quarta-feira, 15 de julho de 2020

Restauração possível Nas cidades de Judá e

MEDITAÇÃO DIÁRIA

15 de julho
Restauração possível

Nas cidades de Judá e nas ruas de Jerusalém, que estão assoladas, sem homens, sem moradores e sem animais, ainda se ouvirá a voz de júbilo e de alegria. Jeremias 33:10, 11

Estando ainda preso no pátio da guarda, no ano 587 a.C., o décimo do reinado de Zedequias, Jeremias recebeu as mensagens registradas no capítulo 33 de seu livro. São duas: a primeira (v. 4-13) contém uma promessa de restauração para Israel e Judá, passado o cativeiro babilônico. A segunda aponta o surgimento do Renovo, um descendente de Davi, e a continuidade do sacerdócio levítico (v. 14-26).

A preocupação daquele momento estava centralizada nas casas que estavam sendo destruídas para reparar as brechas nas muralhas atacadas pelos caldeus. A investida babilônica era resultado de Deus ter permitido o ataque pois os habitantes haviam cometido maldades. Contudo, Jerusalém seria restaurada e voltaria a ser um lugar de paz e segurança. A restauração iria além dos aspectos materiais, e envolveria a purificação das iniquidades e o perdão (v. 8). Os laços desfeitos com Deus, devido ao afastamento do povo dos caminhos Dele, seriam reatados.

No plano original, o Senhor idealizara que Israel fosse uma fonte da qual jorrassem alegria, louvor e glória. A bênção divina acompanharia seus habitantes, atraindo a atenção de outros povos para o Altíssimo. Porém, os israelitas se afastaram do ideal. Colheram amargas consequências, mas Deus os contemplaria com Sua graça, dando a eles uma nova chance. Novamente, reinariam entre eles bênçãos, prosperidade e paz, diante do que as outras nações tremeriam de admiração (v. 9).

Os versos 10 a 14 contêm a garantia de que, nas cidades de Judá e Jerusalém seriam ouvidas novamente “vozes de júbilo e de alegria”. Ofertas de gratidão seriam levadas à casa do Senhor, a beleza voltaria a encher os olhos de todos. Passado o período em que a cidade seria como deserto, reverdeceriam as pastagens, e os rebanhos teriam alimento em abundância. Nas palavras de Ellen White, “aparentemente Satanás havia triunfado em seus esforços para destruir Israel; mas o Senhor estava no comando dos acontecimentos […] Seu povo deveria ter a oportunidade de redimir o passado” (Profetas e Reis, p. 474).

Essa é a experiência humana. Se nos afastamos de Deus e Lhe somos infiéis, Ele Se encarrega de nos restaurar, muitas vezes, por meio da disciplina. Isso nos faz entender que, longe Dele, nada somos. Apenas sob Sua graça somos livres da condenação eterna.

Meditações Matinais - De Coração a Coração, Zinaldo A. Santos

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