sexta-feira, 31 de julho de 2015

Humano e Falível

Leitura Bíblica: Gênesis 20

Humano e Falível
Comentários: Edwin Reynolds

Abraão, que era tão humano e falível quanto nós, não havia aprendido a lição de seu erro no Egito. Ele repete agora a mesma decepção com Abimeleque, rei dos filisteus.

Observe como Deus trabalhou com um rei pagão para poupá-lo de inadvertidamente violar um dos Seus mandamentos. Note também como Abimeleque é mais justo (v. 4) e tem mais integridade (vv 5-6) do que o profeta (v. 7) e amigo de Deus (Tg 2:23), o modelo de retidão (Gl 3:6-9,29), nesse momento. Ele pede a Deus: “Senhor, destruirias um povo inocente? … O que fiz foi de coração puro e de mãos limpas.” (Gn 20:4-5). Eram os filisteus uma nação justa? Nesse ponto, eles realmente parecem ser mais justos do que Abraão, o amigo de Deus, o profeta, o modelo de justiça. O que está acontecendo aqui? Quantas vezes nós representamos mal a Deus, quando deveríamos ser seus representantes perante o mundo?

Deus poupou Abimeleque de pecar involuntariamente ao aparecer a ele em um sonho (v. 6), mas Deus não havia rejeitado Seu amigo Abraão. Deus instruiu Abimeleque que o profeta errante iria rezar por ele e ele viveria (vv. 7,17-18). Quando confrontado pelo rei pagão a respeito de sua desonestidade, Abraão confessou que pensara (erradamente) que as pessoas daquele lugar não temiam a Deus (vv. 9-11). Na verdade, ele tentou racionalizar sua mentira (vv. 12-13). Será que estamos, às vezes, nos sujeitando à vergonha quando aqueles que consideramos incrédulos acabam por ser mais justos do que nós?

Deus está também trabalhando nas vidas dos “pagãos”, para salvá-los. Devemos ter cuidado para não julgá-los, pois eles também são preciosos aos olhos de Deus, e eles podem ter mais integridade do que nós, ao menos por algumas vezes.

Edwin Reynolds
Professor, Southern Adventist University
EUA




quinta-feira, 30 de julho de 2015

Maldade impenitente

Leitura Bíblica: Gênesis 19

Deus lidará com a maldade impenitente
Comentários: Edwin Reynolds

Deus comissionou duas testemunhas para investigar Sodoma pessoalmente, tendo em vista que este seria seu julgamento final e não deveria haver nenhuma dúvida da justa penalidade a aplicar (cf. 18:25; Dt 17:6; 19:15; 2 Cor 13:1).

Sodoma foi condenada não só pela sua imoralidade sexual e perversão (Jd 7), mas também pela sua arrogância, excesso de indulgência, prosperidade egoísta e por não cuidar dos pobres e necessitados (Ez 16: 49-50). Por sua incapacidade de ser hospitaleira aos estranhos que ali se refugiaram e sua perversão sexual manifestada aos convidados de Ló, Sodoma condenou a si própria perante as duas testemunhas de Deus. Ló e sua família foram então instruídos pelos dois anjos a fugir antes que fossem apanhados em sua punição.

A relutância com que a família de Ló respondeu à ordem para fugir da cidade e sua destruição mostra a perigosa influência dos atrativos de uma vizinhança. Quando Ló se mudou com sua família para o vale do Jordão, perto dessas cidades ímpias, e posteriormente para a própria cidade de Sodoma, ele deve ter tido alguma consciência dos perigos aos quais estava submetendo sua família (cf. 2 Pedro 2:7-8), mas ele ignorou os riscos e os expôs a más influências, o que consequentemente resultaria em sua destruição.

Os anjos finalmente tiveram que agarrar Ló, sua esposa e as duas filhas que ainda viviam em casa pelas mãos e arrastá-las para fora da cidade. Ainda assim, a mulher de Ló pereceu porque seu coração permaneceu envolvido com os encantos da cidade (Gn 18:26), e as duas filhas de Ló demonstraram a influência perniciosa de Sodoma através de uma relação incestuosa com o pai (vv. 30- 36). Estamos nós descuidados a respeito das influências que nos cercam? Qual será o resultado disso?

Sodoma e Gomorra se tornaram para sempre o exemplo de como Deus lidará com a maldade impenitente (2 Pedro 2:6), e a tragédia de Ló e sua família fornece uma lição sobre os perigos de nos permitirmos ser corrompidos pelas atrações e caminhos do mundo (cf. 1 João 2:15-17).

