sábado, 12 de abril de 2014

Maior que tudo- Isaías 47


Maior que tudo
Pr. Heber Toth Armí
Ao ler hoje Isaías 47 percebi que a profecia bíblica mais uma vez foca a Babilônia, a qual já fora alvo do profeta Isaías nos capítulos 13, 14 e 21 de seu livro. Interessante que nos dias destas profecias, Babilônia não era grande, era muitíssimo pequena para figurar tantas vezes assim; entretanto, Deus sabia o rumo de sua história e que ela seria mãe da idolatria no mundo. E, embora não exista mais, seu legado absorveu a cultura do mundo, alvo das profecias de João no Apocalipse. 

Quem permite a humildade ocupar o lugar da arrogância, do orgulho e do egoísmo, evita toda desgraça provocada por estes pecados. Existem, nos versos 5 a 15, quatro tipos de pecados que atraem à destruição:

1. A crueldade (impiedade) que induz pessoas a agirem com rigidez e opressão;

2. O orgulho (arrogância) que faz as pessoas confiarem em si mesmas;

3. A presunção de que ninguém pode fazer nada diante de própria opulência;

4. A confiança em sistemas religiosos falsos: feitiçaria, astrologia e idolatria.

Todo aquele que negocia com Babilônia seguirá pelo caminho da desgraça, calamidade, tragédia e morte. É melhor apegar-se em nosso Redentor, que é o Senhor dos Exércitos, o Santo de Israel (v. 4). Decida-se!

A leitura bíblica mundial de hoje se encontra em Isaías 47. O que temos de aprender desse relato profético?

1. Todos querem ser primeiro em alguma coisa, na fila, no esporte, na escola, no trabalho, etc. Por isso, é difícil ser humilde; todavia, Deus humilha aos exaltados. Babilônia quis ser mais do que deveria, então Deus a coloca em seu ligar (vs. 1-3).

2. Todos lutam pelo primeiro lugar, as pessoas não se preparam para o segundo lugar. O egoísmo que desenvolve o orgulho é um defeito desde a infância. A arrogância é natural da mente carnal. Babilônia começava suas frases assim: “Eu serei senhora para sempre... Eu sou e fora de mim não há outra...” (vs. 7-8, 10); mas Deus não deixa que ela tome o lugar dEle (vs. 4-6).

3. Todos os egoístas e orgulhosos criam seus próprios conceitos, filosofias e crenças; assim formam suas próprias verdades, doutrinas e religiões; consequentemente fabricam os próprios deuses, ídolos e imagens. Porém, o fato de confiar em si, em sua força e em sua habilidade leva a cair onde se presume nunca titubear (vs. 9-15).

Um dos versos que me chama a atenção no capítulo de leitura do projeto RPSP de hoje é: “O nome do nosso Redentor é o Senhor dos Exércitos, o Santo de Israel” (Isaías 47:4). O texto pode ser dividido em três partes:

1. Deus é Redentor;
2. Deus é o Senhor dos Exércitos;
3. Deus é o Santo de Israel.

O nome de Deus é poderoso, pois Ele é o Todo-poderoso. Ele é o único Deus verdadeiro, o único que liberta verdadeiramente e luta contra o inimigo com Seu poderoso exército em favor de você. 

Não há ninguém igual a Deus. Nenhum outro ser se compara a Ele. Deus é maior que tudo e sabe o que é melhor para nós. Ele redime, liberta e salva. Liberta de vícios, da falsa religião e das garras do pecado. Ele luta ao teu lado, te dá forças e orientação na luta contra o mal e por fim, te concede a vitória. Ele é o cumprimento das promessas a Israel, embora Israel não aceitou o Emanuel, Deus conosco, o Servo sofredor. 

Porém, Ele está a nossa disposição, basta darmos o passo da fé por meio da oração: “Senhor Jesus, enquanto muitos te rejeitam eu te aceito. Enquanto muitos Te ignoram, eu te busco. Aceito que sejas dono de minha vida, que sejas o meu Redentor, o Senhor de minhas batalhas e Aquele que me santifica com Tua santa presença. Amém”.

Imagens do Google – editado por Palavra Eficaz
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