MEDITAÇÃO DIÁRIA
13 de junho
PERMANÊNCIA INCONDICIONAL
Eu sou a videira, vós, os ramos. Quem permanece em Mim, e Eu, nele, esse dará muito fruto; porque sem Mim nada podeis fazer. João 15:5
O símbolo da videira não era estranho aos ouvintes de Cristo. Escritores do Antigo Testamento fizeram várias referências a ele, relacionando-o com Israel. Como vinha plantada em uma “colina fértil”, Israel devia produzir bons frutos em favor Daquele que o escolheu como Seu povo. Entretanto, a nação falhou, e Deus, que “esperava justiça”, viu “derramamento de sangue; esperava retidão, mas ouviu gritos de aflição” (Is 5:1-7). E lamentou: “Eu mesmo te plantei como vide excelente […]; como, pois, te tornaste para Mim uma planta degenerada, como de vide brava?” (Jr 2:21). O simbolismo também ecoa nos evangelhos, em parábolas (Mt 20:1-16; 21:28-31, 33-41; Mc 12:1-12; Lc 13:6-9). Além disso, está nas palavras de Paulo aos romanos, a respeito dos ramos enxertados em lugar dos que não produziram frutos (Rm 11).
Em João 15, Jesus é identificado como sendo a “videira verdadeira” (v. 1), da qual somos os ramos. Isso significa que somos parte Dele. O simbolismo da videira e dos ramos implica que estamos em Cristo, unidos a Ele. Entre Cristo e Seus filhos há um vínculo de comunhão, amor e vida. A figura também nos ensina que, estando Nele, somos o Israel espiritual de Deus e devemos produzir os frutos missionários e espirituais que aquela nação falhou em produzir.
Não podemos frutificar à parte de Cristo, assim como o ramo não frutifica nem sobrevive à parte do tronco do qual recebe a seiva que o mantém vivo. De fato, os frutos que produzimos são aqueles que Jesus produz por nosso intermédio. Foi isso que Paulo disse aos gálatas: “Cristo vive em mim” (Gl 2:20). A permanência em Cristo é essencial, pois envolve estar continuamente Nele.
O bispo anglicano Richard Trench mencionou que “é paupérrima e inadequada aquela interpretação que faz as palavras ‘sem Mim’ significarem ‘vocês não podem fazer coisa alguma, enquanto não estiverem em Mim e não tiverem a Minha graça’. Pelo contrário, o sentido dessas palavras é: ‘Mesmo depois de estarem em Mim, nada podem fazer a menos que extraiam de Mim a vida e a força. […] Do princípio ao fim sou Eu quem deve operar em vocês e através de vocês” (Russell N. Champlin, O Novo Testamento Interpretado, v. 2, p. 541).
Permaneçamos em Jesus hoje, aonde formos, para o que quer que façamos ou deixemos de fazer. A consciência de Seu amor e de Sua graça em nós é o ingrediente indispensável à nossa força espiritual.
Meditações Matinais - De Coração a Coração, Zinaldo A. Santos
13 de junho
PERMANÊNCIA INCONDICIONAL
Eu sou a videira, vós, os ramos. Quem permanece em Mim, e Eu, nele, esse dará muito fruto; porque sem Mim nada podeis fazer. João 15:5
O símbolo da videira não era estranho aos ouvintes de Cristo. Escritores do Antigo Testamento fizeram várias referências a ele, relacionando-o com Israel. Como vinha plantada em uma “colina fértil”, Israel devia produzir bons frutos em favor Daquele que o escolheu como Seu povo. Entretanto, a nação falhou, e Deus, que “esperava justiça”, viu “derramamento de sangue; esperava retidão, mas ouviu gritos de aflição” (Is 5:1-7). E lamentou: “Eu mesmo te plantei como vide excelente […]; como, pois, te tornaste para Mim uma planta degenerada, como de vide brava?” (Jr 2:21). O simbolismo também ecoa nos evangelhos, em parábolas (Mt 20:1-16; 21:28-31, 33-41; Mc 12:1-12; Lc 13:6-9). Além disso, está nas palavras de Paulo aos romanos, a respeito dos ramos enxertados em lugar dos que não produziram frutos (Rm 11).
Em João 15, Jesus é identificado como sendo a “videira verdadeira” (v. 1), da qual somos os ramos. Isso significa que somos parte Dele. O simbolismo da videira e dos ramos implica que estamos em Cristo, unidos a Ele. Entre Cristo e Seus filhos há um vínculo de comunhão, amor e vida. A figura também nos ensina que, estando Nele, somos o Israel espiritual de Deus e devemos produzir os frutos missionários e espirituais que aquela nação falhou em produzir.
Não podemos frutificar à parte de Cristo, assim como o ramo não frutifica nem sobrevive à parte do tronco do qual recebe a seiva que o mantém vivo. De fato, os frutos que produzimos são aqueles que Jesus produz por nosso intermédio. Foi isso que Paulo disse aos gálatas: “Cristo vive em mim” (Gl 2:20). A permanência em Cristo é essencial, pois envolve estar continuamente Nele.
O bispo anglicano Richard Trench mencionou que “é paupérrima e inadequada aquela interpretação que faz as palavras ‘sem Mim’ significarem ‘vocês não podem fazer coisa alguma, enquanto não estiverem em Mim e não tiverem a Minha graça’. Pelo contrário, o sentido dessas palavras é: ‘Mesmo depois de estarem em Mim, nada podem fazer a menos que extraiam de Mim a vida e a força. […] Do princípio ao fim sou Eu quem deve operar em vocês e através de vocês” (Russell N. Champlin, O Novo Testamento Interpretado, v. 2, p. 541).
Permaneçamos em Jesus hoje, aonde formos, para o que quer que façamos ou deixemos de fazer. A consciência de Seu amor e de Sua graça em nós é o ingrediente indispensável à nossa força espiritual.
Meditações Matinais - De Coração a Coração, Zinaldo A. Santos
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