Edwin Reynolds
Professor, Southern Adventist University
EUA


quarta-feira, 29 de julho de 2015

Deus Sabe

Leitura Bíblica: Gênesis 18

Deus Sabe de tudo
Comentários: Edwin Reynolds

O próprio Senhor apareceu a Abraão e Sara. O que O levou a fazer isso? Ele apareceria para você ou pra mim? Primeiro, Ele veio anunciar pessoalmente a notícia de que Sara teria um filho. “Onde está Sara, tua mulher?” (v. 9 NVI), Ele perguntou a Abraão, mostrando que Ele a conhecia pelo nome e veio dar-lhe uma mensagem.

Sara estava escutando à porta da barraca, mantendo distância como era o costume naqueles dias. No entanto, ela entendeu a mensagem e riu para si mesma observando: “Depois de já estar velha e meu senhor já idoso, ainda terei esse prazer?” (v. 12 NVI). O Senhor perguntou a Abraão, “Por que Sara riu… ? Existe alguma coisa impossível para o Senhor?”(vv. 13-14 NVI). Sara ouviu isso também e, sentindo medo, negou ter rido. Então o Senhor a desmentiu: “Não negue, você riu” (v 15 NVI). Que situação embaraçosa! Como ela poderia pensar que Aquele que conhecia seu nome e seu futuro não saberia a verdade sobre seus pensamentos e ações? E quanto a nós? Acreditamos que Deus não pode ler os nossos pensamentos? Se assim acontece, estaremos prontos a nos surpreender.

Deus também sabia o que estava acontecendo no vale do Jordão, onde Ló se mudara com sua família. Ele havia descido pessoalmente para investigar o assunto. Um clamor havia subido de Sodoma e Gomorra contra os graves pecados e as injustiças que ocorriam lá (v. 20). Mas Deus sabia que Abraão estava orando por seus familiares que viviam em Sodoma e veio compartilhar com Abraão o que planejava fazer (v. 17). Ele explicou que era importante Se comunicar com Abraão, porque Seu propósito era desenvolver um relacionamento com ele, para que ele comandasse a sua casa a guardar o caminho do Senhor, praticando retidão e justiça (v. 19).

Deus estava ensinando Abraão a respeito de Sua retidão e justiça, e esta seria uma lição fundamental. Quando Abraão intercedeu junto a Deus, ele mostrou a sua compreensão da retidão e da justiça de Deus, dizendo: “Longe de Ti fazer tal coisa: matar o justo com o ímpio, tratando o justo e o ímpio da mesma maneira. Não agirá com justiça o Juiz de toda a terra?” (v. 25 NVI).

Abraão conhecia a misericórdia e a justiça de Deus. E nós, também a conhecemos?

Edwin Reynolds
Professor, Southern Adventist University


terça-feira, 28 de julho de 2015

Sinal da Aliança

Leitura Bíblica: Gênesis 17

A Circuncisão: O Sinal da Aliança
Comentários: Edwin Reynolds

Muitos se perguntam por que a circuncisão desempenhava um papel tão importante como sinal da aliança (Veja no verso 14 e em Êx. 4:24-26 quão seriamente Deus tomava esse sinal). Além de outros fatores, parece significativo o pedido de Deus que Abrão e seus descendentes aceitassem um corte voluntário na carne, algo que Ele próprio aceitaria por nós, como um sinal de quão sério é para nós entrarmos em aliança com Deus. A área da virilha é uma área muito privada, devendo ser mantida coberta em público (Is 47:2-3), uma área que requer uma grande confiança para que se permita que alguém toque. Ela veio a representar o lugar onde se colocava a mão e jurava para estabelecer solenes alianças e juramentos (Gn 24:2-3,9; 47:29-31).

O que a mudança de nome de Abrão e Sarai*, feita por Deus, sugere no contexto de confirmação do pacto (17:5,15)? Note que o pacto é formado não só com Abraão e Isaque (vv. 2-7,19,21), mas também com Sara e os descendentes de Abraão, incluindo Ismael (vv. 7-8,16,20). Note também que Sara não foi a única a rir da promessa de Deus de um filho para o casal de idosos (v. 17).

Abraão ainda pediu a Deus que aceitasse o fruto das suas próprias obras em lugar do filho da promessa (v. 18). Por que, como Abraão, tão frequentemente preferimos o fruto de nossos esforços ao invés do dom gratuito previdenciado por Deus?//Edwin Reynolds


Leitura da semana do programa Crede em Seus Profetas: Caminho a Cristo, caps, 6-7  

segunda-feira, 27 de julho de 2015

“Deus ouve”

Leitura Bíblica: Gênesis 16

“Deus ouve”
Comentários: Edwin Reynolds

Sara claramente não acreditava que Abrão era velho demais para ter filhos quando ela sugeriu que ele tomasse Hagar, a empregada egípcia, para ajudar a cumprir a promessa da aliança de Deus.

