Meditação Diária
MINHA FRAGILIDADE
Alejandro Bullón
MINHA FRAGILIDADE
Alejandro Bullón
Dá-me a conhecer, Senhor, o meu fim e qual a soma dos meus
dias, para que eu reconheça a minha fragilidade. Sal. 39:4.
Hoje, quero convidar você a pensar na brevidade da vida. É o
que o salmista faz. Ele nos leva a pensar. O inimigo não gosta que o ser humano
pense, especialmente quando se trata de assuntos espirituais. Essa é a melhor
maneira de levá-lo a viver descuidadamente, como se a vida nunca fosse
terminar.
O apóstolo Tiago parece desenvolver o pensamento do texto de
hoje ao declarar: “Atendei, agora, vós que dizeis: Hoje ou amanhã, iremos para
a cidade tal, e lá passaremos um ano, e negociaremos, e teremos lucros. Vós não
sabeis o que sucederá amanhã. Que é a vossa vida? Sois, apenas, como neblina
que aparece por instante e logo se dissipa.” Tiago 4:13 e 14.
A Bíblia não ensina que fazer planos seja errado. Uma vida
sem planos não tem sentido. O salmista aconselha a planejar, tendo em conta a
brevidade da vida.
Se você tivesse que fazer apenas cinco coisas na vida: criar
seus filhos, conseguir um título profissional, construir uma casa, estar em paz
com Jesus e deixar uma boa herança para seus filhos. Qual seria a ordem de
prioridade? Que coisa você faria primeiro? Qual deixaria para o fim? Uma coisa
depende da outra? Com certeza; mas o fundamento espiritual lhe dá sentido a
tudo.
Quantas vezes encontro pessoas que, no fim da existência,
lamentam-se pelo tempo perdido e as oportunidades desperdiçadas.
Um homem que cometeu suicídio ao descobrir que estava com
Aids deixou escrito o seguinte: “Deus me chamou na meninice, na juventude e na
vida adulta. Nunca quis ouvir Sua voz. Hoje, descobri que estou condenado. Sei
que morrerei e sinto a voz de Deus chamando-me. Mas, por que devo aceitar, se a
minha vida já não tem valor?”
Você reconhece a sua fragilidade? Sabe que hoje é, mas que
amanhã não será?
Por que não dar valor às coisas que realmente valem? Por que
não mudar as prioridades da vida? Amar, perdoar, dar uma nova oportunidade a
quem errou. Desfrutar as alegrias simples da vida, importar-se com as lágrimas
de uma criança, ser gentil; enfim, são coisas pequenas que valem a pena serem
vividas. Que a sua oração seja: “Dá-me a conhecer, Senhor, o meu fim e qual a
soma dos meus dias, para que eu reconheça a minha fragilidade.”
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