quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Conclusão - Levítico 27 Heber Toth Armí

Leitura Bíblica - Levítico 27

Conclusão
Comentários: Pr.  Heber Toth Armí

Foram vinte e sete dias estudando o livro bíblico de Levítico, um capítulo por dia. Escrito cerca do ano 1.400 a.C. Levítico continua sendo útil para os dias modernos. Sua ênfase é a santificação integral do ser humano. Se quisermos chegar ao Céu devemos galgar o caminho estreito da santificação.

Moisés não é o autor de sua mensagem, é o Senhor; Moisés é apenas o transmissor do que Deus espera de cada pecador (v. 34). Analisando o livro, Leslie Hardinge e Frank Holbrook diz que, em média, “o nome e a autoridade de Deus são mencionados uma em cada oito versículos, para salientar a origem divina” de suas instruções. Por isso, “o livro de Levítico provê um modelo teológico para compreendermos o plano de salvação”.

Além disso, Hardingen e Holbrook declaram que “o estudo da estrutura literária de Levítico revela que a primeira metade (capítulos 1 a 15) trata do assunto geral da ‘justificação’ (‘o sacerdote por ele fará expiação do seu pecado’, Lev. 5:10). A segunda metade (capítulos 17 a 27) concentra-se no assunto da ‘santificação’ (‘Santos sereis, porque Eu, o Senhor vosso Deus, sou santo’, Lev. 19:2). No centro está a ponte teológica entre as duas partes: O Dia da Expiação [capítulo 16]”.

Cristianismo não é a aceitação de uma filosofia de vida, é um compromisso sério com um Deus santíssimo. O último capítulo pode ser esboçado da seguinte forma:

• Votos relacionados a pessoas – consagração de pessoas (vs. 1-8);
• Votos referentes a animais – dedicação de animais (vs. 9-13);
• Votos sobre imóveis – doação/consagração de casas (vs. 14-14);
• Votos sobre terras – doação/consagração de terras (vs. 16-25).

O desfecho do capítulo apresenta duas coisas que não se devem consagrar porque inerentemente já são sagrados/santos:

1. O primogênito dos animais pertence a Deus, sejam limpos ou imundos (vs. 26-28);

2. O dízimo de tudo o que é lucro, 10% de todo o lucro é santo a Deus (vs. 30-33).

As coisas de Deus devem ser levadas bem a sério (v. 29). Não se deve brincar ou banalizar as coisas sagradas (v. 10, 28, 33).

Não merecemos nada de Deus, mas Deus merece o melhor de nós por nos abençoar sem que o mereçamos. Consagremos tudo o que temos e somos ao Senhor!

“Senhor, santifica-nos!” – Heber Toth Armí




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