O que Sara estava pensando? [Resposta sugestiva: Provavelmente ela pensou que as coisas se resolveriam bem ao agirem eles de seu modo, sem grandes consequências negativas]. O que Abrão estava pensando? [Mesmo em dúvida, resolveu assumir como razoável a proposta de Sara]. Onde é que Hagar entra em cena? (Veja Gn 12:14-16). Seria este o modelo ideal de fé? [Certamente não].

Observe como, logo após, eles começam a jogar o jogo da culpa (v. 5-6). Observe como a dinâmica familiar muda (v. 6-8). Observe bem o que acontece quando nos afastamos do plano de Deus e começamos a fazer as coisas à nossa maneira. A decisão do casal teve consequências irreparáveis, com resultados que duram até hoje. Certamente há lições a serem aprendidas aqui.

Hagar não pediu para entrar nessa situação. Ela era apenas uma serva egípcia que fazia o que se esperava dela. Mas ela se aproveitou das circunstâncias, desprezou sua patroa e sofreu as consequências disso. O que Hagar aprendeu com Abrão e Sara a respeito do Deus deles nesse episódio? Foi este um testemunho positivo? [Certamente não] O que ela aprendeu de Deus por si mesma? [Que Deus cuida de Seus filhos, e mantém Suas promessas mesmo que nos desviemos de Sua vontade] O que ela aprendeu de Deus a respeito de suas próprias responsabilidades? [Que não devemos nunca agir pela consciência dos outros].

Hagar concebeu um filho de Abraão e o chamou de Ismael, que significa “Deus ouve”. Apesar das circunstâncias adversas que cercaram o nascimento e a infância do seu filho, Deus prometeu a Hagar que a sua descendência seria numerosa.

A promessa de Deus conceder um filho a Abraão por parte de Sara também foi cumprida. Sua descendência também foi numerosa, não somente no Israel literal, mas também na igreja cristã,  o Israel espiritual.

Também para nós o Senhor prometeu em Sua Palavra ricas bênçãos e as cumprirá. Porém a amplitude das bênçãos dependerá de quão completamente confiarmos em Seus planos e de quão fielmente obedecermos Seus mandamentos.

Edwin Reynolds
Professor na Southern Adventist University




A Aliança de Deus com Abrão

A Aliança de Deus com Abrão
Leitura Bíblica: Gênesis 15
Comentários Edwin Reynolds

Faltava a Abrão justamente aquilo que era o mais importante para ele: um herdeiro. Mas com Deus, nada está fora das possibilidades, incluindo a promessa de uma criança a um casal que há muito passara de seus anos férteis. Há alguma coisa difícil para o Senhor? Deus prometeu não apenas uma criança, mas uma quantidade de descendentes como as estrelas e ou como as areias do mar.

Que coisa boa o seu coração deseja, que Deus, como Pai amoroso, se alegraria em te dar? Você acredita que Ele não só é capaz, mas também está pronto para te abençoar abundantemente? Você acredita nas promessas de que Deus “atenderá aos desejos do seu coração” (Sl 37:4 NVI)? Abrão “creu no Senhor, e isso lhe foi creditado como justiça.” (Gn 15:6 NVI).

Deus também prometeu a Abrão a terra para onde Ele lhe tinha trazido, “uma terra boa e vasta, onde há leite e mel com fartura” (Êxodo 3:8 NVI)

Deus fez um pacto com Abrão (12:1-3), mas agora Abrão pede um sinal de confirmação de que a aliança realmente se cumprirá (verso 8). Deus, então, concede-lhe o sinal (versos 9-11,17), mas adverte-lhe que a promessa não será cumprida em sua vida (versos 12-16). Somente a seus herdeiros a aliança será cumprida (v. 18).

Que tipo de fé Deus requer de Abrão? Que tipo de fé Ele exige de mim? Estude Hebreus 11:8-19, 39-40.

Edwin Reynolds
Professor, Southern Adventist University


Ato Notável

Ato  Notável
Leitura Bíblica  Gênesis 14-
Comentários Mark Finley 2015

A escolha de Ló de se estabelecer perto das cidades de Sodoma e Gomorra o colocou em sério perigo. Quando Quedorlaomer, rei de Elão e seus aliados pagãos atacaram Sodoma, Ló foi levado cativo. Ao ouvir a trágica notícia, Abraão reuniu seus homens para libertar Ló. É notável que Abraão não culpou Ló por sua infeliz escolha de se estabelecer perto de Sodoma. Nem exibiu uma atitude de superioridade deixando Ló sofrer as consequências de suas más escolhas.

Há momentos em que o amor age de forma imprudente. O amor busca e recupera os que fazem escolhas erradas. Certamente há momentos em que as pessoas devem enfrentar o resultado de suas escolhas, mas também há momentos em que o amor deve agir, apesar das escolhas dos outros.

