Amós 2
Comentários de Deepati Vara Prasad
Deus através do profeta Amós, adverte Moabe (vv. 1-3), assim
como fizera a outras nações (Amós 1); Ele também expõe os pecados de Judá (vv.
4-5) e finalmente começa a Sua acusação contra Israel:
(1) Os israelitas do norte estavam envolvidos em injustiça,
opressão e prostituição (vv. 6-8); (2) eles eram ingratos para com Deus, apesar
de Suas misericórdias temporais e espirituais (vv. 9-12); (3) por isso, seu
juízo viria de maneira certa, sem qualquer possibilidade de escape (vv. 14-16).
Por três ou quatro transgressões, ou seja, pela
multiplicidade de sua maldade e seus pecados, Deus decide enviar fogo sobre
Moabe para consumir os palácios de Queriote, sua capital. Moabe perecerá junto
com seu rei e príncipes (vv. 1-3).
Porque Judá rejeitou a lei do Senhor, seus palácios também
seriam destruídos pelo fogo (vv. 4-5). Esta profecia foi cumprida pelos
babilônios sob Nabucodonosor, em 586 aC (2 Rs 25:8, 9; Jer 17:27; Os 8:14).
Tendo o conhecimento da lei de Deus, a responsabilidade de Judá diante de Deus
era incomparavelmente maior do que o das outras nações. A vida de mentiras e
idolatria vivida por uma geração se tornou o padrão da próxima geração (v. 4).
A sentença de Judá revela a imparcialidade de Deus. Deus não faz acepção de
pessoas: aquele que pecar, morrerá.
Agora, preparando um clímax para a série de mensagens do
restante do livro, Amós com força total denuncia Israel por injustiça,
crueldade, incesto, luxo e idolatria, na predição mais longa do capítulo (vv.
6-16). Israel estava cometendo injustiças sociais – subvertendo o juízo por
dinheiro, condenando por ninharias e oprimindo de várias formas o pobre. O
caminho dos justos era pervertido (v. 6, 7).
Mesmo os humildes, pacíficos, despretensiosos, e geralmente
piedosos se tornavam orgulhosos, auto-confiantes, e não sentiam necessidade de
Deus em suas vidas. O Santo Nome do Senhor era foi profanado pelos crimes
horríveis que eles praticavam à vista das outras nações.
O Senhor repreendeu Israel por sua ingratidão pela graça e
bondade que Ele lhes havia mostrado ao livrá-los da escravidão egípcia,
dando-lhes a terra de Canaã (v. 10) e por desprezarem a palavra profética dos
nazireus e profetas suscitados por Deus, aos quais chegaram a desvirtuar seu
ministério (vv. 11, 12).
Por recusarem a repreensão, toda a segurança que julgavam
ter seria como o chão em terremoto diante da destruição; todo talento de guerra
seria inútil.Ninguém, nem o mais forte ou o mais corajoso poderia defender seu
território e se salvar (vv. 13-16).
Judá e Israel gradualmente se afastaram de Deus por não dar
atenção à Sua voz transmitida pela Sua Palavra e pelos profetas. Que isto não
aconteça conosco. “Quando fecham os ouvidos para não ouvir a Palavra de Deus,
as pessoas fecham a avenida pela qual o Espírito Santo tem acesso à alma.”
(Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 4, p. 1062.)
Senhor,
dá-nos um espírito sempre disposto a ouvir e a obedecer.
Deepati Vara Prasad, Ph.D.
Watchman Publishing House, Índia
Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/amo/2/
http://www.palavraeficaz.com/
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