sábado, 31 de janeiro de 2015

Atos 2 Comentários: Pr. Heber Toth Armí

 Atos 2
 Pr. Heber Toth Armí

Desde ontem estamos meditando no livro de Atos, o manual do reavivamento. O reavivamento vem pelo poder do Espírito Santo, mediante o poder da Palavra. Quem não tem comunhão com Deus e Sua Palavra não tem poder para testemunhar dEle.

Primeiro, Jesus não pede para testemunhar, mas esperar a promessa do Pai (Atos 1:4-5);

Segundo, Jesus regula a mente desfocada dos que querem receber a promessa (Atos 1:6-8);

Terceiro, os seguidores de Cristo aguardam em oração por tempo indeterminado (Atos 1:12-14);

Quarto, a consagração é individual, mas depende da comunhão entre irmãos: resolver diferenças, eliminar brigas e contendas (Atos 1:14-26).

Quinto, estar vazio de si para ser cheios do poder e do Espírito Santo (Atos 2:1-47).

O pastor Geraldo Marski, certa vez declarou: “Para que venha o Pentecostes, oremos para que os Pedros se convertam e os Judas se enforquem”. Talvez tenhamos muitos Pedros antes da conversão plena, ou muitos Judas, em nossas igrejas.

Enfim, enfoquemos os ensinamentos de Atos 2:

1. Precisamos crer na Palavra, esperar a promessa e deixar-se possuir pelo Espírito Santo (vs. 1-13);

2. Precisamos aprender a pregar a Palavra com ousadia e poder que vem do Espírito Santo, tornando-a relevante aos ouvintes a fim de fazê-los estremecerem onde estiverem (vs. 14-36);

3. Precisamos deixar que o Espírito Santo faça Sua obra sem interferirmos ou tentar ajudá-lO; então veremos os efeitos sobrenaturais do reavivamento espiritual (vs. 37-47).

Observe atentamente que os quase três mil batizados no mesmo dia permaneciam, perseverantemente, em quatro coisas:

1. Doutrina dos apóstolos
2. Na comunhão
3. No partir do pão e,
4. Nas orações.

Consequentemente, Deus ia acrescentando salvos à comunidade dos crentes. Será que Deus mudou, ou, nós estamos aquém do Seu ideal para nós?

Outra lição: A fé que recebe a Cristo precisa ser acompanhada pelo arrependimento que rejeita o pecado.

Mais outra: Nosso foco é testemunhar com poder, não advogar. Sobre isso, Walter Scragg alerta:

“Não nos é requerido argumentar sobre o evangelho na tentativa de produzir convicção. Quando fazemos isso, podemos ganhar a argumentação, mas perder a alma [...]. Causar convicção é a obra do Espírito Santo, não a nossa. Devemos apresentar o evangelho, e deixar que o Espírito Santo efetue a conversão”.

Eu aprendi, e você? Vamos praticar?

Imagens do Google – editado por Palavra Eficaz
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