É digno de nota que quando Abraão retornou da peleja, ele deu um dízimo dos despojos a Melquisedeque, o “sacerdote do Deus Altíssimo” (v. 18 NVI). Ao devolver fielmente o dízimo, Abraão reconheceu as bênçãos de Deus sobre sua vida.

Há um outro notável ato de Abraão neste capítulo que não devemos perder: ele se recusou a tomar para si mesmo dos despojos, mesmo “uma correia de sandália” que fosse (v. 23). Ele deu tudo que foi capturado pelos seus homens ao rei de Sodoma. Corações altruístas e espírito de doação abrem caminho para que as bênçãos do armazém celeste fluam sobre nós.

Mark Finley

domingo, 26 de julho de 2015

Lealdade a Deus

Lealdade a Deus
Mark Finley 2015

Gênesis 13 começa com Abraão adorando em um altar (verso 4) e termina com Abraão adorando em um altar (verso 18). Embora Abraão, em sua humanidade, tivesse exibido falta de fé quando estava no Egito, ele não desistiu de sua fé. Ele permaneceu leal a Deus. Ele tinha deficiências como cada um de nós, mas seu coração estava comprometido com Deus. Seus erros não o desencorajaram a ponto de desistir de sua fé, assim como também não devemos desistir. A descrença de Abraão no Egito levou-o a uma dependência mais profunda de Deus em Betel.

Quando surgiu um conflito sobre direitos de terra e água, Abraão disse ao seu sobrinho, Ló: “Não haja desavença entre mim e você” (verso 8). Então ele graciosamente deu a Ló o direito de escolher a terra que ele desejava. Abraão desinteressadamente abriu mão de sua primazia em prol da paz. Ló escolheu o que ele acreditava ser a melhor terra na fronteira com as cidades de Sodoma e Gomorra, o que se revelou um desastre para a sua família. O espírito desprendido de Abraão o preparou a receber a abundância de Deus. As mais ricas bênçãos do Céu fluem aos corações dos que possuem espírito de doação.

Mark Finley

A promessa do Senhor

A promessa do Senhor
Mark Finley 2015

A promessa do Senhor a Abraão em Gênesis 12: 2 revela outra verdade eterna, de longo alcance: “Farei de você um grande povo, e o abençoarei. Tornarei famoso o seu nome, e você será uma bênção” (NVI). As bênçãos que Deus nos dá não devem ser egoisticamente acumuladas. Somos abençoados para abençoar. Ao compartilhamos as bênçãos que Deus nos deu, trazemos glória ao Seu nome.

E “…por meio de você todos os povos da terra serão abençoados” (v. 3 NVI). Deus abençoou Abraão para que ele pudesse abençoar a outros. Ele nos abençoa para que nossas famílias possam ser abençoadas através de nós. Nós nos tornamos um canal de bênçãos celestes para aqueles que nos rodeiam.

O caminho do sucesso e o caminho do fracasso andam muito próximos um do outro. Abraão comprometeu sua integridade ao declarar que Sara, sua esposa, era sua irmã. Sua falta de fé quase resultou em tragédia. Como o faraó afirmou corretamente: “eu poderia tê-la levado como minha esposa” [v. 17 tradução do autor]. A incredulidade de Abraão poderia ter causado a perda de quem ele mais amava. Anos mais tarde, Deus conduziu Abraão a um teste semelhante de fé. Quando Deus disse que Sara iria conceber na velhice, será que Abraão agora acreditaria em Deus?

Quando falhamos em um ponto, Deus nos leva ao mesmo lugar novamente e novamente. As aulas na escola do Senhor não podem ser desprezadas. Graças a Deus Abraão passou no teste. Do igual maneira, nós também podemos passar no teste.

Mark Finley

Verdades Vitais

Verdades Vitais
Mark Finley

Gênesis 11 apresenta pelo menos três verdades vitais.

A primeira é esta: o orgulho humano descontrolado leva ao desastre espiritual. Os construtores da torre de Babel queriam construir um nome para si (v. 4). Ao invés de glorificar a Deus e somente Deus, eles desejaram glorificar a si mesmos.

Em segundo lugar, os construtores de Babel rejeitaram a palavra explícita de Deus. Ele prometeu que este mundo não seria destruído novamente por um dilúvio. Quando Deus confundiu as falas, a raça humana perdeu um de seus fatores unificadores – a linguagem. A desobediência traz divisão. A unidade vem de obedecer a Deus, não de desconsiderar Seus mandamentos.

Há mais uma verdade importante nesse capítulo, que pode ser encontrada na genealogia de Sem. Gênesis 11 traça a linhagem dos filhos de Noé e, ao final, se concentra em Sem. Abraão descende da linha de Sem. Israel surge a partir da descendência de Abraão e é através dessa linha que o Messias nasce. Com séculos de antecedência Deus tinha um plano para Abraão e seus descendentes.

Deus nunca é pego de surpresa. Ele está planejando um grande futuro para você.

