II Crônicas 25
Comentários do Pr. Heber Toth Armí
É perca de tempo fazer o que é certo, nobre e honesto sem sinceridade. Tem indivíduo que não aproveitará as glórias da eternidade no Céu nem os inúmeros prazeres do mundo perverso – porque está na igreja desprovido de sinceridade.
Tem gente que faz e fará coisas boas e será reprovado por Deus. Isso está claro no relato em análise. Amazias fez o que era reto perante o Senhor, mas não com inteireza de coração.
1. Fazer o que é correto diante do Senhor, mas ter o coração longe de Deus não garante a aprovação de Deus e nem a salvação de ninguém (vs. 1-4).
2. Desejar o sucesso da obediência é uma coisa, mas obedecer de coração é outra coisa. Na prática, isso quase não se nota, obedientes por interesse e obedientes de coração revelarão comportamentos parecidos; só Deus vê o coração (vs. 5-13).
3. Quem obedece por interesse pode até obter vitórias e sucessos, porém, logo sua arrogância e indiferença a Deus e Seus mensageiros revelará hipocrisia (vs. 14-16).
4. Quem não é íntegro para com Deus é provocador de intrigas, instiga outros à briga; sua arrogância desafia a força dos outros, roupa a paz de seu irmão, se mete em confusão... (vs. 17-24); contudo, como fica evidente, o orgulho precede a ruína (vs. 25-28).
Quem provoca os outros morre mais cedo. Amazias morreu aos 54 anos, mas poderia ter vivido mais. As bênçãos e vitórias dadas por Deus enchem de orgulho os crentes vazios de Deus. O orgulho, fonte muitos males, provoca autodestruição em quem é dominado por ele.
A falta de humildade e integridade perante Deus é a causa de inúmeras calamidades. Ambição, materialismo, vaidade e idolatria tem como fundamento o orgulho.
Ser filho de pais piedosos, fazer coisas certas, andar segundo a Lei revelada, alcançar vitórias com auxílio divino, sem entregar inteiramente o coração a Deus, é insuficiente para a salvação. Uma fé superficial, uma vida cristã de fachada, o praticar os princípios bíblicos externamente, implica em falta de integridade e sinceridade.
John Paulien observou: “Nenhuma experiência com Deus exercerá algum impacto significativo sobre a sociedade secular, a menos que seja autêntica e faça diferença em cada aspecto de nossa vida”.
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