quarta-feira, 1 de maio de 2013

Espirito da Lei -MD- Romanos 7:7-9

Meditação Diária
Caminhando com Jesus Cristo
O Espírito da Lei
George R.Knight

Que diremos então? A lei é pecado? De modo nenhum! De fato, eu não saberia o que é pecado, a não ser por meio da lei. Pois, na realidade, eu não saberia o que é cobiça, se a lei não dissesse: “Não cobiçarás. ” Mas o pecado, aproveitando a oportunidade dada pelo mandamento, produziu em mim todo tipo de desejo cobiçoso. ... Mas quando o mandamento veio, o pecado reviveu, e eu morri. Romanos 7:7-9, NVI.


Paulo fora um homem orgulhoso. Era um fariseu entre os fariseus, um dos mais zelosos da sua seita. Se qualquer deles pudesse ter guardar a lei perfeitamente, esse teria sido Paulo.


Ele estava muito bem. Adorava a Deus de maneira suprema, não se inclinava aos ídolos nem tomava o nome de Deus em vão, e era cuidadoso em guardar as inúmeras regras a respeito da observância do sábado. Tampouco cometera adultério, roubara, ou dissera falso teste­munho. Afinal, concluíra, ele era uma pessoa bastante boa. Paulo ti­nha boas razões para ter certa presunção religiosa.


No entanto, ele viu a luz. Viu um mandamento “diferente”, aquele que diz. “Não cobiçarás”. De repente o pecado tomou uma nova forma. Afinal, esse pecado implica uma atitude mental e não um ato físico.


É verdade que ele evitara o próprio ato do roubo, do adultério e mm os mais, mas aqui Paulo, o fariseu, esbarrara no significado mais profundo da lei. A lei também tinha que ver com as atitudes.


"Não cobiçarás” atingiu Paulo como um raio. Ele começou a compreender o significado mais profundo da lei e sentiu-se, conforme as palavras de Isaías, “destruído”. Ou como o próprio Paulo coloca: “O pecado reviveu, e eu morri.”


Paulo podia ficar feliz com suas realizações enquanto estava lidando com a letra da lei, mas sua ilusão de conduta perfeita foi esmagada de uma vez por todas quando ele compreendeu a verdadeira profundidade da lei.


A experiência de Paulo deve ser também a nossa. A profundidade do pecado é revelado no espírito da lei e somos conduzidos até a cruz, onde também morremos para toda esperança em nós mesmos ou nas realizações próprias.

(Texto de George R.Knight)

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