Mark Finley


Genealogias

Genealogias
Mark Finley 

Genealogias são muitas vezes difíceis de ler e mais difíceis ainda de entender. No entanto, elas desempenham um papel importante em nossa compreensão da história da Bíblia. Elas mostram a continuidade das famílias, revelam a migração dos povos, fornecem ligações entre eventos bíblicos significantes, e nos permitem discernir mais claramente o inter-relacionamento dos personagens bíblicos.

Em Gênesis 10, três filhos de Noé e suas famílias se estabelecem em três áreas distintas. Os filhos de Cão se mudam para o nordeste da África e a Palestina. Os descendentes de Sem migram para a Mesopotâmia e o sudoeste da Arábia e as famílias de Jafé viajam para a Ásia Menor (atual Turquia) e Europa Ocidental. Eles se separam de acordo com sua “língua, famílias e nações.”

Obviamente surgiram dificuldades entre os filhos de Noé. Essas dificuldades os levaram a se mudar para diferentes lugares. Há momentos na vida em que se mudar para um lugar diferente é muito melhor do que permanecer e fazer guerra.

Há uma outra lição espiritual vital aqui. A fidelidade de Noé com Deus e sua obediência fiel não garantiram a fidelidade de seus próprios filhos. Assim como Noé, seus filhos também tiveram que fazer uma escolha decisiva para servir a Deus.

Compartilhe as lições espirituais que você vê neste capítulo desafiador.

Mark Finley

A aliança

A aliança de Deus 

Mark Finley 

Gênesis 9 apresenta a aliança que Deus fez com Noé e seus descendentes até o fim dos tempos. Note cuidadosamente que este pacto se refere ao que Deus iria fazer e não ao que Noé prometeu fazer. Trata-se da promessa imutável de Deus – não as débeis promessas do homem; tem tudo a ver com a palavra de Deus, não com a do homem. A aliança está baseada na graça e misericórdia de Deus, não do homem. O arco-íris é o sinal da aliança eterna de que Deus nunca iria destruir este mundo com um dilúvio novamente.

Mas há algo mais profundo aqui. Na Bíblia, o arco-íris está associado à sala do trono de Deus. (Ver Ez 1:28, Ap 4:3; 10:1). Ele representa a justiça e misericórdia de Deus, Sua graça e poder, Sua compaixão e força. É uma promessa de Sua proteção e libertação. O arco-íris é um reflexo do caráter de Deus e um sinal de Sua presença divina.

A próxima vez que você ver um arco-íris lembre-se que Deus está assentado no trono do Universo e dirige não só o destino deste mundo, mas orienta sua vida também.//Mark Finley



Segurança

Segurança em meio a tempestade
Mark Finley

Pense no que deve ter sido estar na arca durante os tempestuosos quarenta dias e quarenta noites. Quando a tormenta se abateu, relâmpagos brilharam e ondas enormes esmurraram a arca. Noé e sua família devem ter sentido o coração bater forte e o estômago doer de medo. No entanto, apesar de sua ansiedade, descansaram pela fé na mão protetora de Deus. Com calma segurança, confiaram em meio à tempestade. Eles sabiam que Deus não se esquecera deles. Eles estavam confiantes de que o Seu olhar atento estava sobre eles, enquanto a arca era lançada acima das ondas de tempestade.

As quatro primeiras palavras do Gênesis 8 soam com segurança: “Então Deus lembrou-se de Noé…” (v. 1 NVI). Nas tempestades da vida, Deus não se esquece de nós. Nas provações da vida não somos deixados sozinhos. Nos maiores desafios da vida, não somos órfãos cósmicos. Nas dificuldades da vida, Ele está lá.

O mesmo Deus que levou Noé e sua família para a arca, os protegeu enquanto permaneceram  lá e os levou para fora para um novo futuro brilhante. Quando aceitamos a Palavra de Deus pela fé, obedecemos aos Seus mandamentos e fazemos a Sua vontade, Ele também nos leva a um futuro cheio de esperança. //Mark Finley



sábado, 25 de julho de 2015

“Venha”

“Venha”
Mark Finley 

Gênesis 7 começa com uma expressão bíblica familiar. O Senhor diz a Noé: “Venha para dentro da arca…” [v. 1 versão do autor].  Ao longo das escrituras o “Venha” é um convite divino. Jesus nos convida: “Vinde a mim todos vós que estais sobrecarregados, e eu vos aliviarei.” (Mt 11:28). O último capítulo do último livro da Bíblia, o Apocalipse, nos traz um convite gracioso: “E o Espírito e a noiva dizem ‘Vem!’ E todo aquele que ouve, diga: ‘Vem!’ E quem tem sede venha … ” (Apoc 22:17). Jesus acrescenta: “… aquele que vem a Mim de maneira nenhuma o lançarei fora. “(João 6:37).

