quarta-feira, 1 de abril de 2020

QUANDO DEUS DIZ: PARE!

MEDITAÇÃO DIÁRIA
01 de abril
QUANDO DEUS DIZ: PARE!

Disse Deus a Balaão: “Não irás com eles, nem amaldiçoarás o povo; porque é povo abençoado.” Números 22:12

No mundo jurídico, existem as chamadas “brechas da lei”, das quais competentes advogados fazem uso para adiar ao máximo a condenação de algum cliente ou conquistar as mais surpreendentes absolvições de indiciados. Na vida religiosa, também há quem queira encontrar alguma “brecha”, ou até as crie, na tentativa de justificar atitudes que relativizam princípios, visando ao ganho pessoal ou material. Muitos mascaram o apego ao poder e o interesse em viver sob os holofotes com o argumento da prestação de serviço altruísta. Associações indevidas, frequência a lugares impróprios e compartilhamento de interesses questionáveis, com motivos “politicamente corretos”, às vezes, são “fundamentados” no conceito de Paulo: “faço-me gentio, para ganhar gentios” (1Co 9:20-22), como se o apóstolo fosse dado a rebaixar normas.

Por causa desse modo de agir, o que, a princípio, soa insignificante pode se agigantar e, posteriormente, causar muito sofrimento à própria pessoa e a terceiros. Por isso, devemos estar atentos ao fato de que, quando Deus diz: “Pare!”, quer dizer exatamente isso. A história de Balaão comprova essa verdade.

Depois de terem derrotado os exércitos de Basã e dos amorreus, os israelitas se acamparam nas campinas de Moabe. Apavorado, Balaque propôs a Balaão que amaldiçoasse o povo de Deus, prometendo-lhe recompensas.

“No passado, Balaão tinha sido um bom homem e profeta de Deus; mas havia apostatado e se entregado à cobiça. No entanto, ainda professava ser servo do Altíssimo. Não ignorava a obra de Deus em favor de Israel; e, quando os enviados comunicaram sua mensagem, ele sabia muito bem que seu dever era recusar as recompensas de Balaque e dispensar os embaixadores. Mesmo assim, arriscou-se a brincar com a tentação e insistiu com os mensageiros para que ficassem com ele aquela noite, declarando que não poderia dar a resposta decisiva antes que tivesse pedido conselho da parte do Senhor” (Ellen White, Patriarcas e Profetas, p. 439).

Com insistência, Deus o advertiu para que não aceitasse o que lhe havia sido proposto, alertando-o inclusive por meio da mula que o carregava. Mas, Balaão ignorou, motivado pela cobiça que havia dominado seu coração. Essa foi a causa de sua queda.

Essa história nos ensina que só estaremos seguros permanecendo sob o “assim diz o Senhor”. Deus sempre nos dará sabedoria para agir.
Meditações Matinais - De Coração a Coração, Zinaldo A. Santos

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