Na estrada de Jericó
“Qual destes três você acha que foi o próximo do homem que caiu nas mãos dos assaltantes?” Lucas 10:36, NVI.
Você notou como Jesus toma a pergunta do advogado e a devolve para ele mesmo na parábola do bom samaritano?
O advogado perguntou a Jesus: "Quem é o meu próximo?" (Lucas 10:29). Mas depois de contar o que aconteceu na estrada de Jericó, Jesus perguntou ao advogado. "Qual destes três [o Sacerdote, o Levita, o Samaritano]... foi o próximo daquele que caiu nas mãos dos assaltantes?" (Versículo 36, NVI). Ou seja, em vez de quem é o meu próximo? A questão torna-se, quem age como próximo? Vemos aqui dois mundos religiosos completamente diferentes.
O primeiro mundo, assim como o advogado, procura justificar-se. Quer confinar a fé a um quadrado, soletrar o dever, definir a resposta certa para cada situação da vida. Diz o que deve ser feito em cada circunstância e busca justificar-se. Deus terá de receber em Sua morada eterna os cidadãos deste mundo, porque eles têm sido tão "bons".
O problema é que a estrada de Jericó atrapalha o plano. A religião da estrada de Jericó não se encaixa num quadrado. A estrada de Jericó é um mundo de ladrões e assaltantes, de furtos e assassinatos. É uma estrada feia, e a religião do advogado gostaria de poder fechar os olhos e descobrir que a estrada de Jericó foi apenas um sonho ruim.
Mas a estrada de Jericó é real, não um sonho. Então a religião do advogado, tentando resolver o dilema, pergunta: Quem é o meu próximo? A quem devo ajudar? Até que ponto devo me envolver?
O mundo dos Samaritanos não faz essa pergunta. Vê somente a necessidade humana –não a raça, cor, conta bancária, ou educação.
Na parábola, o bom samaritano representa Jesus. Representa também todos aqueles que seguem os passos de Jesus na estrada de Jericó.
Suspeito que a maioria das pessoas acha a religião do advogado mais confortável, porque querem justificar-se.
ORAÇÃO
Ó Jesus, Senhor da estrada de Jericó, ajuda-me a atender ao clamor do necessitado.
Autor: William G. Johnsson
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