Refletindo a Cristo
A Resposta Positiva de Isaías- 20 de novembro
Depois disto, ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem enviarei, e quem há de ir por nós? Disse eu: Eis-me aqui, envia-me a mim. Isa. 6:8.
No ano em que morreu o rei Uzias, Isaías teve uma visão que lhe permitiu contemplar o lugar santo e o lugar santíssimo, no santuário celestial. Os véus da parte mais interior do santuário foram afastados, e um alto e sublime trono, que se erguia, por assim dizer, até o próprio Céu, foi revelado aos seus olhos. Uma glória indescritível provinha de uma pessoa no trono, e Seu cortejo enchia o templo, como a Sua glória finalmente encherá a Terra. Havia querubins de ambos os lados do propiciatório… e resplandeciam com a glória que os ocultava da presença de Deus. … Esses seres celestiais davam louvor e glória a Deus com lábios não poluídos pelo pecado.
O contraste entre o débil louvor que ele estava acostumado a prestar ao Criador e os ferventes louvores dos serafins, assombraram e humilharam o profeta. Ele tivera, por um momento, o sublime privilégio de contemplar a imaculada pureza do exaltado caráter de Jeová. … À luz desse inigualável resplendor, que tornou manifesto tudo o que ele podia suportar na revelação do caráter divino, sua contaminação interior surgiu diante dele com surpreendente clareza. Suas próprias palavras lhe pareceram vis.
Então o servo de Deus teve permissão para contemplar a glória do Deus do Céu, ao revelar-Se à humanidade; e ao ter um pálido vislumbre da pureza do Santo de Israel, ele confessa de modo surpreendente a impureza de seu coração, em vez de gabar-se orgulhosamente de sua santidade. Com profunda humilhação Isaías exclamou: “Ai de mim! Estou perdido! porque sou homem de lábios impuros”. Isa. 6:5. …
Não se trata aqui daquela voluntária humildade e servil autocensura que muitos consideram uma virtude exibir. Esse vago arremedo de humildade é inspirado por corações cheios de orgulho e presunção. Há muitos que se desmerecem em palavras, e que ficariam desapontados se essa conduta não suscitasse expressões de louvor e apreciação por parte dos outros. Mas a convicção do profeta era genuína. … Como poderia ele ir e falar ao povo sobre os santos requisitos de Jeová? …
Enquanto Isaías se achava tremente e com o coração angustiado por causa da sua impureza na presença dessa glória inexcedível, ele diz: “Então, um dos serafins voou para mim, trazendo na mão uma brasa viva, que tirara do altar com uma tenaz; com a brasa tocou a minha boca e disse: Eis que ela tocou os teus lábios; a tua iniqüidade foi tirada, e perdoado, o teu pecado. Depois disto, ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem enviarei, e quem há de ir por nós? Disse eu: Eis-me aqui, envia-me a mim.” Isa. 6:6-8. Review and Herald, 16 de outubro de 1888.
Meditação Matinal de Ellen White – Refletindo a Cristo, 1986 – Pág. 330 –
A Resposta Positiva de Isaías- 20 de novembro
Depois disto, ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem enviarei, e quem há de ir por nós? Disse eu: Eis-me aqui, envia-me a mim. Isa. 6:8.
No ano em que morreu o rei Uzias, Isaías teve uma visão que lhe permitiu contemplar o lugar santo e o lugar santíssimo, no santuário celestial. Os véus da parte mais interior do santuário foram afastados, e um alto e sublime trono, que se erguia, por assim dizer, até o próprio Céu, foi revelado aos seus olhos. Uma glória indescritível provinha de uma pessoa no trono, e Seu cortejo enchia o templo, como a Sua glória finalmente encherá a Terra. Havia querubins de ambos os lados do propiciatório… e resplandeciam com a glória que os ocultava da presença de Deus. … Esses seres celestiais davam louvor e glória a Deus com lábios não poluídos pelo pecado.
O contraste entre o débil louvor que ele estava acostumado a prestar ao Criador e os ferventes louvores dos serafins, assombraram e humilharam o profeta. Ele tivera, por um momento, o sublime privilégio de contemplar a imaculada pureza do exaltado caráter de Jeová. … À luz desse inigualável resplendor, que tornou manifesto tudo o que ele podia suportar na revelação do caráter divino, sua contaminação interior surgiu diante dele com surpreendente clareza. Suas próprias palavras lhe pareceram vis.
Então o servo de Deus teve permissão para contemplar a glória do Deus do Céu, ao revelar-Se à humanidade; e ao ter um pálido vislumbre da pureza do Santo de Israel, ele confessa de modo surpreendente a impureza de seu coração, em vez de gabar-se orgulhosamente de sua santidade. Com profunda humilhação Isaías exclamou: “Ai de mim! Estou perdido! porque sou homem de lábios impuros”. Isa. 6:5. …
Não se trata aqui daquela voluntária humildade e servil autocensura que muitos consideram uma virtude exibir. Esse vago arremedo de humildade é inspirado por corações cheios de orgulho e presunção. Há muitos que se desmerecem em palavras, e que ficariam desapontados se essa conduta não suscitasse expressões de louvor e apreciação por parte dos outros. Mas a convicção do profeta era genuína. … Como poderia ele ir e falar ao povo sobre os santos requisitos de Jeová? …
Enquanto Isaías se achava tremente e com o coração angustiado por causa da sua impureza na presença dessa glória inexcedível, ele diz: “Então, um dos serafins voou para mim, trazendo na mão uma brasa viva, que tirara do altar com uma tenaz; com a brasa tocou a minha boca e disse: Eis que ela tocou os teus lábios; a tua iniqüidade foi tirada, e perdoado, o teu pecado. Depois disto, ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem enviarei, e quem há de ir por nós? Disse eu: Eis-me aqui, envia-me a mim.” Isa. 6:6-8. Review and Herald, 16 de outubro de 1888.
Meditação Matinal de Ellen White – Refletindo a Cristo, 1986 – Pág. 330 –
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