quarta-feira, 3 de julho de 2019

Purificado do Pecado

A Fé Pela Qual Eu Vivo

3 de julho
Purificado do Pecado


Então, disse eu: ai de mim, que vou perecendo! Porque eu sou um homem de lábios impuros e habito no meio de um povo de impuros lábios; e os meus olhos viram o Rei, o Senhor dos Exércitos! Isaías 6:5.

Quando o profeta Isaías contemplou a glória do Senhor, ficou assombrado, e, esmagado pelo senso da própria fraqueza e desvalia, clamou: “Ai de mim! …”

Isaías denunciara pecados de outros; agora, porém, vê-se a si mesmo exposto à mesma condenação que pronunciara sobre eles. Satisfizera-se com cerimônias frias e sem vida em seu culto a Deus. Não soubera disto até que o Senhor lhe dera a visão. Quão pequenos lhe parecem agora sua sabedoria e talentos à medida que considera a santidade e majestade do santuário. Sua visão de si mesmo pode ser expressa na linguagem do apóstolo Paulo: “Miserável homem que eu sou! quem me livrará do corpo desta morte?” (Romanos 7:24).

“Mas um dos serafins voou para mim trazendo na sua mão uma brasa viva, que tirara do altar com uma tenaz. E com ela tocou a minha boca, e disse: Eis que isto tocou os teus lábios; e a tua iniquidade foi tirada, e purificado o teu pecado” (Isaías 6:6 e 7).

A visão dada a Isaías representa a condição do povo de Deus nos últimos dias. Têm o privilégio de ver pela fé a obra que está sendo levada no santuário celestial. … À medida que olham pela fé no interior do lugar santíssimo, e vêem a obra de Cristo no santuário celestial, percebem que são um povo de impuros lábios – um povo cujos lábios muitas vezes falaram vaidades, e cujos talentos não foram santificados e empregados para a glória de Deus. Bem podem desesperar ao contrastarem sua fraqueza e indignidade com a pureza e encanto do glorioso caráter de Cristo. Se, porém, como Isaías, receberem a viva impressão que Deus deseja produzir no coração, se se humilharem diante de Deus, há esperança para eles. O arco da promessa está acima do trono, e a obra dada a Isaías será executada neles. Comentário Bíblico Adventista, vol. 4, pág. 1253.

Meditação Matinal de Ellen White – A Fé Pela Qual Eu Vivo, 1959 – Pág. 190

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