Miquéias 4
Comentários: Pr. Heber Toth Armí
Fico pensando o que seria desses profetas bíblicos hoje. Fico imaginando eles visitando a Sede do catolicismo, administrações das igrejas e cada congregação: Assembleia de Deus, Presbiteriana, Batista, Universal, Mundial, da Graça, Testemunha de Jeová, Adventista, etc. O que eles diriam e como “os fieis” reagiriam?
Contudo, aqueles que aceitavam as repreensões proféticas, recebiam alento e esperança de salvação; Deus prometia, por meio deles, restauração. Neste capítulo, como diz o comentário de Beacon, “a cidade de Jerusalém, embora sentenciada à destruição, é exortada a erguer a cabeça com esperança”. Antes, porém, “o povo de Deus tem de passar pelo fogo do julgamento”. “Seriam levados até Babilônia. Mas é lá... nessa terra estranha, que Deus trabalharia com eles. No devido tempo, seriam libertos, salvos das mãos dos que os oprimiam”; este cativeiro “aconteceu uns cem anos depois”.
Deus está no controle; Ele cuida, mas também disciplina Seu povo. Ele ama, por isso repreende. Desta maneira, “O Eterno dará a você uma nova vida. Ele a salvará dos Seus inimigos” (v. 10, AM). A disciplina divina visa reavivar e reformar; talvez hoje Deus esteja precisando disciplinar mais, a fim de poder dizer ao Seu amado povo:
“Em pé, Filha de Sião! Sejam debulhados e limpos da palha, sejam refinados e livres da escória. Estou refazendo vocês, transformando-os num povo invencível de Deus para arrastar os pagãos” (v. 13); a fim de que influenciem a mundo inteiro na adoração ao Deus verdadeiro (vs. 1-4). Primariamente essa profecia já devia ter acontecido. Agora, baseando-se nas visões apocalípticas, elas possuem uma aplicação escatológica. Após o julgamento celestial:
1. O Templo se tornará o centro da adoração universal (v. 1);
2. Todas as nações aprenderão da Palavra de Deus (v. 2);
3. As guerras não mais existirão (vs. 3-5);
4. Os fieis peregrinos serão fortalecidos (vs. 6-7);
5. O povo de Deus terá a terra restaurada – após o milênio (vs. 8, 10);
6. Os escarnecedores do povo de Deus serão destruídos (vs. 11-13).
A primeira aplicação profética não foi completa; pois, Israel não saiu do exílio tão reavivado e reformado como deveria; então, no Novo Testamento, o “monte Sião” é identificado com a “Nova Jerusalém” (Hebreus 12:22).
Quem sabe nós seremos fieis e veremos o cumprimento dessas promessas –
Imagens do Google – editado por Palavra Eficaz
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