Refletindo a Cristo
O Que as Provações Nos Ensinam-10 de dezembro
Porque os Meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos, os Meus caminhos, diz o Senhor. Isa. 55:8.
O obreiro de Deus muitas vezes considera as atividades da vida como sendo essenciais para o progresso da obra. Ele vê a si próprio como uma necessidade, e o eu é associado a tudo que é dito e realizado. Então Deus Se interpõe, e afasta Seu filho para longe das coisas terrenas, que atraem sua atenção, a fim de que possa contemplar a Sua glória. Ele diz: “Esta pobre alma perdeu de vista a Mim e a Minha suficiência. Seus olhos não se acham fixos em seu Senhor. Preciso espalhar Minha luz e Meu poder vitalizador em seu coração, e desse modo prepará-lo para trabalhar na direção certa. Ungindo seus olhos com o colírio celestial, prepará-lo-ei para receber a verdade.”
O Senhor é compelido a fortalecer o coração contra a auto-suficiência e a presunção, de modo que o obreiro não considere suas falhas como virtudes, e desse modo se perca em virtude de exaltação própria. Às vezes o Senhor abre caminho para a humanidade através de um processo doloroso; a obra de purificação é uma grande obra, e sempre acarretará sofrimento e provação ao homem. Mas ele precisa passar pela fornalha até que o fogo tenha consumido a escória, e ele possa refletir a imagem divina.
Os que seguem suas próprias inclinações não são bons juízes do que o Senhor está fazendo, e estão cheios de descontentamento. Vêem fracasso onde há triunfo, e perda onde há ganho. Como Jacó, estão prontos a exclamar: “Todas estas coisas me sobrevêm” (Gên. 42:36), quando as próprias coisas das quais reclamam estão juntamente contribuindo para o seu bem. “Os Meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos, os Meus caminhos, diz o Senhor”. Isa. 55:8. …
Pensemos um pouco na experiência de Paulo. No exato momento em que os esforços do apóstolo pareciam ser mais necessários para fortalecer a provada e perseguida igreja, sua liberdade lhe foi tirada, e ele foi acorrentado. Mas esta foi a oportunidade para o Senhor atuar, e preciosas foram as vitórias obtidas.
Quando, segundo todas as aparências, Paulo podia fazer o mínimo, foi que a verdade teve entrada no palácio real. Não foram os magistrais sermões de Paulo que atraíram a atenção desses grandes homens, mas as suas cadeias. Através de seu cativeiro ele se tornou um conquistador para Cristo. A paciência e mansidão com as quais ele se submeteu ao seu longo e injusto confinamento, levou esses homens a dar valor ao caráter. Ao enviar a última mensagem aos seus amados na fé, Paulo acrescenta às suas palavras as saudações desses santos da casa de César aos santos em outras cidades. Signs of the Times, 21 de fevereiro de 1900.
Meditação Matinal de Ellen White – Refletindo a Cristo – Pág. 350 –
O Que as Provações Nos Ensinam-10 de dezembro
Porque os Meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos, os Meus caminhos, diz o Senhor. Isa. 55:8.
O obreiro de Deus muitas vezes considera as atividades da vida como sendo essenciais para o progresso da obra. Ele vê a si próprio como uma necessidade, e o eu é associado a tudo que é dito e realizado. Então Deus Se interpõe, e afasta Seu filho para longe das coisas terrenas, que atraem sua atenção, a fim de que possa contemplar a Sua glória. Ele diz: “Esta pobre alma perdeu de vista a Mim e a Minha suficiência. Seus olhos não se acham fixos em seu Senhor. Preciso espalhar Minha luz e Meu poder vitalizador em seu coração, e desse modo prepará-lo para trabalhar na direção certa. Ungindo seus olhos com o colírio celestial, prepará-lo-ei para receber a verdade.”
O Senhor é compelido a fortalecer o coração contra a auto-suficiência e a presunção, de modo que o obreiro não considere suas falhas como virtudes, e desse modo se perca em virtude de exaltação própria. Às vezes o Senhor abre caminho para a humanidade através de um processo doloroso; a obra de purificação é uma grande obra, e sempre acarretará sofrimento e provação ao homem. Mas ele precisa passar pela fornalha até que o fogo tenha consumido a escória, e ele possa refletir a imagem divina.
Os que seguem suas próprias inclinações não são bons juízes do que o Senhor está fazendo, e estão cheios de descontentamento. Vêem fracasso onde há triunfo, e perda onde há ganho. Como Jacó, estão prontos a exclamar: “Todas estas coisas me sobrevêm” (Gên. 42:36), quando as próprias coisas das quais reclamam estão juntamente contribuindo para o seu bem. “Os Meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos, os Meus caminhos, diz o Senhor”. Isa. 55:8. …
Pensemos um pouco na experiência de Paulo. No exato momento em que os esforços do apóstolo pareciam ser mais necessários para fortalecer a provada e perseguida igreja, sua liberdade lhe foi tirada, e ele foi acorrentado. Mas esta foi a oportunidade para o Senhor atuar, e preciosas foram as vitórias obtidas.
Quando, segundo todas as aparências, Paulo podia fazer o mínimo, foi que a verdade teve entrada no palácio real. Não foram os magistrais sermões de Paulo que atraíram a atenção desses grandes homens, mas as suas cadeias. Através de seu cativeiro ele se tornou um conquistador para Cristo. A paciência e mansidão com as quais ele se submeteu ao seu longo e injusto confinamento, levou esses homens a dar valor ao caráter. Ao enviar a última mensagem aos seus amados na fé, Paulo acrescenta às suas palavras as saudações desses santos da casa de César aos santos em outras cidades. Signs of the Times, 21 de fevereiro de 1900.
Meditação Matinal de Ellen White – Refletindo a Cristo – Pág. 350 –
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