“Não sou digno”, 17 de Outubro
Em verdade vos digo que nem mesmo em Israel encontrei tanta fé. Mateus 8:10.
O centurião não pôs em dúvida o poder do Salvador. ... Nunca vira o Salvador, mas as notícias que lhe chegaram aos ouvidos lhe inspiraram fé. ... Nos ensinos de Cristo, segundo lhe haviam sido comunicados, encontrara aquilo que satisfazia às necessidades da alma. Tudo quanto havia de espiritual dentro dele, correspondera às palavras do Salvador. Sentira-se, porém, indigno de chegar à presença de Jesus e apelara para os anciãos dos judeus, a fim de fazerem o pedido quanto à cura do servo. — O Desejado de Todas as Nações, 315.
Mas, a caminho para a casa do centurião, Jesus recebe uma mensagem do próprio oficial aflito: “Senhor, não Te incomodes, porque não sou digno de que entres debaixo do meu telhado.” Lucas 7:6.
Todavia, o Salvador prossegue em Seu caminho, e o centurião vai em pessoa para completar a mensagem, dizendo: “Nem ainda me julguei digno de ir ter contigo; dize, porém, uma palavra, e o meu criado sarará. Porque também eu sou homem sujeito à autoridade, e tenho soldados sob o meu poder, e digo a este: Vai; e ele vai; e a outro: Vem; e ele vem; e ao meu servo: Faze isto; e ele o faz.” Lucas 7:7, 8. ...
“Vai”, disse Cristo, “e como creste te seja feito. E, naquela mesma hora, o seu criado sarou.” Mateus 8:13.
Os anciãos judaicos haviam recomendado o centurião a Cristo por causa do favor mostrado a “nossa nação”. “É digno...”, disseram eles, “porque... ele mesmo nos edificou a sinagoga”. Lucas 7:4, 5. Mas o centurião disse de si mesmo: “Não sou digno.” Lucas 7:6. — A Ciência do Bom Viver, 63-65.
Seu coração fora tocado pela graça de Cristo. Viu a própria indignidade; não temia, no entanto, pedir auxílio. Não confiava na própria bondade; o argumento que apresentava era sua grande necessidade. Sua fé apegou-se a Cristo em Seu verdadeiro caráter. Não cria nEle apenas como operador de milagres, mas como o amigo e salvador da humanidade.
É assim que todo pecador, se deve aproximar de Cristo. ... Renunciando a toda confiança própria, podemos olhar à cruz do Calvário e dizer:
“O preço do resgate eu não o tenho; à Tua cruz prostrado me sustenho.” — O Desejado de Todas as Nações, 317.
Este texto vem do livro devocional Vidas que Falam pelo Ellen G. White.
Para ver mais de seus livros, visite egwwritings.org
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