Meditação Diária
“Deus é Juiz justo”
“Deus é Juiz justo”
Deus
é juiz justo, um Deus que se ira todos os dias. (Salmos 7:11)
No Tribunal que a Bíblia apresenta, Deus é o supremo Juiz.
Há muitos textos da Bíblia que mostram como Deus é Aquele que julgou o pecado.
É Ele quem Se assenta “no tribunal, julgando justamente” (Sl 9:4). Mas nesta
seção, vamos considerar apenas três trechos.
Seu
Caráter – “Deus é Juiz justo, um Deus que Se ira todos os dias” (Sl
7:11). Este versículo evidencia o caráter impecável de Deus, bem como Sua justa
ira. Não há nada no Seu caráter que ponha dúvidas ao Seu julgamento. Ele é
completamente reto e Santo e, por isso, não pode tolerar a injustiça e a
rebeldia.
Sua
Característica – “E bem sabemos que o juízo de Deus é segundo
a verdade sobre os que tais coisas fazem” (Rm 2:2). A verdade é a
característica do julgamento de Deus. Seu caráter não permite que Se engane, e
seu julgamento não permite que use de mentiras para julgar. Deus não Se deixa
convencer por mentiras camufladas. A verdade se firma diante dEle!
Sua
Capacidade – “Ele mesmo julgará o mundo com justiça; exercerá juízo
sobre povos com retidão” (Sl 9:8). Deus pode julgar a todo o Mundo! Toda a raça
humana pode ser colocada diante de Deus e cada um receber o justo julgamento sem
qualquer sombra de enganos.
Estes três versículos não apenas mostram que Deus é o
Supremo Juiz no Tribunal que a Bíblia apresenta, mas também que não há apelos
ou o quê revogar em Seu julgamento.
A Bíblia diz que aquele que não crê no
Senhor Jesus, Seu Filho, já está condenado (Jo 3:18). Este julgamento é fiel e
irrevogável. Sem o Filho de Deus, você está perdido. Com o Filho de Deus, você
está salvo.
Lembre-se, caro amigo, está é uma verdade dita pelo Justo
Juiz: “Quem crê no Filho não é condenado …”
“Os
olhos do Senhor estão em todo lugar, contemplando os maus e os bons” (Pv 15:3)
/ Adriano Anthero/
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RENDEI
GRAÇAS
Eu, porém,
renderei graças ao Senhor, segundo a Sua justiça, e cantarei louvores ao nome
do Senhor Altíssimo. Sal 7:17.
É comum
agradecer por algo bom que lhe aconteceu, mas agradecer por um favor que não
recebeu? O salmista Davi diz: “renderei graças ao Senhor, segundo a Sua
justiça”. Ele não agradecia pelo que achava que era motivo de gratidão.
Agradecia segundo a “justiça” de Deus. E a justiça divina nem sempre é como a
justiça dos homens, porque “o homem vê o que está diante de seus olhos, mas o
Senhor vê o coração”.
Imagine o seu
filho no hospital, entre a vida e a morte, por causa de um acidente de
trânsito. Você acredita que Deus tem poder para salvar a vida dele. Então se
ajoelha e derrama sua alma perante o Senhor. Ora a noite toda. Chora e espera.
No dia seguinte, os médicos lhe dão a triste notícia de que seu filho faleceu.
Isso é motivo de gratidão? Por que Deus não o curou? Você não entende. Hoje
não. Nesta vida, talvez não. Mas uma coisa é certa. Nada acontece sem a
permissão divina. E Deus é um Deus justo. A Sua justiça sempre é para o seu
bem, embora você não compreenda. Isto é motivo de gratidão, a despeito de quão
difícil seja agradecer em circunstâncias adversas.
Quando o
salmista escreveu a mensagem de hoje, estava atravessando um momento tão
doloroso que o levou a pensar: “Se eu fiz aquilo o de que me culpam, que o
inimigo espezinhe no chão a minha vida!” Ele pensava que por trás de todo
aquele sofrimento tinha que haver um motivo. De alguma maneira, sentia-se
culpado. Porém, a despeito das dificuldades, agradecia a Deus porque sabia que
Deus nunca erra, Seus juízos são sempre justos e Ele sempre está no controle de
tudo o que acontece debaixo do sol.
Agradecer
significa reconhecer-se devedor. Em português, você diz: “Obrigado”, porque
sente-se na obrigação de devolver o favor. Neste contexto, o que Deus espera de
você? Nada, simplesmente que você confie nEle, que você acredite que Ele é o
seu Pai amoroso e que não o abandonou. Por isso, hoje, antes de iniciar a luta
da vida, diga em seu íntimo: “Eu, porém, renderei graças ao Senhor, segundo a
Sua justiça, e cantarei louvores ao nome do Senhor Altíssimo.”
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