Meditação Diária-
Caminhando com Jesus Cristo
Amor exige doação e sacrifício como o
de Jesus em nosso favor. Há preço a ser pago. Cristo pagou por nós
oferecendo-nos eternal redenção e deixou-nos o desafio: cada um tome a sua
cruz (Mat. 16.24); ou seja, estejamos prontos a caminhar a segunda milha se preciso for.
Medite no texto abaixo:
A Segunda Milha
George R.Knight
Se alguém te obrigar a andar uma milha, vai com ele duas.
Mateus 5:41
A figura de linguagem em nosso verso de
hoje é estranha para nós, mas bem conhecida entre os ouvintes de Jesus. A lei
romana dava a um soldado o direito de recrutar um civil para andar uma milha
romana carregando a mochila dele. A Palestina era um território ocupado; a
qualquer momento um judeu podia sentir no ombro o toque de uma lança romana e
saber que estava sendo coagido a servir os romanos. Isso foi o que aconteceu
com Simão Cireneu, quando foi coagido a carregar a cruz de Jesus.
A lei se destinava a aliviar o soldado,
mas era considerada vil porque fazia com que os oprimidos carregassem o
equipamento de seus opressores. Essa tarefa incitava o temperamento de muitos
judeus.
Aqui reaparece o radicalismo de Jesus.
Não só deviam seus seguidores carregar as cargas pela distância exigida, como
também deviam se oferecer para andar uma segunda milha, sem ressentimento. Jesus
está dizendo aos Seus seguidores que eles nunca devem resmungar por causa de
coisas pequenas. Devem cumprir seu dever com um sorriso mesmo que não estejam
sendo tratados com dignidade da qual se consideram merecedores. Os cristãos
devem jamais ser trabalhadores ineficientes, servos ressentidos, ou ajudantes
descorteses. Pelo contrário, os cristãos devem desempenhar toda tarefa com
alegria fazendo o melhor. Eles não defraudam nos impostos quando sentem o toque
da espada de lâmina larga do governo.
Todas as três ilustrações que temos
estudado em Mateus 5:39 a 41 salientam o mesmo ponto. As ilustrações de oferecer o outro lado do
rosto, entregar também a capa e andar uma segunda milha sugerem a crucifixão do
eu, o ponto central dos ensinos de Jesus. É a defesa do eu e seus direitos que
nos leva a assumir o papel de Deus e desforrar-nos contra erros supostos ou reais.
Jesus ilustrou isso em termos de nossa pessoa, nossas propriedades ou nosso
trabalho. Como cristãos, devemos renunciar a nossa defesa e sensibilidade
próprias. Se realmente assim fizermos, a Igreja será um lugar maravilhoso.
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