quinta-feira, 6 de dezembro de 2018

Tenhamos Fé

Refletindo a Cristo
Em Vez de Murmurar, Tenhamos Fé -6 de dezembro

Replicou-Lhe Filipe: Senhor, mostra-nos o Pai, e isso nos basta. João 14:8.

Pouco antes da ascensão de Cristo, Filipe Lhe disse: “Senhor, mostra-nos o Pai, e isso nos basta.” Contristado por sua incredulidade, Cristo Se voltou para ele dizendo: “Filipe, há tanto tempo estou convosco, e não Me tens conhecido?” João 14:9. Será possível que, tendo Eu andado e falado convosco, e vos saciado de milagres, ainda não tenhais compreendido que fui o Enviado de Deus, “o Caminho, e a Verdade, e a Vida” (João 14:6), e que vim do Céu para representar o Pai?

“Não crês que Eu estou no Pai e que o Pai está em Mim? As palavras que Eu vos digo não as digo por Mim mesmo; mas o Pai, que permanece em Mim, faz as Suas obras.” João 14:10. “Quem Me vê a Mim vê o Pai” (João 14:9), pois Eu sou o resplendor da glória e a expressão exata do Seu Ser. …

Freqüentemente ferimos o coração de Jesus por causa de nossa descrença. nossa fé é míope, e permitimos que as provações tragam suas tendências herdadas e cultivadas para o mal. Quando colocados em situação difícil, desonramos a Deus murmurando e reclamando. Em vez disso, devemos mostrar que aprendemos na escola de Cristo ajudando os que se acham em situação pior do que a nossa, os que estão procurando a luz mas não conseguem encontrá-la. Esses esperam de modo especial nossa simpatia, mas em vez de tentar erguê-los, passamos de largo, concentrados em nossos próprios interesses ou provações. Quando não manifestamos decidida incredulidade, manifestamos um espírito murmurador e queixoso.

“Homem de pequena fé, por que duvidaste?” Mat. 14:31. Cristo já provou ser nosso sempre presente Salvador. Ele sabe tudo sobre nossa condição, e na hora da provação não poderemos nós orar para que Deus nos dê o Seu Santo Espírito a fim de trazer-nos à mente Suas muitas manifestações de poder em nosso favor? Não podemos nós crer que Ele está tão disposto a ajudar-nos como em ocasiões anteriores? A maneira como Ele tratou os Seus servos no passado não deve apagar-se de nossa mente, mas sua lembrança deve fortalecer-nos e suster-nos.

As tribulações, por mais intensas e numerosas que sejam, não nos podem separar de Cristo. Se Ele nos levar a Refidim, é porque Ele sabe que é para o nosso bem e para a glória do Seu nome. Se O buscarmos com uma fé confiante, Ele irá, no momento oportuno, transformar a amargura de Mara em doçura. Ele pode abrir a dura rocha, e fazer com que fluam torrentes refrescantes. Não ergueremos, então, nossas vozes em louvor e gratidão pelas misericórdias concedidas, e prosseguiremos com plena certeza de que Ele é socorro bem presente na angústia? Signs of the Times,17 de setembro de 1896.
Meditação Matinal de Ellen White – Refletindo a Cristo, 1986– Pág. 346

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