MEDITAÇÃO DIÁRIA
18 de julho
Ação entre amigos
Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; mas tenho-vos chamado amigos, porque tudo quanto ouvi de Meu Pai vos tenho dado a conhecer. João 15:15
No livro Choice Theory [Teoria da Escolha], William Glasser escreveu: “Mal temos conseguido tocar a superfície da prosperidade que poderíamos experimentar, se mudássemos do conceito de chefiar para o de liderar no ambiente de trabalho. Não sou ingênuo para dizer que as pessoas não trabalharão duro para os chefes. Muitas o farão porque se veem como trabalhadores dedicados, independentemente do tratamento recebido. Essas pessoas darão suas mãos e até o cérebro ao chefe. Mas entregarão o coração apenas a um líder, e o sentimento que experimentamos quando isso acontece é algo que um chefe jamais conhecerá” (p. 289). No trato de Jesus com Seus discípulos, encontramos o exemplo máximo desse conceito de liderança.
Entre alguém servir sob a motivação do medo ou do mero recebimento de salário, e servir motivado pelo amor que responde ao amor de um líder, há uma grande diferença. O Mestre exemplificou um modelo radical de liderança em que Ele e Seus liderados eram, antes de tudo, amigos. A expressão “servos” do texto em consideração é “escravo” em grego, alguém que trabalhava sob um regime estrito. Esse tipo de servo nunca seria informado a respeito dos negócios do respectivo senhor, não receberia nenhuma satisfação de seus feitos, muito menos informação confidencial. “Tais escravos estariam por demais afastados do seu senhor que não reconheceriam qual o processo dos seus pensamentos, e, por isso mesmo, não gozariam de qualquer indício da vontade dele, nem mesmo as razões de suas determinações” (Russell Champlin, O Novo Testamento Interpretado, v. 2, p. 545).
Por outro lado, ao escolher, capacitar e comissionar Seus liderados, Jesus os declarou “amigos”, aos quais Ele havia revelado todos os desígnios do Pai e com os quais estava intimamente associado na missão. Ainda havia muitas coisas que entenderiam além do que até então lhes havia sido revelado. Logo estariam sem a presença física do Líder, e a garantia de que eram amigos transmitiria a segurança necessária para continuar. O sentimento de quem trabalha para um amigo não é o mesmo de quem trabalha para um desconhecido. Pode haver dedicação e ainda faltar a motivação suprema. O senhor amigo terá naturalmente algo mais: o amor de quem serve, em resposta ao amor que recebe. Com Jesus, estamos numa ação entre amigos. Não se exclua dessa parceria, ela sempre dá certo.
Meditações Matinais - De Coração a Coração, Zinaldo A. Santos
18 de julho
Ação entre amigos
Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; mas tenho-vos chamado amigos, porque tudo quanto ouvi de Meu Pai vos tenho dado a conhecer. João 15:15
No livro Choice Theory [Teoria da Escolha], William Glasser escreveu: “Mal temos conseguido tocar a superfície da prosperidade que poderíamos experimentar, se mudássemos do conceito de chefiar para o de liderar no ambiente de trabalho. Não sou ingênuo para dizer que as pessoas não trabalharão duro para os chefes. Muitas o farão porque se veem como trabalhadores dedicados, independentemente do tratamento recebido. Essas pessoas darão suas mãos e até o cérebro ao chefe. Mas entregarão o coração apenas a um líder, e o sentimento que experimentamos quando isso acontece é algo que um chefe jamais conhecerá” (p. 289). No trato de Jesus com Seus discípulos, encontramos o exemplo máximo desse conceito de liderança.
Entre alguém servir sob a motivação do medo ou do mero recebimento de salário, e servir motivado pelo amor que responde ao amor de um líder, há uma grande diferença. O Mestre exemplificou um modelo radical de liderança em que Ele e Seus liderados eram, antes de tudo, amigos. A expressão “servos” do texto em consideração é “escravo” em grego, alguém que trabalhava sob um regime estrito. Esse tipo de servo nunca seria informado a respeito dos negócios do respectivo senhor, não receberia nenhuma satisfação de seus feitos, muito menos informação confidencial. “Tais escravos estariam por demais afastados do seu senhor que não reconheceriam qual o processo dos seus pensamentos, e, por isso mesmo, não gozariam de qualquer indício da vontade dele, nem mesmo as razões de suas determinações” (Russell Champlin, O Novo Testamento Interpretado, v. 2, p. 545).
Por outro lado, ao escolher, capacitar e comissionar Seus liderados, Jesus os declarou “amigos”, aos quais Ele havia revelado todos os desígnios do Pai e com os quais estava intimamente associado na missão. Ainda havia muitas coisas que entenderiam além do que até então lhes havia sido revelado. Logo estariam sem a presença física do Líder, e a garantia de que eram amigos transmitiria a segurança necessária para continuar. O sentimento de quem trabalha para um amigo não é o mesmo de quem trabalha para um desconhecido. Pode haver dedicação e ainda faltar a motivação suprema. O senhor amigo terá naturalmente algo mais: o amor de quem serve, em resposta ao amor que recebe. Com Jesus, estamos numa ação entre amigos. Não se exclua dessa parceria, ela sempre dá certo.
Meditações Matinais - De Coração a Coração, Zinaldo A. Santos
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