Refletindo a Cristo
Santificação – Obra da Vida Inteira - 7 de março
Pois, tanto o que santifica como os que são santificados, todos vêm de um só. Por isso, é que Ele não Se envergonha de Lhes chamar irmãos. Heb. 2:11.
Quando, com penitente e humilde confiança, meditamos em Jesus, a quem nossos pecados traspassaram, podemos aprender a andar em Suas pisadas. Contemplando-O, somos transformados à Sua divina semelhança. E quando essa obra se operar em nós, não pretenderemos ter qualquer justiça em nós mesmos, mas exaltaremos a Jesus Cristo, pois nosso enfraquecido coração confia em Seus méritos.
Nosso Salvador sempre condenou a justiça-própria. Ele ensinou a Seus discípulos que o mais elevado tipo de religião é aquele que se manifesta de maneira calma e modesta. Aconselhou-os a executarem suas obras de caridade sem estardalhaço, não por ostentação, nem para serem louvados e honrados pelos homens, mas para a glória de Deus, esperando recompensa na vida futura. Se fizessem boas ações para serem louvados pelos homens, nenhuma recompensa lhes seria concedida por seu Pai celestial.
Os seguidores de Cristo foram instruídos a não orarem com o propósito de serem ouvidos pelos homens. “Tu, porém, quando orares, entra no teu quarto e, fechada a porta, orarás a teu Pai, que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará.” Mat. 6:6. Tais expressões como estas, dos lábios de Cristo, mostram que Ele não considerava com aprovação aquela espécie de piedade tão predominante entre os fariseus. Seus ensinos no monte mostram que os atos de benevolência assumem uma nobre forma, e as ações de adoração religiosa, espalham muito preciosa fragrância, quando praticadas de maneira despretensiosa, em penitência e humildade. O motivo puro santifica o ato.
A verdadeira santificação é uma inteira conformidade com a vontade de Deus. Pensamentos e sentimentos de rebelião são vencidos, e a voz de Jesus suscita uma nova vida, que penetra todo o ser. Aqueles que são verdadeiramente santificados não ostentarão sua própria opinião como uma norma do bem ou do mal. … A verdadeira santificação é obra diária, continuando por tanto tempo quanto dure a vida. Aqueles que estão batalhando contra tentações diárias, vencendo as próprias tendências pecaminosas e buscando santidade do coração e da vida, não fazem nenhuma orgulhosa proclamação de santidade. Eles são famintos e sedentos de justiça. O pecado parece-lhes excessivamente pecaminoso. …
Os verdadeiramente justos, que sinceramente amam e temem a Deus, cobrem-se do manto da justiça de Cristo tanto na prosperidade como na adversidade. Santificação, págs. 8-11.
Meditação Matinal de Ellen White – Refletindo a Cristo, 1986. – Pág. 72 –
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