sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Instituição da Páscoa

Leitura Bíblica- Êxodo 12

Instituição da Páscoa
Comentários Bíblicos Pr. Heber Toth Armí

O remédio para qualquer desgraça causada pelo pecado é a graça, não há outro. Além disso, se diluído em legalismo ou liberalismo teológico ou outra coisa qualquer perde totalmente o efeito. Atente bem para o que diz a palavra de Deus para não aceitar palavras de pastores, padres, papas, presbíteros, bispos, doutores, etc.

A páscoa/Pessach ilustra teológica, didática e pedagogicamente o evangelho que liberta dos pesados fardos de pecados do presente e do passado, e restaura o estrago causado por ele; ela oferece um futuro a quem mal vive o presente.

A páscoa original, orientada por Deus, descrita na Bíblia, não tem coelhos nem ovos (símbolo místico da fertilidade) nem chocolates. Havia cordeiro, sangue, morte, ervas amargas e pães asmos/ázimos:

• Ervas amargas simbolizavam lembranças amargas da escravidão (v. 14);
• Sangue, carne e morte do cordeiro simbolizavam união familiar (vs. 3-4);
• Pães asmos/sem fermento simbolizavam purificação (vs. 8, 19-20).

Tudo apontava ao plano da salvação que chegaria ao seu auge quando o Cordeiro de Deus – Cristo – morresse e derramasse Seu sangue para libertar-nos de nossa escravidão do pecado, restaurando-nos e purificando-nos das agruras vividas na miséria da imoralidade; promovendo assim, união familiar, principalmente na família eclesiástica.

O salário do pecado é a morte. O anjo da morte passaria pelo Egito, mas passaria por alto (ou por cima) da casa em que alguém passasse sangue por cima da porta e nas laterais. Não existiam condições ou escolhas aleatórias de famílias; quem quisesse salvar-se deveria passar sangue nas portas da casa: seja egípcio ou israelita, bom ou ruim (v. 48).

Faraó não aceitou; portanto, sentiu na alma o que significa ignorar a graça de Deus (v. 30).

O anjo não olharia comportamento de ninguém, somente o sangue. A única recomendação era decidir passar sangue ou não. Quem submetesse às orientações divinas perceberia que a PÁSCOA comemoraria...

1. A libertação do sofrimento, da escravidão (vs. 31-33, 37-51);
2. O poder de Deus em libertar/salvar/redimir (vs. 17, 27-29).

Páscoa fala do início de uma nova vida: da escravidão à libertação, da tristeza à alegria, do pecado à santidade.

O princípio permanece válido: O único meio de livrar-se da morte é através da morte do Cordeiro de Deus: Cristo (verdadeira páscoa cristã: 1 Coríntios 5:7).

“Liberta-nos, Senhor. Reaviva-nos!” – Heber Toth Armí



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