II Crônicas 32
Comentários do Pr. Heber Toth Armí
Covardes retrocedem quando percebem a mais simples dificuldade. Servos do Senhor avançam com fé frente ao obstáculo mais pavoroso. Ezequias exemplifica esse tipo de servo que enfrenta um poderoso exército que ameaça dizimar o povo de Deus.
Diz Barbey d’Aurevilly que “grandes homens são como flores bonitas. Crescem, apesar dos excrementos que lhes atiram os invejosos e os imbecis”. O rei Ezequias foi este homem, um grande líder, um poderoso servo do Senhor.
Deste capítulo em apreço, destacamos os seguintes ensinamentos:
• Diante de ameaças, afrontas e desafios, o líder responsável preocupa-se em fazer o que está ao seu alcance; o que está além de sua capacidade, ele entrega a Deus em oração, e crê que Deus fará coisas incríveis (vs. 1-20).
• Não é a perseguição à igreja que a desperta para a consagração; pelo contrário, é a consagração do povo de Deus que suscita a oposição do inimigo. A igreja que diz firmar-se na Bíblia, e não é perseguida, pode não estar dando trabalho para o diabo; por isso, ele a deixa em paz (veja o contexto nos capítulos anteriores).
• Quem serve ao Senhor sabe a enrascada em que se mete todo aquele que mexe com o povo de Deus, a menina de Seus olhos. O contraste entre o líder espiritual e o líder carnal é gritante, nítido (vs. 8, 11-14, 21-23);
• Quando aquele que confia em Deus cumpre com sua responsabilidade e depois deixa tudo com Deus, experimenta resultados tremendos, extraordinários. Deus não faz só o resto que o homem não pode fazer, tem vezes que Deus faz tudo. Deus surpreendeu Seu povo do passado e a nós enviando apenas um anjo para dar fim a um exército arrogante (v. 21).
• Pessoas piedosas não estão livres de cair em tentação. Ezequias “fez corpo mole” quando poderia ter testemunhado de Seu poderoso Deus “quando embaixadores dos príncipes da Babilônia lhe foram enviados para se informarem do prodígio que se dera naquela terra” (vs. 24-31; conf. Isaías 38:1-8; II Reis 20:1-11).
• É terrivelmente perigoso exaltar-se, porém é louvável cair em arrependimento e, humildemente procurar pelo perdão divino (vs. 25-26).
• Temos poucos anos de vida para aproveitá-lo para testemunhar de Deus. Não testemunhar é tomar a glória dEle para si (vs. 31-33).
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