Comentários do Pr. Heber Toth Armí
Os que ministram o serviço de culto a Deus devem ser bem orientados e treinados, pois Deus não merece qualquer coisa.
Do capítulo em anexo Kenneth A. Mathews destaca:
“A linhagem do sumo sacerdote é traçada com cuidado (6:1-15, 50-53) e distinguida da linhagem de outras famílias levíticas (6:16-30), já que só os filhos de Arão tinham permissão de oferecer sacrifícios no templo (6:49). Os levitas serviam como músicos do templo e ali desempenhavam outras tarefas (6:31-48; 54-81)”.
Os levitas não deveriam ter outra ocupação a não ser cuidar da casa de adoração. O louvor a Deus deve ser conduzido por pessoas consagradas, devidamente separadas a fim de que a adoração não seja uma afronta a Deus como no caso de Nadabe e Abiú.
Deus, o Ser adorado, não aceita qualquer adorador. Deve haver ordem, responsabilidade e normas devidamente estabelecidas na música para louvar e adorar ao Deus Criador e Salvador (v. 32).
Considerando que a adoração é o “X da questão” no grande conflito, o cronista dedicou um capítulo inteiro contendo 81 versículos para enfatizar os ministros e seus ministérios no templo. “O capítulo apresenta a linhagem da tribo de Levi, com foco especial na casa de Arão, o primeiro sumo sacerdote de Israel” (Bíblia de Estudo Andrews).
Sendo que na atualidade, como observa A. W. Tozer, “é comum muitas igrejas evangélicas oferecerem às pessoas, especialmente aos jovens, o máximo de entretenimento e o mínimo de instrução”, deve-se rever nossa forma de adoração a Deus.
• Para Deus não serve qualquer coisa.
• O culto a Deus não deve ser de qualquer jeito; deve ser bem organizado.
• O Espírito Santo deve ser o diretor principal de música na igreja.
• Deus procura verdadeiros adoradores que O adorem em espírito e em verdade.
• Ofereçamos o melhor para Deus.
• A organização do culto não é para qualquer pessoa.
“Não existe questão mais importante para a igreja do Senhor Jesus do que cultuarmos a Deus como Ele deseja que o façamos [...]. Quando conduzida corretamente, a teologia é a conversa do povo de Deus procurando entender o Senhor que adoramos e saber como Ele quer ser adorado [...] Nossa adoração confusa corrompe nossa teologia, e nossa teologia fraca corrompe nossa adoração” (R. Albert Mohlher, Jr.).
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