Esdras 7
Comentários do Pr. Heber Toth Armí
ESDRAS 7 – Deus tem grandes alvos para cada membro de Seu povo. “Um membro dedicado, que ama a Cristo, fará mais bem na igreja do que uma centena de obreiros meio convertidos, não santificados e autoconfiantes” destacou Ellen G. White.
O capítulo em pauta pode ser assim dividido:
• A genealogia de Esdras, um sacerdote e escriba (vs. 1-5);
• Breve relato do retorno do cativeiro (vs. 6-10);
• Uma cópia do decreto de Artaxerxes (vs. 11-26);
• A gratidão de Esdras (vs. 27-28).
Estamos diante do último grande reavivamento registrado no Antigo Testamento. Sua base foi a pregação bíblica e o exemplo de vida religiosa de Esdras. A liderança espiritual de Esdras causou um impacto nacional.
Esdras “buscava a lei de Deus, obedecia a ela e a ensinava. Era um homem de amplos conhecimentos; mas, com o passar dos anos, desejou aprender novas coisas sobre a história de Israel e as razões para sua atual debilidade espiritual. Almejava estar em harmonia com Deus e cumprir o concerto do qual Israel se desviara tantas vezes”. Ele “era apenas um homem; sua vida teve, porém, significativa influência no desenvolvimento do caráter de jovens e idosos. Sua fidelidade em preservar e transcrever muitas cópias dos escritos sagrados conduziu a um reavivamento no estudo da Bíblia e a nova compreensão do desígnio de Deus para a igreja. Isso nos mostra qual é a parte que as Escrituras desempenham no verdadeiro reavivamento e reforma” (Frank Holbrook).
A Bíblia não é lida como deveria. Muitos crentes nem a leem. Quando leem, não fazem questão de entendê-la. Quando entendem, não se esforçam para praticá-la; uns poucos que praticam, não a comunicam a outros.
Esdras é ícone da pregação que produziu reavivamento espiritual em toda uma nação. Comentando sobre isso, Hernandes Dias Lopes declarou:
“O melhor exemplo que temos no Antigo Testamento sobre a pregação expositiva talvez seja Esdras. Ela era expositor por excelência”.
Como Esdras, precisamos...
1. Ter um coração preparado e dedicado ao estudo da Bíblia;
2. Estar disposto a praticar tudo o que aprendemos na Bíblia;
3. Compartilhar profusamente com outros os ensinos da Bíblia.
Atualmente a Bíblia não está sendo usada nos púlpitos como deveria, porque os três passos acima estão sendo ignorados pelos pregadores pós-modernos.
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