MEDITAÇÃO DIÁRIA
13 de março
A DUPLA FACE DA RIQUEZA
Tendo sustento e com que nos vestir, estejamos contentes. 1 Timóteo 6:8
O conselho de Paulo a Timóteo ecoa, em nossos dias, como algo extremamente simplório. Esta é uma época em que acumular bens parece o objetivo de vida para muitas pessoas. De fato, elas não desejam ter apenas um pouco mais; querem sempre muito mais! Um apresentador norte-americano chegou a criar um trocadilho com as palavras Influenza (nome do vírus da gripe) e afluente (abundante, abastado), para dizer que as pessoas foram acometidas pelo vírus “Afluenza”, que ele atribuiu ser o vírus do consumismo.
Não que a riqueza em si seja ruim. A Bíblia apresenta pessoas a quem Deus abençoou com muitos bens. Abraão (Gn 13:2), Salomão (1Rs 3:13) e Jó (Jó 1:3; 42:12) surgem como exemplos notáveis. As grandes questões em pauta se resumem na prioridade que se dá às riquezas, os motivos pelos quais alguém corre atrás delas, os meios empregados para adquiri-las, a ansiedade em torno delas e o destino que lhes é dado quando adquiridas. Já faz tempo que a pauta dominante dos noticiários é a maneira desonesta pela qual homens influentes buscaram enriquecer.
Em seu comentário sobre as cartas de Paulo a Timóteo, Tito e Filemom, João Calvino escreveu: “Nossa cobiça é um abismo insaciável, a menos que seja ela restringida; e a melhor forma de mantê-la sob controle é não desejarmos nada além do necessário imposto pela presente vida […]. Para assegurarmos que a suficiência divina nos satisfaça, aprendamos a controlar nossos desejos de modo a não querermos mais do que é necessário para a manutenção de nossa vida” (As Pastorais, p. 168, 169). Com nossa natureza tão marcada pelo egoísmo, essa luta não é fácil, mas a graça divina torna possível a superação.
Foi assim que o apóstolo aprendeu a se contentar em qualquer situação. Aliás, aos anciãos de Éfeso, ele disse: “De ninguém cobicei prata, nem o ouro, nem vestes; vós mesmos sabeis que estas mãos serviram para o que me era necessário a mim e aos que estavam comigo” (At 20:33, 34).
Se estiver no plano de Deus abençoar você com riquezas, Ele frutificará seu trabalho honesto, perseverante, fiel e equilibrado, sem prejuízos para a saúde ou comprometimento do tempo devido à família. Caso Ele não proporcione a você superabundância de bens, dará o que for preciso para suprir suas necessidades, o que resultará em paz e alegria em sua vida.
Meditações Matinais - De Coração a Coração, Zinaldo A. Santos
13 de março
A DUPLA FACE DA RIQUEZA
Tendo sustento e com que nos vestir, estejamos contentes. 1 Timóteo 6:8
O conselho de Paulo a Timóteo ecoa, em nossos dias, como algo extremamente simplório. Esta é uma época em que acumular bens parece o objetivo de vida para muitas pessoas. De fato, elas não desejam ter apenas um pouco mais; querem sempre muito mais! Um apresentador norte-americano chegou a criar um trocadilho com as palavras Influenza (nome do vírus da gripe) e afluente (abundante, abastado), para dizer que as pessoas foram acometidas pelo vírus “Afluenza”, que ele atribuiu ser o vírus do consumismo.
Não que a riqueza em si seja ruim. A Bíblia apresenta pessoas a quem Deus abençoou com muitos bens. Abraão (Gn 13:2), Salomão (1Rs 3:13) e Jó (Jó 1:3; 42:12) surgem como exemplos notáveis. As grandes questões em pauta se resumem na prioridade que se dá às riquezas, os motivos pelos quais alguém corre atrás delas, os meios empregados para adquiri-las, a ansiedade em torno delas e o destino que lhes é dado quando adquiridas. Já faz tempo que a pauta dominante dos noticiários é a maneira desonesta pela qual homens influentes buscaram enriquecer.
Em seu comentário sobre as cartas de Paulo a Timóteo, Tito e Filemom, João Calvino escreveu: “Nossa cobiça é um abismo insaciável, a menos que seja ela restringida; e a melhor forma de mantê-la sob controle é não desejarmos nada além do necessário imposto pela presente vida […]. Para assegurarmos que a suficiência divina nos satisfaça, aprendamos a controlar nossos desejos de modo a não querermos mais do que é necessário para a manutenção de nossa vida” (As Pastorais, p. 168, 169). Com nossa natureza tão marcada pelo egoísmo, essa luta não é fácil, mas a graça divina torna possível a superação.
Foi assim que o apóstolo aprendeu a se contentar em qualquer situação. Aliás, aos anciãos de Éfeso, ele disse: “De ninguém cobicei prata, nem o ouro, nem vestes; vós mesmos sabeis que estas mãos serviram para o que me era necessário a mim e aos que estavam comigo” (At 20:33, 34).
Se estiver no plano de Deus abençoar você com riquezas, Ele frutificará seu trabalho honesto, perseverante, fiel e equilibrado, sem prejuízos para a saúde ou comprometimento do tempo devido à família. Caso Ele não proporcione a você superabundância de bens, dará o que for preciso para suprir suas necessidades, o que resultará em paz e alegria em sua vida.
Meditações Matinais - De Coração a Coração, Zinaldo A. Santos
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