Vencendo o espírito de murmuração
Vencendo a murmuração
A maioria das pessoas teria
motivos mais que suficientes para estar satisfeita. Infelizmente, porém,
muitas não estão. Vivem descontentes, queixosas, mal-humoradas. São
abençoadas com vida e saúde, trabalho e sustento, família e amigos, mas acham
que tudo poderia ser melhor.
Aprendemos, na Bíblia, que a
murmuração é uma atitude ou sentimento que desagrada a Deus. Murmurar
significa queixar-se em voz baixa, lastimar-se, resmungar; censurar ou
repreender disfarçadamente e em voz baixa; dizer mal, maldizer ou conceber
mal juízo.
Causas, consequências e a cura para
a murmuração:
Natureza pecaminosa do homem.
“Por que, pois, se
queixa o homem vivente? Queixe-se cada um dos seus próprios pecados” (Lm 3.39). Esse versículo nos ensina que a insatisfação se enraíza na nossa
natureza pecaminosa. Judas, ao escrever sobre os falsos mestres e suas
impiedades, chama-os de homens ímpios e afirma que os tais são murmuradores e
descontentes (Jd v.16). A
natureza humana é por si mesma, insatisfeita e murmuradora.
Expectativas e desejos pessoais
são frustrados.
Há descontentamento quando a
pessoa imagina que acharia prazer nas coisas que lhe foram negadas ou
tiradas. O povo de Israel tinha o maná de Deus, que vinha do céu diariamente,
mas suspirava por peixes, pepinos, cebolas e melões, alimentos que recebiam
no Egito (Nm 11.1-6).
Incredulidade ou falta de
confiança em Deus.
Deus foi o responsável em tirar
o povo do Egito e conduzi-lo para uma terra deleitosa. No percurso, porém,
muitas dificuldades foram enfrentadas. Eles murmuravam todas as vezes que
enfrentavam uma situação difícil, mesmo sabendo o que Deus tinha feito no
passado. Quando os espias relataram sobre a visita que fizeram à terra
prometida, a qual deveria ser conquistada com a ajuda do Senhor, o povo
respondeu com incredulidade e murmuração (Nm 14.1-12).
Para vencer o pecado da
murmuração é preciso:
1.º – Jesus ser o seu Salvador e
Senhor da sua vida
Ele é a fonte de toda satisfação
pessoal. Jesus satisfaz as necessidades da alma. Ele declara: “Eu sou o
pão da vida; o que vem a mim jamais terá fome; e o que crê em mim jamais terá
sede” (Jo 6.35). A fome e a sede são usadas, aqui, para descrever
a necessidade do coração humano (Is 55.1-5).
2.º – Aprender a viver contente em toda a
situação
O apóstolo Paulo assim se expressou: “Digo isto, não por causa da pobreza, porque aprendi a
viver contente em toda e qualquer situação” (Fp 4.11). A
expressão “aprendi a viver” indica que o contentamento é algo que precisa ser
apreendido, principalmente, após a nossa conversão a Cristo. O “viver
contente” possui duas faces: a primeira é um estado de espírito e a segunda é
uma reação interior às circunstâncias da vida.
3.º – Entender que o contentamento, a alegria e a gratidão são mandamentos de Deus.
Ainda que não tenhamos
motivos circunstanciais para o contentamento, precisamos entender
que a satisfação é um mandamento de Deus que precisamos obedecer. Veja a
recomendação do apóstolo Paulo: “Fazei
tudo sem murmurações nem contendas” (Fp 2.14).
Tenha um coração agradecido por tudo àquilo que
Deus fez e está fazendo por você.
Texto de Romildo Lima de
Freitas. Adaptado
Dê
graças a Deus em todas as situações. A Bíblia diz em
1 Tessalonicenses 5:18 “Em tudo
dai graças; porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco.” Não
te esqueças de onde vêm as nossas bençãos. A Bíblia diz em Salmos 103:2 “Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e não te esqueças de
nenhum dos seus benefícios.”
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