sábado, 11 de julho de 2015

Apocalipse 16 Comentários de Garth Bainbridge

Reavivados por Sua Palavra

Leitura Bíblica   Apocalipse 16
Comentários  de  Garth Bainbridge

A descrição das sete últimas pragas não é o tipo de histórias que a gente costuma contar para os filhos dormirem. O livro do Apocalipse utiliza com frequência a linguagem simbólica, mas os efeitos dessas pragas serão muito reais e terrivelmente desastrosos. João viu as pragas serem direcionadas especificamente sobre aqueles “que tinham a marca da besta e adoravam a sua imagem” (16:2 NVI). Apocalipse 18:4 indica que essas pragas estão destinadas à Babilônia do tempo do fim e resultarão em sua queda.

Quatro das pragas são semelhantes às que caíram sobre o Egito, e as duas últimas estão relacionadas com Babilônia. Elas nos lembram do êxodo do povo de Deus do Egito para a Terra Prometida e de sua libertação da Babilônia para voltarem à sua pátria. Essas pragas do tempo do fim preparam o caminho para os santos de Deus serem libertados dos seus inimigos e transportados para o seu eterno lar. No meio de tudo isso, Jesus diz: “Bem-aventurado aquele que vigia e guarda as suas vestes, para que não ande nu, e não se veja a sua vergonha” (16:16 ARA). Quando as pragas chegam, estamos vestidos com a justiça de Jesus, prontos para irmos para casa.

Em um último esforço para vencer a batalha pelo controle do mundo, as forças da escuridão – o dragão, a besta e o falso profeta – se unem para conquistar o apoio dos chefes de Estado. Essa aliança internacional tem como alvo o Cordeiro e seus seguidores na batalha do Armagedom. Mas “o Cordeiro os vencerá, pois é o Senhor dos senhores e o Rei dos reis” (17:14 ARA). Por conseguinte, a tríplice união se desintegra e as capitais das nações e os governos entram em colapso (16:19). Os atos finais do julgamento incluem um terremoto sem precedentes e granizos enormes caem dos céus. Nesse momento, uma voz vinda do trono de Deus pronuncia: “Está feito”, ecoando o poderoso grito do Calvário: “Está consumado”.

Os santos do fim dos tempos que sobrevivem as pragas encontrarão neste período grande encorajamento no Salmo 91. Ele faz referência às pragas e a punição dos ímpios: “Não te assustarás do terror noturno, nem da seta que voa de dia, nem da peste que se propaga nas trevas, nem da mortandade que assola ao meio-dia” (Salmo 91:5 ARA). Aqueles que fazem de Jesus, hoje, o seu Salvador e refúgio, nada não têm a temer quanto ao futuro.

Garth Bainbridge
Australia


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