Reavivados por Sua Palavra
Algumas doenças de
pele davam, a quem as sofria, uma aparência de decadência associada à morte (Nm
12:12). Por isso, esta condição tornava o indivíduo ritualmente impuro, o que
proibia seu contato com as coisas sagradas. Os sacerdotes eram responsáveis por
fazer a distinção entre
uma pele pura e impura, porque eles eram os guardiões da santidade, e esse
diagnóstico requeria alguma experiência.
Devido à “queda” em pecado (Gn 3), não só os seres humanos
passaram a se deteriorar, mas também as coisas em seu ambiente. A ênfase em
Levítico sobre os problemas do nosso mundo podem soar deprimente. Mas, o fato
de que Deus insistiu em permanecer separado da decadência dá esperança: isto
nos diz que o mal físico não faz parte do plano original dEle e, portanto, não
é permanente.
Uma pessoa acometida com doença de pele impura deveria morar
separadamente, de tal modo que outras pessoas não fossem infectadas. O objetivo
principal dessa exclusão era evitar a propagação da impureza ritual, a qual
poderia afetar o santuário de Deus e as coisas santas associadas a Ele. Em
outros lugares na Bíblia, registra-se que Deus tenha atacado alguém com a
“lepra”, como punição por um pecado grave (Nm 12, 2Rs 5, 2Cr 26), mas não há
nenhuma indicação disto em Levítico 13.
Só porque alguém sofre fisicamente isto não prova que Deus
está punindo aquela pessoa (compare João 9:1-3).
Roy Gane
Andrews University
Também disponível em: http://www.revivalandreformation.org/bhp/pt/biblia/lev/13
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