Refletindo a Cristo
Usado Pelo Espírito Santo-27 de abril
Quando Ele vier, convencerá o mundo do pecado, da justiça e do juízo. João 16:8.
Deus prometeu o dom do Espírito Santo a Sua igreja, e a promessa pertence-nos a nós, tanto como aos primeiros discípulos. Mas, como todas as outras promessas, é dada sob condições. Há muitos que professam crer, e suplicam as promessas do Senhor; falam acerca de Cristo e do Espírito Santo; todavia não recebem qualquer benefício, porque não se submetem à guia e controle dos agentes divinos.
Nós não podemos servir-nos do Espírito Santo; Ele é que nos há de usar a nós. Mediante o Espírito, Deus opera em Seu povo “tanto o querer como o realizar, segundo a Sua boa vontade”. Filip. 2:13. Mas muitos não se querem submeter a ser guiados. Querem dirigir-se a si mesmos. Eis porque não recebem o dom celestial. Apenas àqueles que esperam humildemente em Deus, que estão atentos à Sua guia e graça, é o Espírito concedido. Esta prometida bênção, reivindicada pela fé, traz consigo todas as demais bênçãos. Ela é concedida segundo as riquezas da graça de Cristo, e Ele está ponto a suprir cada alma, de acordo com sua capacidade de receber.
A comunicação do Espírito é a transmissão da vida de Cristo. Apenas aqueles que são assim ensinados por Deus, os que possuem a operação interior do Espírito, em cuja vida se manifesta a vida de Cristo, podem apresentar-se como verdadeiros representantes do Salvador.
Deus toma os homens tais quais são e educa-os para o Seu serviço, se eles se entregarem a Ele. O Espírito de Deus, recebido na alma, aviva todas as suas faculdades. Sob a guia do Espírito Santo, a mente que sem reserva se dedica a Deus, desenvolve-se harmoniosamente, e é fortalecida para compreender e cumprir as reivindicações de Deus. O caráter fraco, vacilante, transforma-se em outro, forte e inabalável. A dedicação contínua estabelece tão íntimo relacionamento entre Jesus e Seus discípulos, que o cristão assimila o caráter de seu Senhor. Tem visão mais clara, mais ampla. Seu discernimento é mais agudo, seu julgamento mais equilibrado. Tão avivado é ele pelo poder vitalizante do Sol da Justiça, que é habilitado a produzir muito fruto para glória de Deus. …
De que proveito nos seria que o Filho unigênito de Deus sofresse as tentações do astuto inimigo, e morresse, o Justo pelo culpado, se o Espírito não houvesse sido dado como um agente constante, sempre em operação, e regenerador, para tornar eficaz em cada caso individual, o que fora efetuado pelo Redentor do mundo? Obreiros Evangélicos, págs. 284-286.
Meditação Matinal de Ellen White – Refletindo a Cristo, 1986.– Pág. 123 –
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