Leitura Bíblica - Números 22
Uma jumenta que fala
Comentários: Pr. Heber Toth Armí
Creio ser excelente este pensamento para iniciar uma das mais deprimentes histórias bíblicas:
“Nenhum de nós pode permitir-se pecar. É um negócio demasiado caro. O pecado cega os olhos de tal modo que o mal não é discernido, e mediante procedimento irrefletido, os que assim ficam cegados tornam-se instrumentos para difundir a injustiça em favor de Satanás” (Ellen G. White).
Balaão era verdadeiro PROFETA de Deus no mais pleno sentido da palavra. Ele foi convidado pelos moabitas a uma missão que não poderia falhar. Ele era a pessoa certa, na visão do rei Balaque (vs. 1-17). Sua convicção ficou evidente sua rejeição peremptória:
“Mesmo que Balaque me desse sua casa repleta de prata e ouro, eu não seria capaz de desafiar as ordens do Eterno e fazer qualquer coisa, grande ou pequena” (v. 18).
Antes disso, ele falara face a face com Deus. Balaão tinha intimidade com Deus e o texto revela familiaridade entre os dois. Balaão não agia sem consultar Sua perfeita vontade. Entretanto, perante a segunda comitiva de importantes líderes moabitas, oferecendo-lhe nova proposta tentadora, Balaão insistiu com Deus. Obteve permissão, porém com restrição; logo saiu sem titubear rumo à missão de amaldiçoar Israel.
Conhecendo a motivação de Balaão, percebendo sua ambição e onde seu coração intentava pousar... Deus preparou-lhe uma poderosa lição fazendo uma jumenta falar/conversar/dialogar igual gente.
• Convicção sem submissão a Deus requer exortação e orientação espiritual.
Balaão conversa com a jumenta sem surpreender-se, de tão ávido que estava por avançar. A jumenta desviou-se do CAMINHO e o profeta disse-lhe que se tivesse uma ESPADA na mão, a MATARIA. Quando o anjo abriu-lhe os olhos, Balaão viu que, na verdade, ele havia se desviado do CAMINHO; e, se não fosse pela jumenta, o anjo o teria MATADO com a espada que trazia à mão (vs. 22-33).
• Independência de Deus nos faz agir pior que jumenta!
Deus permitiu que Balaão prosseguisse; entretanto, falaria somente o que Deus colocasse em sua boca como fez com a boca do animal (vs. 34-41).
• Se Deus usou até a jumenta, Ele pode usar-nos como quiser!
Devemos abençoar, não amaldiçoar! Indiferença para com a missão de Deus leva-nos à acomodação. Nesta situação, nem mesmo convicção é suficiente para resistir à tentação!
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