Meditação Diária
A escola de oração da Bíblia
Philip Yancey
Falarei
na angústia do meu espírito. —Jó 7:11
Chamar a Deus e a nós como parceiros desiguais parece
brincadeira. Todavia, ao convidar-nos a fazer a obra do Seu reino aqui na
terra, Deus estabeleceu um tipo de parceria ou aliança um tanto desiquilibrada.
Deus nos delega funções que nos capacitam a escrever juntos a história, por
assim dizer. Está claro, a nossa sociedade tem um sócio dominante —semelhante a
uma parceria entre a Microsoft e um programador com curso do Ensino Médio.
Sabemos exatamente o que acontece quando os seres humanos
celebram parcerias desiguais: o parceiro dominante tende a jogar todo o seu
peso sobre o subordinado que geralmente permanece calado. Mas Deus, que não tem
razão de sentir-se ameaçado por nós, deseja ter conosco uma comunicação sólida
e honesta.
Às vezes me pergunto por que Deus valoriza tanto a
honestidade em nossas orações, ao ponto de suportar explosões injustas. Me
assusto com orações bíblicas que parecem murmurações. Jeremias reclamou a
respeito da injustiça (20:7-10); Habacuque acusou Deus por não ouvi-lo (1:2);
Jó admitiu: “E que nos aproveitará que lhe façamos orações?” (21:15). A Bíblia
nos ensina a orar com sincera honestidade.
Deus quer que nos aproximemos dele com nossas queixas. Se
vivermos fingindo sorrir mas por dentro sangrarmos, desonraremos a nossa
parceria. —PY
O melhor termômetro para sua temperatura espiritual é a
intensidade de suas orações. —Spurgeon
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