Jon Dybdahl
A última parte do capítulo anterior (Ezequiel 43), que descreve o altar e sua consagração, e este capítulo apresentam normas relativas ao templo e ao sacerdócio. Em 43:12, Ezequiel falou da “lei do templo.” Embora o conteúdo do presente capítulo pareça ser diferente, seu conteúdo também pode ser enquadrado sob o título “a lei do templo.”
A primeira seção do capítulo trata do príncipe (o governante secular), e do portão oriental. O portão leste, ou oriental deveria ser fechado para nunca mais ser aberto, pois foi por ali que Deus entrou no templo. Isso reforça Ezequiel 43:7 que diz que Deus nunca mais deixará o seu templo. Como este portão nunca voltará a ser utilizado por Deus como uma saída ele deverá ser fechado para sempre. Toda vez que um adorador entrar no templo e ver o portão leste fechado ele é lembrado da presença permanente de Deus com o Seu povo.
O restante do capítulo trata daqueles que podem entrar no templo e também dos sacerdotes. A maioria das leis desta seção é semelhante às leis dadas em Levítico, especialmente nos capítulos 17-26. O princípio fundamental é encontrado em Levítico 19:2: “Sejam santos porque eu, o Senhor, o Deus de vocês, sou santo” (NVI). Os sacerdotes e essas leis tinham como objetivo ensinar ao povo a diferença entre o santo e o profano, o puro e o impuro. As pessoas que se aproximam de Deus devem ser santas, isto é, separadas do pecado e dos pecadores.
O pecado do povo de Israel trouxe como conseqüência o juízo divino e a perda da presença de Deus. Na cidade restaurada, não deve haver qualquer pecado para que a presença de Deus possa permanecer ali. Todos os regulamentos apresentados no livro de Ezequiel existem para apoiar a santidade do povo e permitir a presença de Deus.
Será que nós, hoje, estamos dando a devida importância à separação do pecado e a santidade de Deus?
Jon Dybdahl
Universidade Walla Walla, EUA
Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/eze/44/
http://www.palavraeficaz.com/
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