Surpresos pela graça
Quando o Filho do homem vier em sua glória, com todos os anjos, assentar-se-á em seu trono na glória celestial. Todas as nações serão reunidas diante dele, e ele separará umas das outras como o pastor separa as ovelhas dos bodes. Mateus 25:31, 32, NVI
As três ilustrações apresentadas por Jesus em Mateus 25, as quais nos instruem sobre como estarmos prontos para a Sua segunda vinda, abrangem os principais aspectos da experiência cristã.
A terceira parábola, a maior de todas – na verdade, uma das mais longas de todas as parábolas de Jesus – enfatiza oCristianismo prático. Em última análise a nossa aprovação perante Deus dependerá não de nossa profissão, mas de nossas ações, da nossa consideração e ajuda aos elementos mais fracos da sociedade e da igreja.
"Assim descreveu Cristo aos discípulos, no Monte das Oliveiras, as cenas do grande dia do Juízo. E apresentou sua decisão como girando em torno de um ponto. Quando as nações se reunirem diante dEle, não haverá senão duas classes, e seu destino eterno será determinado pelo que houverem feito ou negligenciado fazer por Ele na pessoa dos pobres e sofredores.
Naquele dia, Cristo não apresentará aos homens a grande obra que Ele fez em seu benefício, ao dar a própria vida pela redenção deles. Apresenta a fiel obra que fizeram por Ele" (Ellen White, O Desejado de Todas as Nações, p. 637).
Aqueles a quem Cristo louva não são os pregadores famosos, os professores eruditos, e muito menos os líderes governamentais. Jesus elogia os homens e mulheres que alimentaram os famintos, deram de beber aos quem tinha sede, vestiram o nu, acolheram o estrangeiro, visitaram os doentes e os presos.
Então, o "aspecto essencial" do cristianismo, afinal, são as obras?
Sim – mas não a salvação pelas obras.
Observe a surpresa dos justos quando o Senhor os elogia por suas boas obras.
"Então os justos lhe responderão: 'Senhor, quando te vimos com fome e te demos de comer, ou com sede e te demos de beber? Quando te vimos como estrangeiro e te acolhemos, ou necessitado de roupas e te vestimos? Quando te vimos enfermo ou preso e fomos te visitar?' " (Mateus 25:37-39, NIV).
Os justos são ricos em obras de misericórdia, mas não estão conscientes desse fato. Tudo o que eles fizeram veio de um coração generoso, de um coração que não procura se exibir por meio das suas boas obras ou se comparar com os outros.
A graça esteve atuando nos justos. A graça produziu uma rica colheita de ações gentis e nobres. A graça tornou-os compassivos com os necessitados. A graça tornou-os semelhantes a Jesus.
E eles, agora, encontram-se surpresos pela graça.
ORAÇÃO
Senhor, pela Tua graça, dá-me um amor tão grande por Jesus que imitá-lo seja uma conseqüência e um prazer.
Autor: William G. Johnsson
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