MEDITAÇÃO DIÁRIA
14 de julho
Como Imitar Deus?
Sede, pois, imitadores de Deus, como filhos amados. Efésios 5:1
Deus é único, sem rival, onipotente, onipresente, onisciente, eterno e está acima de tudo e de todos. Como, então, o inimitável pode ser imitado? Ser como Deus, em conhecimento, grandeza e poder foi a astuta insinuação que Satanás fez a Eva (Gn 3:4), e o trágico resultado dessa proposta que seduziu o primeiro casal é conhecido. Costumamos receber com desconfiança e crítica o esforço e o fruto do trabalho de alguns cientistas, dizendo que eles estão “brincando de ser Deus”, indicando assim nosso reconhecimento da impossibilidade de alguém imitá-Lo. Como, pois, Paulo poderia ter aconselhado os efésios a serem imitadores de Deus?
A palavra “imitadores”, nesse verso, é derivada de um verbo grego cujo significado é “seguir”, “copiar”. O incentivo de Paulo foi, então, para que seus leitores se tornassem “seguidores” de Deus. Seguidores em quê? A conjunção “pois”, no início do verso, remete-nos ao capítulo anterior, no qual o apóstolo descreve o estilo de vida do cristão, culminando no trato com os semelhantes: “Longe de vós de toda amargura, e cólera, e ira, e gritaria e blasfêmias, e bem assim toda malícia. Antes, sede uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus, em Cristo, vos perdoou” (Ef 4:31, 32).
Assim, a ideia de imitar Deus contém a necessidade de segui-Lo em Suas virtudes morais e espirituais, no espírito e na disposição para perdoar, na vivência da lei do amor. Ao amarmos o próximo, damos a ele nosso melhor e verdadeiramente somos imitadores de Deus no amor que revela bondade, compaixão, perdão, aceitação, entrega e sacrifício. Fomos chamados a amar como Cristo nos amou. Ele disse: “Como Eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros!” (Jo 13:34). Isso significa nada menos que amar com o amor de Jesus, altruísta, disposto a aceitar, restaurar e afirmar seu objeto.
Entretanto, a pergunta permanece: De que maneira podemos ser imitadores de Deus? O ponto de partida é abrir nosso coração à entrada do amor revelado na cruz, receber Cristo diariamente em nossa vida e permitir que Ele viva em nós (Gl 2:20). Então, Ele amará com Seu amor por nosso intermédio, jorrando às torrentes como águas de uma cachoeira, refrigerando almas sedentas, regando vidas carentes de sentido. Assim, o mundo verá e será convencido de que somos Seus imitadores (Jo 13:35). De fato, não existe maior argumento do que esse.
Meditações Matinais - De Coração a Coração, Zinaldo A. Santos
14 de julho
Como Imitar Deus?
Sede, pois, imitadores de Deus, como filhos amados. Efésios 5:1
Deus é único, sem rival, onipotente, onipresente, onisciente, eterno e está acima de tudo e de todos. Como, então, o inimitável pode ser imitado? Ser como Deus, em conhecimento, grandeza e poder foi a astuta insinuação que Satanás fez a Eva (Gn 3:4), e o trágico resultado dessa proposta que seduziu o primeiro casal é conhecido. Costumamos receber com desconfiança e crítica o esforço e o fruto do trabalho de alguns cientistas, dizendo que eles estão “brincando de ser Deus”, indicando assim nosso reconhecimento da impossibilidade de alguém imitá-Lo. Como, pois, Paulo poderia ter aconselhado os efésios a serem imitadores de Deus?
A palavra “imitadores”, nesse verso, é derivada de um verbo grego cujo significado é “seguir”, “copiar”. O incentivo de Paulo foi, então, para que seus leitores se tornassem “seguidores” de Deus. Seguidores em quê? A conjunção “pois”, no início do verso, remete-nos ao capítulo anterior, no qual o apóstolo descreve o estilo de vida do cristão, culminando no trato com os semelhantes: “Longe de vós de toda amargura, e cólera, e ira, e gritaria e blasfêmias, e bem assim toda malícia. Antes, sede uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus, em Cristo, vos perdoou” (Ef 4:31, 32).
Assim, a ideia de imitar Deus contém a necessidade de segui-Lo em Suas virtudes morais e espirituais, no espírito e na disposição para perdoar, na vivência da lei do amor. Ao amarmos o próximo, damos a ele nosso melhor e verdadeiramente somos imitadores de Deus no amor que revela bondade, compaixão, perdão, aceitação, entrega e sacrifício. Fomos chamados a amar como Cristo nos amou. Ele disse: “Como Eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros!” (Jo 13:34). Isso significa nada menos que amar com o amor de Jesus, altruísta, disposto a aceitar, restaurar e afirmar seu objeto.
Entretanto, a pergunta permanece: De que maneira podemos ser imitadores de Deus? O ponto de partida é abrir nosso coração à entrada do amor revelado na cruz, receber Cristo diariamente em nossa vida e permitir que Ele viva em nós (Gl 2:20). Então, Ele amará com Seu amor por nosso intermédio, jorrando às torrentes como águas de uma cachoeira, refrigerando almas sedentas, regando vidas carentes de sentido. Assim, o mundo verá e será convencido de que somos Seus imitadores (Jo 13:35). De fato, não existe maior argumento do que esse.
Meditações Matinais - De Coração a Coração, Zinaldo A. Santos
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