma bifurcação na qual temos de escolher entre um caminho inicialmente cheio de vantagens e outro que exige sacrifício e renúncia. Esse pode nos levar a ganhos que somente podem ser imaginados pela fé. Então, precisamos exercitá-la e buscar sabedoria celestial a fim de seguirmos o caminho certo. Ao chegar a esse ponto de decisão, Moisés não hesitou e fez a escolha certa. Da experiência vivida por ele aprendemos que a fé nos mostra que tudo em nossa vida deve dar lugar à vontade de Deus. Ela faz com que desviemos o olhar que tendemos a colocar na glória e no prestígio terrestres, fixando-o na eternidade por vir.
O ganho do pecado é curto. Geralmente termina em arrependimento rápido e doloroso ou, pior, em rápida ruína. Decidir ficar com Deus é altamente compensador, e a presença de Moisés no Monte da Transfiguração o comprova. A menos que alguém queira ser lembrado apenas como se fosse uma múmia.
Meditações Matinais - De Coração a Coração, Zinaldo A. Santos
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