MEDITAÇÃO DIÁRIA
16 de maio
Disciplina cheia de graça
Caia eu, pois, nas mãos do Senhor, porque são muitíssimas as Suas misericórdias, mas nas mãos dos homens não caia eu. 1 Crônicas 21:13
Davi sempre foi altamente favorecido por Deus. Enfrentou animais ferozes e um gigante e os venceu. Sobreviveu às artimanhas de Saul contra ele. Tendo assumido o trono de Israel, levou o reino a prosperar. Opositores internos e externos foram dominados, embora, à semelhança de todo mortal, o rei também tivesse cometido erros.
Um desses momentos nublados da vida de Davi foi quando ele ordenou que se realizasse um censo da nação israelita. Na primeira menção a esse fato, é dito que o Senhor permitiu que o fizesse (2Sm 24:1), considerando que a Bíblia, às vezes, atribui a Deus aquilo que Ele não impede. Na segunda, a intromissão de Satanás é claramente referida (1Cr 21:1).
Recenseamentos não eram incomuns aos israelitas. Deus mesmo ordenou que Moisés o fizesse (Êx 30:12; Nm 1:2, 3; 26:2-4). Entretanto, no caso de Davi, o gesto pareceu ter a motivação de se gloriar no poder humano, quando Deus já lhe havia concedido provas de Sua direção nos negócios do reino. Isso foi pecaminoso. Embora advertido por Joabe sobre o perigo que seu ato representava, o rei não recuou. A resposta do desagrado divino sobre a nação não tardou.
Humildemente, Davi reconheceu: “Pequei muito!” Foram dadas a ele três opções de castigo: duas por meio de inimigos humanos. E a terceira, diretamente do Senhor. Familiarizado com as guerras e a impiedade humana, o rei entendia que, mesmo castigando, Deus é infinitamente mais gracioso. Escolheu a última alternativa.
É sempre assim. Somos propensos a assumir o papel de juízes implacáveis em relação a nossos semelhantes, enquanto Deus mescla justiça e misericórdia em Seu trato com eles e conosco. Estamos sempre julgando e condenando pessoas, sem nos preocuparmos em calçar seus sapatos e, de seu ângulo, avaliar tudo quanto as afeta. Adultos se esquecem de que foram crianças, adolescentes e jovens. Professores não se lembram de que foram alunos, patrões se esquecem de que foram empregados. Pais perdem de vista o tempo em que foram filhos. Em um conflito interpessoal, assumimos posição de um lado sem ouvir o outro.
Somos moldados pela disciplina de Deus, justamente porque nela sentimos o afago restaurador de Sua misericórdia. Não há um só ato da parte do Senhor que não seja motivado e conduzido com amor. Isso devemos imitar em todo trato com nosso semelhante.
Meditações Matinais - De Coração a Coração, Zinaldo A. Santos
16 de maio
Disciplina cheia de graça
Caia eu, pois, nas mãos do Senhor, porque são muitíssimas as Suas misericórdias, mas nas mãos dos homens não caia eu. 1 Crônicas 21:13
Davi sempre foi altamente favorecido por Deus. Enfrentou animais ferozes e um gigante e os venceu. Sobreviveu às artimanhas de Saul contra ele. Tendo assumido o trono de Israel, levou o reino a prosperar. Opositores internos e externos foram dominados, embora, à semelhança de todo mortal, o rei também tivesse cometido erros.
Um desses momentos nublados da vida de Davi foi quando ele ordenou que se realizasse um censo da nação israelita. Na primeira menção a esse fato, é dito que o Senhor permitiu que o fizesse (2Sm 24:1), considerando que a Bíblia, às vezes, atribui a Deus aquilo que Ele não impede. Na segunda, a intromissão de Satanás é claramente referida (1Cr 21:1).
Recenseamentos não eram incomuns aos israelitas. Deus mesmo ordenou que Moisés o fizesse (Êx 30:12; Nm 1:2, 3; 26:2-4). Entretanto, no caso de Davi, o gesto pareceu ter a motivação de se gloriar no poder humano, quando Deus já lhe havia concedido provas de Sua direção nos negócios do reino. Isso foi pecaminoso. Embora advertido por Joabe sobre o perigo que seu ato representava, o rei não recuou. A resposta do desagrado divino sobre a nação não tardou.
Humildemente, Davi reconheceu: “Pequei muito!” Foram dadas a ele três opções de castigo: duas por meio de inimigos humanos. E a terceira, diretamente do Senhor. Familiarizado com as guerras e a impiedade humana, o rei entendia que, mesmo castigando, Deus é infinitamente mais gracioso. Escolheu a última alternativa.
É sempre assim. Somos propensos a assumir o papel de juízes implacáveis em relação a nossos semelhantes, enquanto Deus mescla justiça e misericórdia em Seu trato com eles e conosco. Estamos sempre julgando e condenando pessoas, sem nos preocuparmos em calçar seus sapatos e, de seu ângulo, avaliar tudo quanto as afeta. Adultos se esquecem de que foram crianças, adolescentes e jovens. Professores não se lembram de que foram alunos, patrões se esquecem de que foram empregados. Pais perdem de vista o tempo em que foram filhos. Em um conflito interpessoal, assumimos posição de um lado sem ouvir o outro.
Somos moldados pela disciplina de Deus, justamente porque nela sentimos o afago restaurador de Sua misericórdia. Não há um só ato da parte do Senhor que não seja motivado e conduzido com amor. Isso devemos imitar em todo trato com nosso semelhante.
Meditações Matinais - De Coração a Coração, Zinaldo A. Santos
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