sábado, 29 de agosto de 2015

Gênesis 49 Comentários: Martin Klingbeil

Reavivados por Sua Palavra

Leitura Bíblica: Gênesis 49
Comentários: Martin Klingbeil

Gênesis 49 é pura poesia – poesia hebraica! Ao contrário do entendimento ocidental moderno sobre a poesia, que a utiliza como forma de arte literária, o Antigo Testamento freqüentemente usa textos poéticos para expressar algo de extrema importância. Aqui, quase no final do livro de Gênesis, encontramos um dos quatro principais poemas que marcam importantes limites da história do Pentateuco (Gênesis 49; Êxodo 15; Números 23-24; e Deuteronômio 32-33). Moisés abençoa as tribos de Israel como uma nação em Deuteronômio 32-33, ao passo que Israel (Jacó) abençoa seus filhos em Gênesis 49.

Deste modo, a história dos patriarcas em Gênesis se move para a história do povo de Israel no livro de Êxodo, mas, em última análise, chega também, ao longo do tempo, às nossas histórias também. Algumas das “bênçãos” de Jacó são bastante decepcionantes e demonstram que o perdão não pode sempre apagar as conseqüências de nossos erros.

De fato, o poema aponta para além da história imediata dos filhos de Israel, para alguém que irá surgir da linha da promessa: o Shiloh (v. 10), o pastor (v. 24), a pedra de Israel (v. 24) – todas elas imagens messiânicas. É Jesus Cristo, que é prefigurado aqui e Quem virá para salvar Seu povo e Quem vai nos abençoar.

Martin Klingbeil
Professor de Ciências Bíblicas e Arqueologia
Southern Adventist University


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