O convite de Deus a Noé: “Vem para dentro da arca” era um convite para a salvação, segurança e libertação. Era uma promessa de Seu cuidado hoje, amanhã e para sempre. Ele deu a Noé esperança no meio do caos deste mundo. O convite divino de Jesus nos dá esperança também. Em Sua arca encontramos salvação, segurança e libertação.

Por que não compartilhar como você encontrou uma arca de segurança em Jesus?//Mark Finley

sexta-feira, 24 de julho de 2015

Fé e coragem

Fé e coragem
Mark Finley

Gênesis 6 registra a história do dilúvio mundial. Suponha que você fosse Noé. Tente imaginar a confiança de Noé em Deus para começar a construir a arca contra todas as adversidades. Porém Noé não apenas começou, mas persistiu por 120 anos construindo a arca. Pense no ridículo que ele suportou. Nunca havia chovido antes. As pessoas devem ter pensado e questionado: “Este homem é louco?”

A dimensão do empreendimento era formidável. A arca tinha 135 metros de comprimento, 22,5 metros de largura e treze metros e meio de altura (cf. v. 15 NVI). Temos aqui, então, um navio do tamanho de uma vez e meia de um campo de futebol americano. Imagine o trabalho de cortar a madeira e içá-la à sua posição final nesse enorme barco. No entanto, a escritura diz: “Noé fez tudo exatamente como Deus lhe tinha ordenado.” (v. 22 NVI). Que fé! Que coragem! Peço a Deus que nós também tenhamos a fé e a coragem para fazer o que Deus manda em todos os aspectos de nossas vidas.

Essa história possui outro aspecto extremamente significativo. Deus declara que Ele irá estabelecer a Sua aliança com o Seu povo (v. 18). A aliança de Deus é a Sua promessa de Sua fidelidade e salvação. No meio da tempestade, Deus preparou uma arca de segurança. Jesus é o nosso refúgio em tempos de tempestade, nossa arca da segurança, o nosso refúgio em tempos de angústia. Que incríveis boas novas! A aliança de Deus é a Sua garantia eterna da nossa segurança na arca de Sua graça.//Mark Finley


quinta-feira, 23 de julho de 2015

Força vital

Força vital 

Mark Finley

As genealogias podem não ser os capítulos mais interessantes da Bíblia, mas elas estão cheias de insights espirituais para o diligente estudante da Escritura. Um fato óbvio em Gênesis 5 é que os descendentes de Adão viveram longos séculos. Era comum para estes patriarcas viverem 900 anos. Hoje, se alguém chega a viver um século nós celebramos este fato como uma grande conquista. Mas Adão viveu 930, seu filho Sete viveu 912 e Matusalém chegou aos 969! Isso revela uma verdade vital sobre Deus: nosso Criador projetou os seres humanos para viverem para sempre. Ele nos criou com uma força vital que permaneceu por séculos após o pecado. Que Deus poderoso Ele é!

E aqui, outra joia espiritual de Gênesis 5: Enoque viveu sessenta e cinco anos e ele e sua esposa tiveram um menino a quem deram o nome de Matusalém. A Bíblia, em seguida, afirma explicitamente: “Depois que gerou Matusalém, Enoque andou com Deus …” (verso 22 NVI).

O amor de Enoque pelo seu filho revelou o profundo amor de Deus por ele. É através dos laços profundos que nos unem àqueles a quem amamos que o amor de Deus se revela plenamente.

Que outras gemas espirituais você encontrou nesse capítulo?  //Mark Finley




quarta-feira, 22 de julho de 2015

Escolhas

Escolhas

Mark Finley

Gênesis 4 descreve as consequências terríveis da raiva descontrolada. As emoções desenfreadas de Caim o levaram a matar seu irmão Abel. Há sérias consequências quando nossas emoções estão fora de controle. Caim deixou sua casa e vagou como um “fugitivo e vagabundo.” Sua vida mudou em um instante. Más escolhas, emoções descontroladas e atitudes negativas produzem consequências devastadoras. Boas escolhas, emoções positivas e sob controle resultam em consequências positivas. A vida sob o controle do Espírito de Deus está preparada para enfrentar – com uma atitude de calma segurança no propósito primordial de Deus – qualquer circunstância que a vida apresente.

Nesta narrativa bíblica, uma dos questionamentos mais fascinantes é feita por Caim. Ele pergunta: “Sou eu o guarda do meu irmão?”. Em situações em que nossas decisões impactam a outros, a resposta é um sonoro “sim”. Embora não sejamos responsáveis pelas escolhas de “nosso irmão”, somos responsáveis pelas escolhas que fazemos e que influenciam as vidas daqueles ao nosso redor. Isso deveria nos fazer parar para considerar a influência de nossas ações e atitudes.//Mark Finley


terça-feira, 21 de julho de 2015

Escolhas

Gênesis 3 fala poderosamente a cada um de nós que as escolhas têm consequências eternas. A escolha de nossos primeiros pais no Jardim, junto à árvore, ainda impacta nosso mundo, milênios mais tarde. Nossas escolhas pessoais não só nos afetam, mas afetam também nossas famílias, amigos, colegas de trabalho e até mesmo as gerações vindouras.

