A oração- caminho do reavivamento
Pr. Heber Toth Armí
É bom saber a origem do sofrimento.Como seria bom demais se as pessoas soubessem que o que elas chamam de destino são consequências de suas próprias decisões!
Quando as pessoas aprenderem agradar a Deus, não sofrerão desagrado do pecado; em outras palavras, o pecado não terá forças suficientes para desgraçar a quem tem a graça divina. Porém, sem Deus o pecado faz estrago: humilha, envergonha, destrói e mata.
Sei que ninguém gosta que se fale de seus próprios pecados (digo por experiência própria), pois pecadores gostam de pecados como porcos gostam da lama. O que não gostamos e tentamos evitar são as inevitáveis consequências – sim, tentamos evitar o inevitável; evitar tais consequências é impossível. Judá não só as provou na pele, como também na alma; muitos de nós também já passamos por isso...
Leia, estudo e medite em Lamentações 2. Veja que neste mundo de trevas, maldades e injustiças, de inimigos, zombadores e pessoas cruéis é preciso viver sempre sob a proteção da presença de Deus.
Viver sem Deus é sinônimo de padecer, sofrer e morrer – Ele é a fonte da vida, da alegria e da paz – só com Deus a vida tem sentido. Busque-O hoje, agora mesmo e tenha um dia abençoado!
Você pode aprender ou por experiência própria que o pecado não compensa ou pela experiência de quem experimentou a desgraça como resultado do pecado. Sexo, festas, família, e todo tipo de prazer, inclusive os religiosos, perdem o sentido vindo a ser aflição e decepção.
Leia como eu li, o livro de Lamentações de Jeremias. Ali aprendi que próximo a Deus o ser humano encontra sentido na vida, harmonia; mas longe dEle, o pecador fica desnorteado, a vida é anarquia.
Judá experimentou as duas situações; no capítulo em questão, vivia a última, uma verdadeira desordem. Longe de Deus, o Templo, o sacerdócio, os rituais, o sábado – nada tem sentido, por isso foi tudo destruído. O texto não profetiza o fim da santidade do sábado, mas a alegria que existia nele desapareceria para quem estava em pecado (v. 11). Até o dia mais feliz da semana seria triste ao povo infeliz e ingrato, após tudo que Deus fizera por ele.
O texto não apenas relata quão longe pessoas podem ir de Deus, mas quão terribilíssimo é afastar-se de Sua presença. Assim como não tem coisa pior do que estar distante de Deus, não tem coisa melhor do que estar constantemente em Sua presença. Experimente!
Orando, lendo e refletindo esta madrugada em Lamentações 2, extraí estes pontos na esperança de que nossa alma seja reavivada:
1. Quando se está em pecado todo privilégio, prazer e alegria se tornam em angústia, amargura e tristeza.
2. Quando não se dá o devido valor às coisas sagradas, ao templo, às reuniões de adoração, ao tempo sagrado, às festividades religiosas, o pecado os transformará em aflição.
3. Quando se dá ouvido a pregadores que prometem o que Deus nunca prometeu induzindo o povo acreditar no que parece agradável ao coração corrupto, Deus retira Sua proteção; e, então, a confusão começa: até desconhecidos zombarão da situação miserável.
4. Quando Deus retira Sua proteção, a desgraça é tão grande que as pessoas julgam que Deus é o autor do mal, sendo que é o pecado!
Contudo, Deus aguarda a reconciliação a fim de oferecer novamente proteção. A oração é o meio de buscar reconciliação, perdão e restauração (vs. 18-22). Eis a maior lição deste capítulo, eis o caminho do reavivamento.
Ore: “Pai que por amor disciplina, ajuda-me a aprender o que me custa obedecer. Assim serei moldado por Ti e terei minha alma reavivada espiritualmente. Liberta-me do pecado que é deprimente e dá-me o teu perdão para que seja feliz novamente. Em nome de Jesus, amém!”
(adaptado)
Imagens do Google – editado por Palavra Eficaz
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