quarta-feira, 8 de agosto de 2018

Amor, o Princípio que Regula a Ação

Refletindo a Cristo
Amor, o Princípio que Regula a Ação - 8 de agosto

Não amemos de palavra,… mas de fato e de verdade. I João 3:18


O amor divino faz seus mais tocantes apelos ao coração quando requer que manifestemos a mesma terna compaixão que Cristo manifestou. Somente o homem que tem no coração amor altruísta por seus irmãos, tem verdadeiro amor a Deus. O verdadeiro cristão não permitirá voluntariamente que a alma em perigo e necessidade prossiga sem advertência e sem ajuda. Ele não se esquivará dos que estão em erro, deixando-os abismarem-se na infelicidade e no desencorajamento, ou caírem no campo de batalha de Satanás.

Os que nunca experimentaram o amor terno e cativante de Cristo não podem guiar outros à fonte da vida. Seu amor no coração é um poder que constrange e que leva os homens a revelarem-nO na conversação, no espírito misericordioso e terno, no reerguimento da vida daqueles com quem se associam. Para ter êxito em seus esforços devem os obreiros cristãos conhecer a Cristo; e para conhecê-Lo, precisam conhecer Seu amor. No Céu sua aptidão como obreiros é medida por sua habilidade em amar como Cristo amou e trabalhar como Ele trabalhou.

“Não amemos de palavra, nem de língua, mas de fato e de verdade” (I João 3:18), escreveu o apóstolo. Atinge-se a plenitude do caráter de Cristo quando o impulso para auxiliar e abençoar a outros brota constantemente do íntimo. É a atmosfera desse amor circundando a alma do crente que o torna um cheiro de vida para vida, e permite que Deus lhe abençoe o serviço.

Supremo amor por Deus e desinteressado amor mútuo – eis o melhor dom que nosso Pai celestial pode conceder. Este amor não é um impulso, mas um princípio divino, um poder permanente. O coração não consagrado não o pode criar ou produzir. Ele somente é achado no coração em que Jesus reina. “Nós O amamos a Ele porque Ele nos amou primeiro.” I João 4:19. No coração renovado pela graça divina, o amor é o princípio que regula a ação. Ele modifica o caráter, governa os impulsos, controla as paixões e enobrece as afeições. Este amor, acariciado na alma, ameniza a vida e derrama influência enobrecedora ao redor.


João procurou levar os crentes a compreender os elevados privilégios que lhes adviriam mediante o exercitarem o espírito de amor. Este poder redentor, enchendo o coração, controlará todos os outros motivos, e colocará seus possuidores acima das influências corruptoras do mundo. E à medida que a este amor for permitido agir amplamente e tornar-se o motivo impelente na vida, sua esperança e confiança em Deus e Seu trato para com eles seriam completos. Atos dos Apóstolos, págs. 550-552.


Meditação Matinal de Ellen White – Refletindo a Cristo, 1986 – Pág. 226


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