Também é interessante observar que quando Adão e Eva pecaram, eles “coseram folhas de figueira e fizeram cintas para si.” (v 7 ARA). Eles aprenderam rapidamente a limitação das ações substitutivas. Existe apenas um remédio para o pecado – Jesus, o Cordeiro que foi morto.

O pecado produz desculpas e culpa. Toda mudança significativa é baseada em nossa escolha. Desculpas não produzem mudanças. A culpa apenas nos fecha em um comportamento destrutivo. A mudança ocorre quando cedemos aos sussurros do Espírito Santo e respondemos à iniciativa de Deus para nos salvar. No jardim, Deus tomou a iniciativa. Ele procurou o casal caído e graciosamente os atraiu de volta para seu coração amoroso. Ele fez isso por eles e o fará por nós também.//Mark Finley


segunda-feira, 20 de julho de 2015

Princípios Vitais

Gênesis 2 introduz três princípios vitais: o Sábado, o casamento e a escolha. Vamos começar com o último destes três. A essência do que significa ser um ser humano é a capacidade de escolher. Deus não criou robôs mecanizados que servem a Ele porque foram programados em algum computador celestial.

A Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal foi colocada no jardim para permitir a expressão do livre arbítrio. Era intenção de Deus, desde o início, que com a compreensão de Seu caráter e o conhecimento de Seu amor e cuidado, Seus filhos O servissem com alegria. Os nossos primeiros pais não estavam predestinados a cair, mas receberam a escolha de obedecer ou desobedecer. A nós também nos foi dada essa mesma escolha.

O Sábado nos chama de volta às nossas raízes a cada semana. Ele nos lembra de nosso Criador amoroso que nos fez para desfrutarmos a vida ao máximo.

Assim como o Sábado ancora nossa relação com Deus, o casamento solidifica o relacionamento entre um homem e uma mulher. O Sábado e o casamento são instituições gêmeas do Jardim do Éden e o diabo tem violentamente atacado os dois.

A fiel observância do Sábado a cada semana constrói uma base sólida para a nossa fé, pois fortalece nosso relacionamento com Deus. Um lar amoroso e um casamento cristão sólido revelam o amor de Deus tanto para os membros de nossa família quanto ao nosso círculo de influência.

Como o Sábado e o casamento tem reforçado a sua relação com Deus? Mark Finley




domingo, 19 de julho de 2015

No Principio-

 Gênesis 1-
Gênesis 1 estabelece o tom para toda a Bíblia. Este capítulo estabelece o fato de que Deus é o Criador dos céus e da Terra. Neste primeiro capítulo da Bíblia, Deus se revela como Criador trinta e uma vezes.

Há três expressões significativas para se destacar em Gênesis 1: “Deus disse”, “Deus criou” e “Deus viu que isso era bom.” Estas expressões são cheias de significado para nossas vidas hoje.

Quando Deus fala, Ele cria. Aquilo que Deus diz, passa a existir, mesmo que nunca tivesse existido antes, porque quando Deus fala, passa a ser realidade. E o resultado de aceitar o que Deus diz é “bom”. Sua Palavra é uma Palavra viva e criadora. Quando cremos e confiamos no que Ele diz, essa Palavra transforma nossas vidas. Todo o poder criativo que trouxe à existência os mundos está na Palavra de Deus.

De que modo a Bíblia tem falado ao seu coração?Mark Finley

sábado, 18 de julho de 2015

Apocalipse 22 Comentários: Pr. Heber Toth Armí

Lições de Vida  

Leitura Bíblica- Apocalipse 22
Comentários: Pr. Heber Toth Armí

O último capítulo do último livro da Bíblia encerra com forte tom de esperança. A esta esperança vem sendo acrescentado certezas a cada página desde o primeiro capítulo do desespero humano frente às tristes e horríveis consequências do pecado.

