MEDITAÇÃO DIÁRIA
25 de março
PAZ DE VERDADE
Estas coisas vos tenho dito para que tenhais paz em Mim. No mundo, passais por aflições; mas tende bom ânimo; Eu venci o mundo. João 16:33
As palavras do texto de hoje fazem parte do discurso que Jesus proferiu ao Se despedir dos discípulos (Jo 13–17). Essa é uma fala recheada de promessas, orientações, apelos à unidade, à santificação e ao engajamento na missão. São palavras de um Pai e Pastor a filhos e ovelhas carentes e frágeis, que logo ficariam sem Sua presença física.
De fato, não é agradável nos despedirmos de pessoas queridas. Nessas ocasiões, duas coisas especialmente servem de conforto: a promessa de um reencontro e a garantia de que nem os que vão nem os que ficam se esquecerão mutuamente. Quem é pai ou mãe sabe muito bem o que é isso, quando se despede de filhos e filhas que vivem distantes.
Logo no início do discurso de despedida (Jo 14:1-3), Jesus prometeu que haverá reencontro. No fim dele (Jo 17:24), orou em favor disso. Também garantiu que a comunicação entre Ele e os discípulos seria mantida por meio do ministério do Consolador, o Espírito Santo. Este os guiaria, capacitaria para o cumprimento da missão, inspiraria e os tornaria sábios a fim de superarem obstáculos e desafios ao longo da caminhada.
Sofrimentos não estariam descartados; mas, em meio às aflições, Nele encontrariam paz. A paz de Cristo não significa apenas uma imitação de paz. Tudo o que tem origem Nele é pleno, elevado e abundante. Portanto, não se trata de paz semelhante à que o mundo oferece: “Deixo-vos a paz; a Minha paz vos dou; não vo-la dou como a dá o mundo” (Jo 14:27).
Muitas vezes, a paz que o mundo oferece é enganosa, mais parecendo conformismo com o pecado. Considerando que nem sempre as consequências são colhidas imediatamente, o transgressor tende a pensar que a escolha feita foi a melhor. Isso parece implícito na errônea ideia de Oscar Wilde, segundo a qual “a melhor maneira de vencer uma tentação é ceder a ela”. Ou seja, se a luta contra a tentação perturba, deixe de lutar, ceda e fique “em paz”. É um sentimento passageiro. Os resultados têm sido devastadores para quem segue por esse caminho.
Somente Jesus oferece paz que “excede todo entendimento” (Fp 4:7), acalma em meio às mais violentas provações e nos mantêm olhando fixamente para a coroa, mesmo estando sob o peso da cruz de cada dia. Apesar das tempestades no oceano da existência, podemos ter a garantia de que a paz de Cristo trará a bonança em tempo oportuno.
Meditações Matinais - De Coração a Coração, Zinaldo A. Santos
25 de março
PAZ DE VERDADE
Estas coisas vos tenho dito para que tenhais paz em Mim. No mundo, passais por aflições; mas tende bom ânimo; Eu venci o mundo. João 16:33
As palavras do texto de hoje fazem parte do discurso que Jesus proferiu ao Se despedir dos discípulos (Jo 13–17). Essa é uma fala recheada de promessas, orientações, apelos à unidade, à santificação e ao engajamento na missão. São palavras de um Pai e Pastor a filhos e ovelhas carentes e frágeis, que logo ficariam sem Sua presença física.
De fato, não é agradável nos despedirmos de pessoas queridas. Nessas ocasiões, duas coisas especialmente servem de conforto: a promessa de um reencontro e a garantia de que nem os que vão nem os que ficam se esquecerão mutuamente. Quem é pai ou mãe sabe muito bem o que é isso, quando se despede de filhos e filhas que vivem distantes.
Logo no início do discurso de despedida (Jo 14:1-3), Jesus prometeu que haverá reencontro. No fim dele (Jo 17:24), orou em favor disso. Também garantiu que a comunicação entre Ele e os discípulos seria mantida por meio do ministério do Consolador, o Espírito Santo. Este os guiaria, capacitaria para o cumprimento da missão, inspiraria e os tornaria sábios a fim de superarem obstáculos e desafios ao longo da caminhada.
Sofrimentos não estariam descartados; mas, em meio às aflições, Nele encontrariam paz. A paz de Cristo não significa apenas uma imitação de paz. Tudo o que tem origem Nele é pleno, elevado e abundante. Portanto, não se trata de paz semelhante à que o mundo oferece: “Deixo-vos a paz; a Minha paz vos dou; não vo-la dou como a dá o mundo” (Jo 14:27).
Muitas vezes, a paz que o mundo oferece é enganosa, mais parecendo conformismo com o pecado. Considerando que nem sempre as consequências são colhidas imediatamente, o transgressor tende a pensar que a escolha feita foi a melhor. Isso parece implícito na errônea ideia de Oscar Wilde, segundo a qual “a melhor maneira de vencer uma tentação é ceder a ela”. Ou seja, se a luta contra a tentação perturba, deixe de lutar, ceda e fique “em paz”. É um sentimento passageiro. Os resultados têm sido devastadores para quem segue por esse caminho.
Somente Jesus oferece paz que “excede todo entendimento” (Fp 4:7), acalma em meio às mais violentas provações e nos mantêm olhando fixamente para a coroa, mesmo estando sob o peso da cruz de cada dia. Apesar das tempestades no oceano da existência, podemos ter a garantia de que a paz de Cristo trará a bonança em tempo oportuno.
Meditações Matinais - De Coração a Coração, Zinaldo A. Santos
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