MEDITAÇÃO DIÁRIA
21 de janeiro
CIDADES DE REFÚGIO
Disse mais o Senhor a Josué: “[...] Apartai para vós outros as cidades de refúgio de que vos falei por intermédio de Moisés; para que fuja para ali o homicida que, por engano, matar alguma pessoa sem o querer”. Josué 20:1-3
Embora não seja raro que algumas pessoas apareçam em público para oferecer perdão a homicidas que tiraram a vida de algum parente, não parece ser tendência geral da sociedade manifestar compaixão para com eles. Talvez seja essa uma forma de expressar indignação com a violência crescente. Contudo, existem leis sob as quais eles devem ser julgados e pagar por seus atos; a saída é esperar que elas sejam aplicadas com justiça.
No Antigo Testamento, homicidas intencionais estavam sob a mira da Lei de Talião: “Olho por olho, dente por dente” (Êx 21:24; ver Nm 35:16-21). Homicidas acidentais tinham à disposição cidades de refúgio, onde eram protegidos “contra o vingador do sangue” (Nm 35:25). Não se tratava de criminosos habituais. Eram pessoas que estavam sob forte tensão, debilitadas emocionalmente pela experiência vivida. Dariam tudo para voltar o tempo, se pudessem, para apagar o ato involuntariamente cometido. Essa é uma representação perfeita de alguém que comete erros trágicos e se torna escravizado pelo sentimento de culpa, vivendo esmagado por lembranças que precisa e quer apagar da memória.
As Escrituras informam que eram seis essas cidades. Três delas designadas por Moisés: Bezer, Ramote e Golã, do lado oriental do Jordão (Dt 4:41-43), e três estabelecidas por Josué: Quedes, Siquém e Hebrom (Js 20:7), no lado ocidental. A localização delas era parte da estratégia facilitadora do acesso a quem precisasse; estratégia que requeria pavimentação e sinalização das estradas. Depois que o caso fosse julgado na jurisdição do crime, sendo o réu perdoado e absolvido, voltava à proteção das cidades, “até à morte do sumo sacerdote” (Nm 35:25).
Nas cidades de refúgio, vemos um símbolo de Cristo em Seu trato com os pecadores. Por Sua graça, Jesus Se apresenta como suprema “Cidade de Refúgio” a todo transgressor. Nele, todos podem encontrar cura para os males da alma. Se nossa consciência nos acusa, Ele é maior do que a consciência, e nos acolhe, julga, perdoa e restaura. Já não precisamos viver sob a escravidão da culpa. Podemos ter paz.
Hoje, certamente, encontraremos alguém que está procurando a estrada para essa “Cidade de Refúgio” a fim de experimentar segurança e restauração. Um pequeno gesto de misericórdia e bondade, por meio de um sorriso, uma palavra, a mão no ombro, um e-mail, mensagem pelo WhatsApp ou ligação telefônica poderá ser tudo aquilo de que essa pessoa necessita.
Meditações Matinais - De Coração a Coração, Zinaldo A. Santos
21 de janeiro
CIDADES DE REFÚGIO
Disse mais o Senhor a Josué: “[...] Apartai para vós outros as cidades de refúgio de que vos falei por intermédio de Moisés; para que fuja para ali o homicida que, por engano, matar alguma pessoa sem o querer”. Josué 20:1-3
Embora não seja raro que algumas pessoas apareçam em público para oferecer perdão a homicidas que tiraram a vida de algum parente, não parece ser tendência geral da sociedade manifestar compaixão para com eles. Talvez seja essa uma forma de expressar indignação com a violência crescente. Contudo, existem leis sob as quais eles devem ser julgados e pagar por seus atos; a saída é esperar que elas sejam aplicadas com justiça.
No Antigo Testamento, homicidas intencionais estavam sob a mira da Lei de Talião: “Olho por olho, dente por dente” (Êx 21:24; ver Nm 35:16-21). Homicidas acidentais tinham à disposição cidades de refúgio, onde eram protegidos “contra o vingador do sangue” (Nm 35:25). Não se tratava de criminosos habituais. Eram pessoas que estavam sob forte tensão, debilitadas emocionalmente pela experiência vivida. Dariam tudo para voltar o tempo, se pudessem, para apagar o ato involuntariamente cometido. Essa é uma representação perfeita de alguém que comete erros trágicos e se torna escravizado pelo sentimento de culpa, vivendo esmagado por lembranças que precisa e quer apagar da memória.
As Escrituras informam que eram seis essas cidades. Três delas designadas por Moisés: Bezer, Ramote e Golã, do lado oriental do Jordão (Dt 4:41-43), e três estabelecidas por Josué: Quedes, Siquém e Hebrom (Js 20:7), no lado ocidental. A localização delas era parte da estratégia facilitadora do acesso a quem precisasse; estratégia que requeria pavimentação e sinalização das estradas. Depois que o caso fosse julgado na jurisdição do crime, sendo o réu perdoado e absolvido, voltava à proteção das cidades, “até à morte do sumo sacerdote” (Nm 35:25).
Nas cidades de refúgio, vemos um símbolo de Cristo em Seu trato com os pecadores. Por Sua graça, Jesus Se apresenta como suprema “Cidade de Refúgio” a todo transgressor. Nele, todos podem encontrar cura para os males da alma. Se nossa consciência nos acusa, Ele é maior do que a consciência, e nos acolhe, julga, perdoa e restaura. Já não precisamos viver sob a escravidão da culpa. Podemos ter paz.
Hoje, certamente, encontraremos alguém que está procurando a estrada para essa “Cidade de Refúgio” a fim de experimentar segurança e restauração. Um pequeno gesto de misericórdia e bondade, por meio de um sorriso, uma palavra, a mão no ombro, um e-mail, mensagem pelo WhatsApp ou ligação telefônica poderá ser tudo aquilo de que essa pessoa necessita.
Meditações Matinais - De Coração a Coração, Zinaldo A. Santos
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