Embora essa certeza que garante o cumprimento das promessas de Deus seja positiva, há neste capítulo algumas ênfases negativas; contudo, servem para confirmar ainda mais o aspecto positivo das preciosíssimas promessas divinas.
1. Na bela e exuberante praça no meio da Nova Jerusalém, entre suas alamedas e frutos restauradores/revigorantes junto aos rios cristalinos e aos pastos verdejantes, tudo será perfeito, harmonioso e radiante; portanto, nunca haverá ali qualquer maldição (vs. 1-3);

2. O trono de Deus aponta para Seu reino universal, onde os súditos serão os salvos que O servirão alegre, livre e entusiasticamente moldados plenamente pelo caráter do Salvador Jesus. Estes estarão constante e plenamente na gloriosa e resplandecente presença divina; portanto, nunca mais verão ali noite nem haverá necessidade do sol (vs. 3-5);

3. As palavras/profecias/promessas/declarações de todo o livro do Apocalipse são puras, verdadeiras e fieis. Reveladas por Deus, elas certamente se cumprirão. Confirmadas pelo sangue e vida de Cristo, o que parece ilusão será realidade. Portanto, qualquer alteração, extração ou acréscimo ao que está revelado distorcendo o que Deus disse, não terá salvação (vs. 6-7, 18-20);

4. A morte de Cristo serve para limpar nossa vida, transformar nosso caráter e capacitar-nos para o perfeito lar divino nas mansões celestiais. A segunda vinda de Jesus será o maior marco histórico após a Sua morte na cruz e, nesse momento, Deus suprirá nossas mais altas expectativas. Devemos preparar-nos e aguardar adorando a Deus. Portanto, o Apocalipse não deve ser considerado um livro selado, mas um livro a ser investigado. Pois, no Céu e na Nova Terra não terá lugar para pessoas injustas, falsas, feiticeiras, assassinas, idólatras e que ama e pratica a mentira/falsidade/engano/heresias (vs. 8-15) condenadas em suas páginas...

Embora a conclusão oferece graça a todos (v. 21), viverá eternamente na graça do cumprimento das promessas apocalípticas quem atender piamente ao apelo do Espírito Santo referente à mensagem contida no Apocalipse (vs. 16-17, 20), único dos 66 livros da Bíblia que tem incentivo para estudá-lo (1:3, 22:7).
Você já está reavivado? –  Heber Toth Armí

Imagens do Google – editado por Palavra Eficaz
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 “Antes de buscar a ajuda dos homens busque a ajuda de Deus.”

Comentários bíblicos do Antigo e Novo Testamento você encontra em:

Apocalipse 22 Comentários de Ted N C Wilson

Reavivados por Sua Palavra

Leitura Bíblica   Apocalipse 22
Comentários  de  Ted N C Wilson

O puro rio da vida nunca cessa de fornecer bênçãos do trono de Deus (v. 1). Aonde Nancy e eu vivemos atualmente, temos uma maravilhosa água doce de poço. Eu só posso imaginar como será a água do céu, fluindo através da árvore da vida que produz doze frutos (v. 2). Sempre conversamos sobre que frutos serão esses. Tentamos definir os doze melhores frutos que mais gostamos. Eu incluiria o durian, minha esposa não. [NT: O durian é uma fruta originária da Malásia e Indonésia, de aparência que lembra um pouco a jaca, de tamanho menor, que tem um cheiro tão forte que em alguns lugares de Cingapura proíbem que seja comida em público.] Ficamos imaginando quais sabores estarão representados na Árvore da Vida.

Jesus nos lembra de Sua autoridade como o Alfa e o Ômega (v. 13), significando que Ele é eterno e o que Ele diz é fiel e verdadeiro. Ele faz questão que entendamos a nossa relação de salvação com Ele e total dependência de Sua graça em nossas vidas. Enquanto aguardamos a “bem-aventurada esperança” Ele nos adverte a não mudarmos nada em Suas mensagens.

Uma advertência urgente soa ao longo deste último capítulo da Bíblia – Jesus apela à nossos corações três vezes (vs. 7, 12, 20), nos dizendo que Ele está voltando logo – em breve! Adoremo-Lo de todo o coração, bebamos livremente da água da vida (v. 17) cheia de graça, e recebamos as bênçãos prometidas para a obediência. Aceitemos as promessas proféticas do Apocalipse.

Na última página do livro “O Grande Conflito” é nos dito de forma majestosa:  “O grande conflito terminou. Pecado a pecadores não mais existem. O Universo inteiro está purificado. Uma única palpitação de harmonioso júbilo vibra por toda a vasta criação. DAquele que tudo criou emanam vida, luz a alegria por todos os domínios do espaço infinito. Desde o minúsculo átomo até ao maior dos mundos, todas as coisas, animadas a inanimadas, em sua serena beleza e perfeito gozo, declaram que Deus é amor.”

Ao lermos palavras tão sublimes somos levados a dizer: “Vem, Senhor Jesus!” (v. 20 ARA). Levantemo-nos, brilhemos e juntos proclamemos ao mundo que “Jesus está voltando!”

[NT: No original: “Arise! Shine!” and proclaim, “Jesus is coming!”, tema da 60ª Conferência Geral da IASD que se iniciou na quinta-feira, dia 02/07, em San Antonio, Texas].

Ted N C Wilson
Presidente da Igreja Adventista do Sétimo Dia





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